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Polícia Civil resgata cachorro que sofria nas mãos de sitiante torturador

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Da Redação

Ao desencadear hoje (25) operação na Gleba Rio Vermelho, zona rural de Rondonópolis, para prender ladrões de 4 mil tijolos, material furtado na sede do município (212 km ao Sul de Cuiabá), policiais da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos do município resgataram um cachorro em situação de explícita tortura nazista.  O animal estava acorrentado ao Sol, com fome e sede, e apresentava feridas abertas nas orelhas e próximas à cabeça, possivelmente causadas por pauladas. Parte do sangue estava grudado no pelo do canino.

Foi ainda observado pelos policiais a magreza esquelética [reflexo da falta de comida] e a apatia geral do cachorro, que já devia sofrer aquela tortura há tempos. Segundo um dos componentes da equipe da PJC, o dono do sítio mentiu descaradamente ao dizer que os animais estavam (havia outros cães no lugar) sob sua responsabilidade e se alimentavam da lavagem dos porcos. No caso desse cão, observou, essa grotesca mentira não se sustentou: “Como poderia alimentar-se se estava acorrentado?”

Além de resgatar o animal, encaminhando-o a uma clínica veterinária, a nobre guarnição policial também prendeu o sitiante torturador de animais. Foi algemado e conduzido à delegacia para as providências cabíveis, por receptação de tijolos furtados e maus-tratos de animais.

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Primeira-dama de MT critica liberação de autor de crime bárbaro

Virginia Mendes manifesta indignação após decisão judicial que autorizou liberação de homem que arrancou coração da tia em 2019

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Reprodução / Redes sociais

A primeira-dama de Mato Grosso, Virginia Mendes, manifestou repúdio à decisão judicial que autorizou a saída de Lumar Costa da Silva, de 34 anos, do hospital psiquiátrico em Cuiabá. O homem ficou conhecido nacionalmente após assassinar e arrancar o coração da própria tia em 2019, na cidade de Sorriso (MT).

Nas redes sociais, Virginia classificou a liberação como um choque à memória coletiva e à confiança na Justiça. “Com profunda indignação e perplexidade recebo a notícia da liberação de um homem que cometeu um crime brutal e chocante, que ainda dói na memória de todos nós”, afirmou. A primeira-dama também questionou o sistema jurídico: “Como podemos falar em segurança e justiça diante de uma decisão como essa?”

Virginia destacou que, mesmo com laudos que apontam estabilidade clínica, o risco permanece evidente. “Essa decisão assusta. Abala a confiança da sociedade nas instituições e escancara o quanto ainda precisamos lutar por leis mais firmes e pela proteção da vida”, completou.

A decisão foi assinada pelo juiz Geraldo Fernandes Fidelis Neto, com base em pareceres médicos que apontam que Lumar está estável e não precisa mais de internação. Ele seguirá tratamento ambulatorial no CAPS de Campinas (SP), com restrições severas: não pode sair da cidade sem autorização judicial, frequentar locais como casas noturnas ou consumir álcool e drogas.

O crime chocou o país. Em julho de 2019, Lumar matou a tia Maria Zélia da Silva, de 55 anos, e entregou o coração da vítima para uma das filhas dela. À época, confessou o crime e declarou: “Matei e não me arrependo. Eu ouço o universo, o universo fala comigo sempre e me disse: mata ela logo, ela tem que morrer.”

Antes de chegar a Mato Grosso, o autor já havia tentado matar a própria mãe em Campinas (SP). Mesmo considerado perturbado e perigoso, o sistema judicial agora opta por um modelo de liberdade assistida — decisão que reacende o debate sobre segurança, saúde mental e a responsabilidade do Estado diante de crimes de extrema crueldade.

“Não podemos normalizar a barbárie”, concluiu Virginia Mendes em tom de alerta à sociedade.

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