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Policiais da 2ª Delegacia do Capital entregam doações ao Lar dos Idosos

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Da Redação

 

Em menos de 24 horas, servidores da 2ª Delegacia de Polícia da Capital (Carumbé) fizeram uma mobilização para arrecadar doações que beneficiaram 80 idosos do Lar Bom Jesus de Cuiabá. Além da entrega de roupas e utensílios de higiene, a ação, realizada na tarde de sexta-feira (07.12), proporcionou aos moradores do local, momentos de descontração com música, lanche, atenção e carinho.

A ação solidária foi uma iniciativa do delegado titular da 2ª DP, Walfrido Franklim do Nascimento, que foi tocado emocionalmente, na quinta-feira (06.12) quando compareceu ao abrigo, para doar cadeira de rodas, andador, cadeira de banho, que pertenciam a sua mãe que faleceu no último dia 20 de novembro.

“Essa ação não foi planejada. Eu passei em frente ao abrigo muitas vezes, mas o local nunca tinha prendido minha atenção. Foi quando eu vim para doar os bens da minha mãe, que imediatamente me veio a ideia de mobilizar os servidores da delegacia para angariar os utensílios necessários para os cuidados dos idosos”, disse.

A ideia foi muito bem recebida por todos os servidores da delegacia, que se mobilizaram e em menos de 24 horas, conseguiram reunir uma grande quantidade de doações, entre roupas e utensílios de higiene. Mesmo os servidores que não puderam comparecer ao Lar, na tarde de sexta-feira (07), por conta do trabalho na delegacia, contribuíram com as doações. A ação também foi prestigiada pelo diretor metropolitano, Anderson Veiga. 

Walfrido explica que todas as doações são bem-vindas para auxiliar o cuidado com os moradores do abrigo, e até mesmo as roupas que não servem para os idosos, são destinadas para um bazar, em que as vendas são revertidas em favor da casa.

Os servidores também fizeram uma cota para proporcionar um lanche especial para os moradores do abrigo e o delegado convidou um cantor para tocar para os idosos. “É um momento não só para oferecer as doações materiais, mas para doar nosso tempo, nosso carinho aos que estão aqui. O lar abriga 80 idosos, cada um com uma história, e com muito para nos ensinar”, disse o delegado.

O tesoureiro do Abrigo Bom Jesus, Juliano Cordeiro, disse que as doações representam a sobrevivência da instituição. “Há 78 anos que o abrigo existe e sobrevive com apoio das doações vindas da sociedade. Aqui os idosos recebem apoio em questões de nutrição, enfermagem, assistência social e psicólogos, além das alimentações diárias e todos os cuidados necessários”, destacou.

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Primeira-dama de MT critica liberação de autor de crime bárbaro

Virginia Mendes manifesta indignação após decisão judicial que autorizou liberação de homem que arrancou coração da tia em 2019

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Reprodução / Redes sociais

A primeira-dama de Mato Grosso, Virginia Mendes, manifestou repúdio à decisão judicial que autorizou a saída de Lumar Costa da Silva, de 34 anos, do hospital psiquiátrico em Cuiabá. O homem ficou conhecido nacionalmente após assassinar e arrancar o coração da própria tia em 2019, na cidade de Sorriso (MT).

Nas redes sociais, Virginia classificou a liberação como um choque à memória coletiva e à confiança na Justiça. “Com profunda indignação e perplexidade recebo a notícia da liberação de um homem que cometeu um crime brutal e chocante, que ainda dói na memória de todos nós”, afirmou. A primeira-dama também questionou o sistema jurídico: “Como podemos falar em segurança e justiça diante de uma decisão como essa?”

Virginia destacou que, mesmo com laudos que apontam estabilidade clínica, o risco permanece evidente. “Essa decisão assusta. Abala a confiança da sociedade nas instituições e escancara o quanto ainda precisamos lutar por leis mais firmes e pela proteção da vida”, completou.

A decisão foi assinada pelo juiz Geraldo Fernandes Fidelis Neto, com base em pareceres médicos que apontam que Lumar está estável e não precisa mais de internação. Ele seguirá tratamento ambulatorial no CAPS de Campinas (SP), com restrições severas: não pode sair da cidade sem autorização judicial, frequentar locais como casas noturnas ou consumir álcool e drogas.

O crime chocou o país. Em julho de 2019, Lumar matou a tia Maria Zélia da Silva, de 55 anos, e entregou o coração da vítima para uma das filhas dela. À época, confessou o crime e declarou: “Matei e não me arrependo. Eu ouço o universo, o universo fala comigo sempre e me disse: mata ela logo, ela tem que morrer.”

Antes de chegar a Mato Grosso, o autor já havia tentado matar a própria mãe em Campinas (SP). Mesmo considerado perturbado e perigoso, o sistema judicial agora opta por um modelo de liberdade assistida — decisão que reacende o debate sobre segurança, saúde mental e a responsabilidade do Estado diante de crimes de extrema crueldade.

“Não podemos normalizar a barbárie”, concluiu Virginia Mendes em tom de alerta à sociedade.

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