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Policial Militar e ex-PM são presos ao tentar vender arma para organização criminosa

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Da Redação

O cabo da Polícia Militar, Leonardo Francis Queiroz Santana, 35 anos, e o ex-PM e atual operador do mercado financeiro, Alex Nunes Vilela, 29, foram presos em flagrante, na tarde da última terça-feira (30), ao tentarem vender uma arma de fogo para o membro de uma facção criminosa, identificado como Vitor Cezar Oliveira Silva, 27, no bairro Cabo Michel, em Várzea Grande (região metropolitana de Cuiabá).

Segundo as informações do boletim de ocorrências, uma equipe estava em patrulhamento, quando recebeu informações de que um faccionado, que faz uso de perna mecânica, estaria negociando a compra de uma arma de fogo com o vizinho, sendo que uma terceira pessoa estaria indo levar o armamento.

A equipe então seguiu até a casa do homem, conhecido como ‘Perninha’ e, quando chegou, viu uma viatura do Grupo de Apoio da Polícia Militar parada em frente a residência. O veículo estava aberto e sem ninguém dentro.
 
Os PMs então entraram na casa e deram de frente com o cabo, devidamente fardado, junto com o ex-policial. Logo atrás, vinha o membro da facção criminosa. Próximo a eles, no chão, foi possível também já de imediato notar a arma de fogo que estava sendo comercializada.
 
O membro da facção disse que o ex-PM teria ligado para um amigo da turma de polícia, que já teria ido outras vezes ao local levar armamento que seria comercializado por ele.
 
O ex-PM contou à equipe que fez às prisões que estaria apenas intermediando a negociações entre o cabo e o membro da facção criminosa.
 
Já o cabo, pontuou que estava assumindo o serviço e teria dito aos colegas que estaria indo resolver um problema pessoal e que logo voltava. Porém, a saída se deu para vender a arma para o ex-colega de turma, que teria dito que a levaria para um garimpo.
 
Todos receberam voz de prisão. O cabo foi levado ao 4º Batalhão para início dos procedimentos militares. Posteriormente todos seguirão para a delegacia.  A arma que estava sendo negociada não possui registro.

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Primeira-dama de MT critica liberação de autor de crime bárbaro

Virginia Mendes manifesta indignação após decisão judicial que autorizou liberação de homem que arrancou coração da tia em 2019

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Reprodução / Redes sociais

A primeira-dama de Mato Grosso, Virginia Mendes, manifestou repúdio à decisão judicial que autorizou a saída de Lumar Costa da Silva, de 34 anos, do hospital psiquiátrico em Cuiabá. O homem ficou conhecido nacionalmente após assassinar e arrancar o coração da própria tia em 2019, na cidade de Sorriso (MT).

Nas redes sociais, Virginia classificou a liberação como um choque à memória coletiva e à confiança na Justiça. “Com profunda indignação e perplexidade recebo a notícia da liberação de um homem que cometeu um crime brutal e chocante, que ainda dói na memória de todos nós”, afirmou. A primeira-dama também questionou o sistema jurídico: “Como podemos falar em segurança e justiça diante de uma decisão como essa?”

Virginia destacou que, mesmo com laudos que apontam estabilidade clínica, o risco permanece evidente. “Essa decisão assusta. Abala a confiança da sociedade nas instituições e escancara o quanto ainda precisamos lutar por leis mais firmes e pela proteção da vida”, completou.

A decisão foi assinada pelo juiz Geraldo Fernandes Fidelis Neto, com base em pareceres médicos que apontam que Lumar está estável e não precisa mais de internação. Ele seguirá tratamento ambulatorial no CAPS de Campinas (SP), com restrições severas: não pode sair da cidade sem autorização judicial, frequentar locais como casas noturnas ou consumir álcool e drogas.

O crime chocou o país. Em julho de 2019, Lumar matou a tia Maria Zélia da Silva, de 55 anos, e entregou o coração da vítima para uma das filhas dela. À época, confessou o crime e declarou: “Matei e não me arrependo. Eu ouço o universo, o universo fala comigo sempre e me disse: mata ela logo, ela tem que morrer.”

Antes de chegar a Mato Grosso, o autor já havia tentado matar a própria mãe em Campinas (SP). Mesmo considerado perturbado e perigoso, o sistema judicial agora opta por um modelo de liberdade assistida — decisão que reacende o debate sobre segurança, saúde mental e a responsabilidade do Estado diante de crimes de extrema crueldade.

“Não podemos normalizar a barbárie”, concluiu Virginia Mendes em tom de alerta à sociedade.

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