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Prédio público de livramento vira alvo de vandalismo; PM investiga o ocorrido
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Da Redação
A Prefeitura de Nossa Senhora do Livramento registrou na ultimo domingo (22), um ataque criminoso contra um prédio público municipal. Trata-se do prédio onde abriga o Centro de Referência de Assistência Social (Cras). O fato provavelmente tenha ocorrido na noite do dia anterior, provocando inicio de incêndio em janelas e em uma das portas da unidade social. Parte do forro lateral do telhado derretei e caiu.
No primeiro momento se pensava em algum defeito elétrico na instalação de um dos ares-condicionados, mas ‘laudo técnico’ levantado no dia posterior apontou que a ação teve origem através de arremesso de uma substância inflamável, que provavelmente feita por terceiros, na tentativa de atear fogo no local. Manchas na parede evidenciam a tentativa.
“Não foi encontrada nenhuma inconformidade na instalação elétrica do Cras onde também foi averiguado e testado o bom funcionamento do ar-condicionado do setor que foi atingido pelo fogo”, descreve parte do documento técnico assinado pelo arquiteto e urbanista Luiz Paulo da Costa (CAU A58067-8).
De acordo com o técnico, a causa detectada num primeiro momento, “poderá ter sido causada por algum líquido inflamável atirado por terceiros.” O profissional teve todo um cuidado especial em demonstrar isso através de fotografias.
“Na manhã de domingo, assim que ficamos sabendo do ocorrido, registramos Boletim de Ocorrência (BO), junto a Polícia Militar para que outras providencias sejam tomadas”, alertou o coordenador do Cras André Luiz de Morais.
Vale ressaltar que o incidente não mudou a rotina de trabalho do Centro de Referência de Assistência Social livramentense. Claro, devido o novo coronavírus, os serviços socioassistenciais estão sendo pré-atendidos pelo telefone: (65) 3351-1229.
Foto: Prefeitura de Livramento
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Pescadores de Barra do Pari dizem que os peixes simplesmente sumiram
Conforme determinação governamental, a pesca amadora e profissional está proibida nos rios de Mato Grosso durante o período de defeso da piracema. O objetivo é proteger o período de reprodução das espécies e garantir o estoque pesqueiro para o futuro. No entanto, a despeito dessa normativa, há visível esvaziamento nos rios de todas as espécies
Antes fartas, as pescarias que aconteciam na comunidade rural Barra do Pari, em Cuiabá-MT, em épocas autorizadas pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente [à parte da piracema], há tempos estão minguadas. Os pescadores afirmam que têm buscado outras fontes alternativas de renda, pois os peixes simplesmente sumiram da área, dizem.
A comunidade Barra do Pari é um miolo rural incrustado no setor urbano da capital. Seu acesso é pelo bairro Santa Amália, quando a malha viária asfaltada – avenida da parte baixa do bairro – cede lugar a uma estrada cascalhada, repleta de buracos. Rusticidade que agrada os visitantes, praticamente descortinando um portal. O Rio Cuiabá está à direita, a menos de 100 metros, e mesmo da estradinha é possível ver o arvoredo que o circunda.
Para o vaqueiro Zezinho, antigo morador de Barra do Pari, pescador nas horas vagas, sua tralha de pesca já está até com teia de aranha, posto que não é utilizada há meses. O mesmo acontece com o tablado de pesca, hoje estrutura inservível.
“O rio está aí, sempre caudaloso, forte. Só os peixes é que sumiram. Parece que foram levados por um vendaval. Conheço pescador hábil que afirma estar desmotivado em descer até o rio para pescar, pois não consegue levar mais nada. Isso também acontece em outros trechos do Rio Cuiabá, inclusive no Pantanal afora. O pescado anda sumido, e a tendência é de desaparecer de vez. Situação muito difícil para os ribeirinhos, que dependem do peixe nosso de cada dia…”
Também Antônio, morador tradicional de Barra do Pari, dedica-se há anos apenas ao seu trabalho de zelador num dos condomínios do Santa Amália. Anteriormente, ele mantinha modesto comércio gastronômico na principal rua da comunidade, local frequentado maciçamente nos finais de semana.
“Foi uma boa época, pois tínhamos peixes com fartura. As pessoas aportavam no meu canto já pedindo algum pescado, assado ou cozido. Tínhamos ainda caldo de peixe, bolinho de peixe, etc… Infelizmente, os peixes foram escasseando, até desaparecer de vez. Fechei, então, o meu pequeno negócio e parti para outra função”.
É a mesma opinião de Francinaldo, pescador famoso na região de Barra do Pari, vizinho de Antônio. Sem meios termos, olhar incisivo, ele dispara:
“Peixes?! Que peixes? Nem adianta ficar horas e horas com anzol n’água, pois não conseguir pescar nada. Nunca pensei que Barra do Pari pudesse registrar isso”, lamenta.
Independente do sumiço dos peixes, vale uma esticada turística a Barra do Pari. É uma incursão rural instantânea. Tem até curral e gado disperso pela estrada, além de igrejinha que sedia festas populares anualmente.
POR JCQ
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