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Portaria regulamenta o uso do Kit Covid-19 para pacientes com sintomas iniciais da doença

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Da Redação.

Foi publicada no Diário Oficial de Conta, que circulou na última segunda-feira (29), a Portaria Nº 053/2020, da Secretaria Municipal de Saúde, que regulamenta o uso do Kit Covid-19 nas unidades de saúde do município. De acordo com o documento, os medicamentos serão disponibilizados nas unidades da Atenção Básica e Secundária (UBS, ESF, UPAs e Policlínicas), mediante prescrição médica e disponibilidade dos medicamentos na rede.

A portaria estabelece que a prescrição dos medicamentos contidos no kit fica a critério do médico e consentimento do paciente. “É importante ressaltarmos que os médicos não são obrigados a receitarem o kit. Cada profissional tem a liberdade de prescrever o medicamento que achar mais indicado”, explicou o secretário-adjunto de Assistência em Saúde de Cuiabá, Luiz Gustavo Raboni Palma.

O Kit Covid-19 será composto pelos medicamentos Azitromicina, Ivermectina e um analgésico/antitérmico. “Apesar de não termos estudos que garantam a real eficiência destes medicamentos no combate ao novo coronavírus, alguns comprovaram eficácia in vitro com redução da multiplicação viral do coronavírus. Além disso, foram observados resultados positivos em várias localidades onde os medicamentos foram implantados precocemente. Tendo em vista a necessidade da adoção de medidas urgentes para o controle e contenção de riscos à saúde, a Secretaria de Saúde decidiu adotar a utilização”, explicou Palma.

Os médicos que receitarem o Kit Covid-19 para seus pacientes, deverão orientá-los a ler e assinar um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) para o uso dos medicamentos como tratamento sem comprovação da eficácia no combate à Covid-19.

Foto: Reprodução.

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Primeira-dama de MT critica liberação de autor de crime bárbaro

Virginia Mendes manifesta indignação após decisão judicial que autorizou liberação de homem que arrancou coração da tia em 2019

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Reprodução / Redes sociais

A primeira-dama de Mato Grosso, Virginia Mendes, manifestou repúdio à decisão judicial que autorizou a saída de Lumar Costa da Silva, de 34 anos, do hospital psiquiátrico em Cuiabá. O homem ficou conhecido nacionalmente após assassinar e arrancar o coração da própria tia em 2019, na cidade de Sorriso (MT).

Nas redes sociais, Virginia classificou a liberação como um choque à memória coletiva e à confiança na Justiça. “Com profunda indignação e perplexidade recebo a notícia da liberação de um homem que cometeu um crime brutal e chocante, que ainda dói na memória de todos nós”, afirmou. A primeira-dama também questionou o sistema jurídico: “Como podemos falar em segurança e justiça diante de uma decisão como essa?”

Virginia destacou que, mesmo com laudos que apontam estabilidade clínica, o risco permanece evidente. “Essa decisão assusta. Abala a confiança da sociedade nas instituições e escancara o quanto ainda precisamos lutar por leis mais firmes e pela proteção da vida”, completou.

A decisão foi assinada pelo juiz Geraldo Fernandes Fidelis Neto, com base em pareceres médicos que apontam que Lumar está estável e não precisa mais de internação. Ele seguirá tratamento ambulatorial no CAPS de Campinas (SP), com restrições severas: não pode sair da cidade sem autorização judicial, frequentar locais como casas noturnas ou consumir álcool e drogas.

O crime chocou o país. Em julho de 2019, Lumar matou a tia Maria Zélia da Silva, de 55 anos, e entregou o coração da vítima para uma das filhas dela. À época, confessou o crime e declarou: “Matei e não me arrependo. Eu ouço o universo, o universo fala comigo sempre e me disse: mata ela logo, ela tem que morrer.”

Antes de chegar a Mato Grosso, o autor já havia tentado matar a própria mãe em Campinas (SP). Mesmo considerado perturbado e perigoso, o sistema judicial agora opta por um modelo de liberdade assistida — decisão que reacende o debate sobre segurança, saúde mental e a responsabilidade do Estado diante de crimes de extrema crueldade.

“Não podemos normalizar a barbárie”, concluiu Virginia Mendes em tom de alerta à sociedade.

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