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Ponte de Santana é o primeiro passo para novo rodoanel entre Cuiabá e Várzea Grande
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Bairros São Gonçalo Beira Rio e Carrapicho são contemplados com ‘pacote’ de obras nas áreas de infraestrutura e educação no Jubileu dos 150 anos de Várzea Grande
Da Redação
Neste sábado (13), antevéspera do aniversário de 150 anos de Fundação de Várzea Grande, a comunidade do São Gonçalo Beira Rio e Carrapicho comemoram o resgate de sua tradição e cultura com o retorno do acesso e interligação com as comunidades da região. Mais de 4 mil moradores vão se beneficiar nesse primeiro momento com a nova ponte em concreto armado que foi entregue nesta manhã pela prefeita Lucimar Sacre de Campos.
A obra que hoje apenas tira comunidades de um isolamento de quase oito anos, promete ser uma obra de futuro, sendo o pontapé inicial para a construção de um novo rodoanel já projetado para interligar Cuiabá e Várzea Grande, a partir da região do Coxipó com acesso pela Ponte Sérgio Motta, na Capital, até a rodovia dos Imigrantes, em Várzea Grande, de onde os motoristas terão a opção de cortar as cidades e atingir o sul e norte do Estado.
Além disto, o acesso a qualquer região de Várzea Grande, poderá ser feito de forma mais rápida, eficiente e econômica, evitando as grandes avenidas como a FEB e a Miguel Sutil que estão com sua capacidade de trânsito esgotadas.
Com recursos próprios foram investidos R$ 600 mil para execução da ponte, uma monovia de 20 metros e 5,5 metros de largura. Antes dela não havia interligação sobre o córrego de Santana, apenas um desvio para pedestres.
A prefeita Lucimar Sacre de Campos, durante o ato de entrega da ponte, assinou ainda a ordem de serviços para execução do projeto de pavimentação asfáltica interligando aos bairros São Gonçalo Beira Rio e Carrapicho e lançou as obras de reconstrução total da nova Escola Municipal de Educação Básica (EMEB) ‘Antônio Lino de Campos’, também beneficiando as duas comunidades.
“Chegou ao fim o isolamento de quase oito anos da comunidade do São Gonçalo Beira Rio e Carrapicho, que por falta de uma ponte, um acesso que interligasse a comunidade ao resto da cidade, estava privada de segurança, atendimento à saúde, educação e até mesmo, inibindo a continuidade da vocação econômica local, enraizada na cultura que passou de geração para geração, baseada na pesca e na horticultura, uma ação de apenas 48 dias, do projeto à conclusão das obras resgatou a tradição de toda uma história que se confunde com a com a própria historia de fundação do Município”, pontuou a prefeita.
Ex-prefeito de Várzea Grande por três mandatos, ex-governador e ex-senador, Jayme Campos frisou que os investimentos na região resgatam um compromisso de décadas. Ele ainda anunciou que o governador Pedro Taques lança ainda em 2017, as obras da nova ponte que vai aproximar ainda mais Várzea Grande e Cuiabá, pois essa nova ponte será justamente na região que contempla o Grande Cristo Rei e interliga a cidade a Capital, mais precisamente com os bairros Parque Cuiabá e Parque Atalaia.
“Estamos pensando a Várzea Grande do amanhã, com qualidade de vida e com planejamento, para se evitar o crescimento desordenado. Temos uma cidade que precisa crescer para se desenvolver, mas não pode fazê-lo sem um ordenamento, sob pena de termos mais problemas no futuro, por isso, tudo tem sido feito com planejamento e que racionalize as despesas públicas sem criar obstáculos ou problemas para o Poder Público e para a população”, disse o secretário municipal de Assuntos Estratégicos, Jayme Campos.
A prefeita destacou ainda a importância do resgate da credibilidade da gestão municipal e apontou que atua em todos os sentidos, desde a garantia do mais legítimo direito de ir e vir das pessoas, passando pela unidade escolar que no passado foi a responsável pela educação de todos os moradores da região e que agora voltará a receber filhos e netos dessa geração, assegurando a dignidade, o respeito e o direito à educação.
“Vamos, ainda neste mês, dar sequência ao nosso projeto de reconstrução de escolas. Já fizemos isso em oito unidades e essa será a primeira unidade do campo a ser totalmente reformada, atendendo aos padrões do Ministério da Educação”.
Serão investidos em parceria (recursos próprios e federal), cerca de R$ 1 milhão para a reconstrução da unidade que contará com quatro salas de aulas, para atender cerca de 120 alunos da Educação Infantil às séries iniciais do Ensino Fundamental.
