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Policia Militar mata traficante e apreende carregamento de droga

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Ao todo, 108 tabletes de pasta-base foram apreendidos; suspeito tentou fugir pulando muro

Da Redação

 

Um traficante de 27 anos, identificado pelas iniciais R.M.R.O., foi morto por policiais da Rondas Ostensivas Tático Móvel (Rotam), na tarde de sexta-feira (16) em Cuiabá, durante operação de combate ao tráfico.

Ao todo, foram presos cinco homens e apreendidos 108 tabletes de pasta-base de cocaína, que estavam distribuídoss em carros e casas dos suspeitos. A droga está avaliada em R$ 1 milhão.

Conforme o boletim de ocorrência, os policiais estavam no Bairro Jardim Industriário, quando receberam uma denúncia anônima de que um carregamento de pasta-base chegaria ao Bairro Nova Esperança, vindo de São José de Quatro Marcos.

O denunciante informou ainda que a droga ficaria em posse de J.E.S., que estaria vendendo cocaína na região.

Ao chegar no endereço, os policiais encontraram o suspeito A.S.S. em frente da casa. Ao perceber a presença da viatura, ele imediatamente entrou no imóvel.

A PM também entrou então na residência e, de imediato, encontrou uma Kombi, parcialmente desmontada, na garagem. No interior do veículo havia caixas de madeira, contendo vários tabletes de pasta-base.

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Durante abordagem, R.M.R.O. tentou fugir pulando o muro. Ele ainda fez alguns disparos. Os policiais atiraram de volta e atingiram R., que foi encaminhado até a Unidade de Pronto Atendimento do Bairro Pascoal Ramos. Ele não resistiu e acabou falecendo logo depois.

Em revista pessoal a J.E.S., foi encontrada ainda a chave de um Siena, estacionado em um lava-jato do bairro. Os policiais encontraram no interior do carro mais tabletes de pasta-base. Após nova diligência, foram apreendidos na casa de outro suspeito, O.P.S., cinco tabletes.

O suspeito V.G.V. relatou aos policiais que saiu de São José de Quatro Marcos de madrugada acompanhando o carregamento e que receberia R$ 1 mil para atuar como “batedor”, ou seja, ir na frente do carregamento para identificar a presença de barreiras policiais. Ao chegar na Capital, foi contratado pelos outros traficantes para que distribuísse a droga na região, serviço pelo qual receberia mais R$ 5 mil.

Todos os suspeitos foram encaminhados à Delegacia. A Polícia Civil investiga o caso.

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Partiu hoje um amigo querido: José Arley Lopes

Amigos nunca partem: apenas se desligam temporariamente do nosso convívio…

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Imagine alguém sempre bem-humorado, dotado de perspicácia para perceber detalhes que passam ao largo da maioria das pessoas; imagine, na sequência, um sujeito com firme disposição solidária, como se cumprisse plantão permanente, zeloso pelo bem dos amigos e parentes…

Complementem tal busca imaginária ao visualizá-lo colocando apelidos marcantes naqueles com os quais interage cotidianamente. Acréscimo importante.

Mais ainda: transformem o improvável vivente em um ser humano excepcional, preocupado em ir à luta com o intuito de sobreviver dignamente. Imaginaram?

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Pessoas assim existem, sim, por maior que sejam as dúvidas! E uma delas partiu hoje. Trata-se do meu companheiro de longos anos de convívio em Montes Claros-MG, José Arley Lopes.

Há anos, de forma intensiva, José Arley lutava contra um câncer impiedoso, doença originária da próstata.

Após se alastrar pelo corpo do amigo, o câncer conseguiu vencer a longa queda de braço travada entre a vida e a morte, levando Arley a descansar precocemente.

José Arley foi daqueles amigos inesquecíveis, apesar de décadas de desencontro físico. Mas nunca deixou de fazer parte das minhas lembranças dos tempos felizes de MOC. Tantas noites e dias divertidos!

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Parece que ainda o vejo andando sorridente pela Praça da Matriz, rumo à antiga casa de dona Ana Lopes. E já chamava os conhecidos por apelidos arquitetados ladinamente…

Tais apelidos – tema que já abordei no FACEBOOK – vão permanecer incólumes. O amigo José Arley possuía o dom de apelidar implacavelmente quem quer que fosse.

Incrível como conseguia escolher nomes improváveis, mas todos pegavam que nem cola bombástica, para desespero das vítimas. A relação é bem extensa em Montes Claros…

Também não escapei de ser apelidado: ao me encontrar nas ruas, antes mesmo do tradicional aperto de mãos, Arley ensaiava gestos de golpes de Kung Fu, alusão ao esporte de karatê que eu praticava na época, idos dos anos 70.

“Iôoo, Iáaa” – gritava alto. Daí, pra ser apelidado de “João Iô”, foi um pulo…

Meu pai também entrou na incessante roda de troca-nome: “Carlão Rapadura”. Meu irmão mais velho, José Antônio, passou a ser “Popotinha”.

Certos apelidos aos parentes eram comentados apenas às escondidas, em função do humor limitado das vítimas.

Enquadra-se nessa lista os saudosos Vicente e Moacir Lopes, tios de J.A, e também sisudas tias. Nem arrisco mencionar seus nomes…

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Alguns primos também penam com apelidos emplacados pelo amigo José Arley: é o caso dos irmãos Ricardo (“Jegaço”) e Vinícius Lopes (“Pela Jegue”).

Nem sei exatamente como, o próprio José Arley ganhou apelido estratosférico: “Zé Bucânia”. Suspeito que ele mesmo tenha se apelidado…

José Arley ainda protagonizou passeios memoráveis no Pentáurea Clube, igualmente garantindo almoço grátis no clube campestre e outras mordomias.

Para tanto, fez amizade com garçons e dirigentes do balneário. Até hoje tenho saudades daquela comida deliciosa…

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Enfim, é mais um companheiro que parte, e confesso ser difícil me conformar com isso. Só desejo que continue [no plano celestial] a encantar os novos amigos com seu jeitão irônico e tão simpático: não tenho dúvidas de que o Paraíso é sua próxima parada!

Quanto à Praça Doutor Chaves, a popular Praça da Matriz, por onde José Arley andava costumeiramente, ganhou, a partir de hoje, mais um anjo de luz a perambular pelas suas alamedas…

João Carlos de Queiroz, jornalista

 

 

 

 

 

 

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