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Policiais são elogiados por trabalho bem executado em grandes apreensões de drogas

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Da Redação

O comandante-geral da Polícia Militar, coronel Jonildo José de Assis, prestou elogio formal nesta sexta-feira (17.01) a nove policiais de unidades do 4º Comando Regional de Rondonópolis que em duas ações distintas realizadas este mês apreenderam 342 quilos de drogas, maconha e pasta base de cocaína.

Na primeira operação, no dia 7, no Parque Universitário, em Rondonópolis (212 km de Cuiabá), uma equipe de Força Tática apreendeu 300 quilos de maconha e porções de pasta base dentro de um trator e no fundo falso da carroceria de uma caminhonete. Nessa ação, atuaram o tenente João Felipe Queiroz de Melo, o subtenente Francisco José Matias e os soldados Rogério Mamede de Araújo e Roniel Ferreira Bispo.

Na segunda apreensão, no dia 10, em um trabalho conjunto do Pelotão da PM em Alto Garças (357 km de Cuiabá) e Polícia Rodoviária Federal foram 39 tabletes de cocaína, totalizando 42,5 quilos. O tenente Murilo Bezerra Moraes, os sargentos Artur Porfírio da Silva e João Victor Zorron Soares e os soldados Adriano Galdino Barbosa e José Fernando Santos Lima estavam à frente ação.

Há 26 anos na carreira, 10 deles servindo na Força Tática, essa é a primeira vez que o subtenente Francisco José Matias é chamado para receber um elogio formal, um documento impresso que não ficará restrito a anotação na ficha funcional. “Estou me sentido agradecido e renovado espiritual e profissionalmente para continuar combatendo o tráfico de droga e outras formas de violência”, resumiu.

Formado em Matemática e com especialização em Química pela UFMT, campus Rondonópolis, o único de sua turma a se formar no tempo regular do curso, o subtenente Matias chegou a atuar como professor, porém escolheu dedicar-se exclusivamente à carreira policial.

Para ele, somente quem está no dia a dia do combate à violência sabe o valor de um elogio como esse, do reconhecimento profissional dentro da instituição militar. Matias disse que sabe que é função dele e de todos os policiais é trabalhar pela segurança da sociedade, mas receber um elogio do comandante-geral é a indicação de que está no caminho certo.

Para o comandante-geral, o reconhecimento é devido, é uma maneira de valorizar a dedicação, o compromisso, a ética e todos os valores que representam a essência da missão policial. Assis observou que o policial militar precisa de referências e pode encontrá-las nas atitudes do colega de profissão e nos atos da instituição que integra.

Do ato de entrega dos elogios participaram também o subchefe de Estado Maior coronel Wankley Rodrigues, o comandante do 4º Comando Regional coronel Wilker Sodré, o comandante do 5º Batalhão, tenente-coronel Cândido, e o coordenador de Comunicação e Marketing da PM, tenente-coronel Dias.

Foto: Sd Luiz/PMMT

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Primeira-dama de MT critica liberação de autor de crime bárbaro

Virginia Mendes manifesta indignação após decisão judicial que autorizou liberação de homem que arrancou coração da tia em 2019

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Reprodução / Redes sociais

A primeira-dama de Mato Grosso, Virginia Mendes, manifestou repúdio à decisão judicial que autorizou a saída de Lumar Costa da Silva, de 34 anos, do hospital psiquiátrico em Cuiabá. O homem ficou conhecido nacionalmente após assassinar e arrancar o coração da própria tia em 2019, na cidade de Sorriso (MT).

Nas redes sociais, Virginia classificou a liberação como um choque à memória coletiva e à confiança na Justiça. “Com profunda indignação e perplexidade recebo a notícia da liberação de um homem que cometeu um crime brutal e chocante, que ainda dói na memória de todos nós”, afirmou. A primeira-dama também questionou o sistema jurídico: “Como podemos falar em segurança e justiça diante de uma decisão como essa?”

Virginia destacou que, mesmo com laudos que apontam estabilidade clínica, o risco permanece evidente. “Essa decisão assusta. Abala a confiança da sociedade nas instituições e escancara o quanto ainda precisamos lutar por leis mais firmes e pela proteção da vida”, completou.

A decisão foi assinada pelo juiz Geraldo Fernandes Fidelis Neto, com base em pareceres médicos que apontam que Lumar está estável e não precisa mais de internação. Ele seguirá tratamento ambulatorial no CAPS de Campinas (SP), com restrições severas: não pode sair da cidade sem autorização judicial, frequentar locais como casas noturnas ou consumir álcool e drogas.

O crime chocou o país. Em julho de 2019, Lumar matou a tia Maria Zélia da Silva, de 55 anos, e entregou o coração da vítima para uma das filhas dela. À época, confessou o crime e declarou: “Matei e não me arrependo. Eu ouço o universo, o universo fala comigo sempre e me disse: mata ela logo, ela tem que morrer.”

Antes de chegar a Mato Grosso, o autor já havia tentado matar a própria mãe em Campinas (SP). Mesmo considerado perturbado e perigoso, o sistema judicial agora opta por um modelo de liberdade assistida — decisão que reacende o debate sobre segurança, saúde mental e a responsabilidade do Estado diante de crimes de extrema crueldade.

“Não podemos normalizar a barbárie”, concluiu Virginia Mendes em tom de alerta à sociedade.

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