ECONOMIA – Moradores antigos como ‘seo’ Lindemberg Lima, que possui um pesqueiro a 600 metros da ponte e seu Davino Campos, que é um pescador tradicional, disseram que a ponte vai mudar a vida deles a partir de agora. A logística de acesso vai permitir o fomento da atividade, pois haverá a certeza de escoar a produção e no caso do ‘seo’ Davino, de que o cliente vai vir atrás do peixe.
“Existem várias famílias aqui que trabalham, vivem da venda do peixe e geram emprego através da piscicultura. A ponte de madeira deixou de existir há anos, na cheia do rio o córrego impedia o acesso e a única forma de chegar ao resto da cidade era andando mais de 4 quilômetros pela Avenida 31 de Março. O cliente não vinha ate a gente e muitos de nós não tinham como sair com a produção”, explicou Lindemberg.
Participaram dos atos desta manhã o vice-prefeito, José Hazama, secretários municipais, vereadores, lideranças comunitárias, moradores dos bairros São Gonçalo Beira Rio e Carrapicho.
EMENDAS FEDERAIS – Presente ao evento, o dpeutado federal Valtenir Pereira assegurou que vai trabalhar junto aos demais deputados federais e senadores que formam a bancada federal de Mato Grosso para a apresentação de emendas parlamentares que assegurem recursos para as obras em favor das comunidades daquela determinada região.
“As obras serão fundamentais para a região, mas serão muito mais importantes para os dois maiores municípios de Mato Grosso que passam a ter mais uma opção de acesso, lembrando que facilidade representa economia para a população e para a administração pública
Fonte: Secom – VG
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Pescadores de Barra do Pari dizem que os peixes simplesmente sumiram
Conforme determinação governamental, a pesca amadora e profissional está proibida nos rios de Mato Grosso durante o período de defeso da piracema. O objetivo é proteger o período de reprodução das espécies e garantir o estoque pesqueiro para o futuro. No entanto, a despeito dessa normativa, há visível esvaziamento nos rios de todas as espécies
Antes fartas, as pescarias que aconteciam na comunidade rural Barra do Pari, em Cuiabá-MT, em épocas autorizadas pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente [à parte da piracema], há tempos estão minguadas. Os pescadores afirmam que têm buscado outras fontes alternativas de renda, pois os peixes simplesmente sumiram da área, dizem.
A comunidade Barra do Pari é um miolo rural incrustado no setor urbano da capital. Seu acesso é pelo bairro Santa Amália, quando a malha viária asfaltada – avenida da parte baixa do bairro – cede lugar a uma estrada cascalhada, repleta de buracos. Rusticidade que agrada os visitantes, praticamente descortinando um portal. O Rio Cuiabá está à direita, a menos de 100 metros, e mesmo da estradinha é possível ver o arvoredo que o circunda.
Para o vaqueiro Zezinho, antigo morador de Barra do Pari, pescador nas horas vagas, sua tralha de pesca já está até com teia de aranha, posto que não é utilizada há meses. O mesmo acontece com o tablado de pesca, hoje estrutura inservível.
“O rio está aí, sempre caudaloso, forte. Só os peixes é que sumiram. Parece que foram levados por um vendaval. Conheço pescador hábil que afirma estar desmotivado em descer até o rio para pescar, pois não consegue levar mais nada. Isso também acontece em outros trechos do Rio Cuiabá, inclusive no Pantanal afora. O pescado anda sumido, e a tendência é de desaparecer de vez. Situação muito difícil para os ribeirinhos, que dependem do peixe nosso de cada dia…”
Também Antônio, morador tradicional de Barra do Pari, dedica-se há anos apenas ao seu trabalho de zelador num dos condomínios do Santa Amália. Anteriormente, ele mantinha modesto comércio gastronômico na principal rua da comunidade, local frequentado maciçamente nos finais de semana.
“Foi uma boa época, pois tínhamos peixes com fartura. As pessoas aportavam no meu canto já pedindo algum pescado, assado ou cozido. Tínhamos ainda caldo de peixe, bolinho de peixe, etc… Infelizmente, os peixes foram escasseando, até desaparecer de vez. Fechei, então, o meu pequeno negócio e parti para outra função”.
É a mesma opinião de Francinaldo, pescador famoso na região de Barra do Pari, vizinho de Antônio. Sem meios termos, olhar incisivo, ele dispara:
“Peixes?! Que peixes? Nem adianta ficar horas e horas com anzol n’água, pois não conseguir pescar nada. Nunca pensei que Barra do Pari pudesse registrar isso”, lamenta.
Independente do sumiço dos peixes, vale uma esticada turística a Barra do Pari. É uma incursão rural instantânea. Tem até curral e gado disperso pela estrada, além de igrejinha que sedia festas populares anualmente.
POR JCQ
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