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Policiais que capturaram fugitivo a nado recebem homenagem do Comando Geral

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Da Redação

 

Três policiais da 12ª Companhia da PM de Barra do Bugres (7º Comando Regional) receberam nesta quarta-feira (07.06) uma homenagem como ‘Destaque Policial’ por terem capturado um fugitivo a nado no Rio Paraguai.

A homenagem, concretizada em um diploma, foi entregue pelo coronel Heverton Mourett, comandante geral adjunto da Polícia Militar. No ato também estavam presentes o tenente-coronel Wesney de Castro Sodré, comandante do 7ºCR(Comando Regional) , com sede em Tangará da Serra, e o major Pedro Miguel de Sousa, comandante da 12ª Cia.

Os policiais em destaque são o cabo Jhon Weine Gomes dos Santos e os soldados Antônio Evandro Lima Vieira e Wanderley Ramos de Oliveira Andrade e Silva, este último pulou no rio para prender o criminoso.

Segundo o soldado Oliveira, a decisão de se jogar no rio surgiu diante da recusa do fugitivo de se entregar, o que estava dificultando a ação policial. Mesmo de farda e coturno e coturno, Oliveira nadou até alcançar Laercio de Oliveira, 42 anos, condenado a 10 anos de prissão. Essa, conforme o soldado, é a ocorrência mais inusitada que atendeu em seis anos de carreira policial.

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Oliveira é natural de Mato Grosso do Sul, mas mora há décadas em Mato Grosso, onde ingressou na PM por meio de concurso. A formação para atividade policial ele fez no polo de ensino de Tangará da Serra. Já trabalhou no município de Denise e agora está lotado na 12º Cia de Barra do Bugres. Para ele, receber esta homenagem é uma forma de reconhecimento e incentivo, além de grande orgulho para sua família.

Para o major Pedro Miguel da Sousa, comandante da 12º Cia, a ação dos policiais militares é de grande importância para a instituição, pois passa para a população a sensação de que a Polícia Militar, independente dos desafios, está fazendo o seu trabalho da melhor forma possível.

O CASO

A ação aconteceu na última sexta-feira (02.06), quando policiais da 12ª Companhia da PM de Barra do Bugres prenderam dentro do Rio Paraguai o suspeito Laércio de Oliveira, 42, condenado a 10 anos de reclusão. A guarnição da PM fazia rondas pela cidade quando flagrou o suspeito em atitude duvidosa.

Quando os policiais se aproximaram e tentaram abordá-lo, ele saiu correndo e se jogou no rio. A nado, fugia na direção da margem oposta ao ponto onde a guarnição policial estava parada.

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Laércio está condenado a 10 anos e 10 dias de reclusão pela 2ª Vara da Comarca de Cáceres, Mato Grosso. Sete anos e 10 dias são por assalto (artigo 157) e três anos por furto qualificado (artigo 155). Pela comarca de Barra do Garças o homem possui um mandado de prisão em aberto em seu desfavor.

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Partiu hoje um amigo querido: José Arley Lopes

Amigos nunca partem: apenas se desligam temporariamente do nosso convívio…

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Imagine alguém sempre bem-humorado, dotado de perspicácia para perceber detalhes que passam ao largo da maioria das pessoas; imagine, na sequência, um sujeito com firme disposição solidária, como se cumprisse plantão permanente, zeloso pelo bem dos amigos e parentes…

Complementem tal busca imaginária ao visualizá-lo colocando apelidos marcantes naqueles com os quais interage cotidianamente. Acréscimo importante.

Mais ainda: transformem o improvável vivente em um ser humano excepcional, preocupado em ir à luta com o intuito de sobreviver dignamente. Imaginaram?

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Pessoas assim existem, sim, por maior que sejam as dúvidas! E uma delas partiu hoje. Trata-se do meu companheiro de longos anos de convívio em Montes Claros-MG, José Arley Lopes.

Há anos, de forma intensiva, José Arley lutava contra um câncer impiedoso, doença originária da próstata.

Após se alastrar pelo corpo do amigo, o câncer conseguiu vencer a longa queda de braço travada entre a vida e a morte, levando Arley a descansar precocemente.

José Arley foi daqueles amigos inesquecíveis, apesar de décadas de desencontro físico. Mas nunca deixou de fazer parte das minhas lembranças dos tempos felizes de MOC. Tantas noites e dias divertidos!

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Parece que ainda o vejo andando sorridente pela Praça da Matriz, rumo à antiga casa de dona Ana Lopes. E já chamava os conhecidos por apelidos arquitetados ladinamente…

Tais apelidos – tema que já abordei no FACEBOOK – vão permanecer incólumes. O amigo José Arley possuía o dom de apelidar implacavelmente quem quer que fosse.

Incrível como conseguia escolher nomes improváveis, mas todos pegavam que nem cola bombástica, para desespero das vítimas. A relação é bem extensa em Montes Claros…

Também não escapei de ser apelidado: ao me encontrar nas ruas, antes mesmo do tradicional aperto de mãos, Arley ensaiava gestos de golpes de Kung Fu, alusão ao esporte de karatê que eu praticava na época, idos dos anos 70.

“Iôoo, Iáaa” – gritava alto. Daí, pra ser apelidado de “João Iô”, foi um pulo…

Meu pai também entrou na incessante roda de troca-nome: “Carlão Rapadura”. Meu irmão mais velho, José Antônio, passou a ser “Popotinha”.

Certos apelidos aos parentes eram comentados apenas às escondidas, em função do humor limitado das vítimas.

Enquadra-se nessa lista os saudosos Vicente e Moacir Lopes, tios de J.A, e também sisudas tias. Nem arrisco mencionar seus nomes…

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Alguns primos também penam com apelidos emplacados pelo amigo José Arley: é o caso dos irmãos Ricardo (“Jegaço”) e Vinícius Lopes (“Pela Jegue”).

Nem sei exatamente como, o próprio José Arley ganhou apelido estratosférico: “Zé Bucânia”. Suspeito que ele mesmo tenha se apelidado…

José Arley ainda protagonizou passeios memoráveis no Pentáurea Clube, igualmente garantindo almoço grátis no clube campestre e outras mordomias.

Para tanto, fez amizade com garçons e dirigentes do balneário. Até hoje tenho saudades daquela comida deliciosa…

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Enfim, é mais um companheiro que parte, e confesso ser difícil me conformar com isso. Só desejo que continue [no plano celestial] a encantar os novos amigos com seu jeitão irônico e tão simpático: não tenho dúvidas de que o Paraíso é sua próxima parada!

Quanto à Praça Doutor Chaves, a popular Praça da Matriz, por onde José Arley andava costumeiramente, ganhou, a partir de hoje, mais um anjo de luz a perambular pelas suas alamedas…

João Carlos de Queiroz, jornalista

 

 

 

 

 

 

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