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Polícia Civil prende mandante e agenciador de tentativa de homicídio

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Da Redação

 

A Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Delegacia da Polícia Judiciária Civil de Sorriso (420 km ao Norte) prendeu dois homens, um por mandar e outro por agenciar a morte de uma pessoa na cidade. O homicídio não foi consumado, apenas o veículo que a vítima estava teve perfurações por disparos de arma de fogo.

O  suspeito Marcos de Paula (agenciador) teve o mandado de prisão temporária cumprido em Sorriso,  e Adair Cesar Martini, conhecido por Professor, que seria o mandante, foi preso  município Itá (SC), pela Polícia Civil do Estado de Santa Catarina. As prisões foram efetuadas na  sexta-feira (11.01).

O suspeito Marcos de Paula teve também mandado de busca cumprido em sua casa dele, no bairro Santa Maria, que fica próximo a chácara, onde ocorreu o crime, também foi cumprido mandado de busca.

A tentativa de homicídio ocorreu no dia 2 de agosto de 2018, em frente uma chácara nas proximidades do perímetro urbano do município. Na ocasião, a vítima saia da chácara na companhia de seu amigo, que conduzia um veículo Ford Fiesta, momento em que foi abordado por dois homens armados que passaram a disparar contra o veículo. A vítima conseguiu acelerar o veículo, despistando os atiradores. Os disparos atingiram apenas o veículo e a vítima saiu ilesa.

A vítima procurou a unidade policial de Sorriso para noticiou os fatos. Posteriormente, o veículo foi submetido a exame pericial. No curso das investigações, foram ouvidas diversas testemunhas, inclusive, a pessoa que dirigia o veículo, conhecida por “Padre”, que relatou que havia emprestado o veículo Ford Fiesta a um amigo naquela ocasião, e que ele havia ido até chácara lhe visitar.

A testemunha/vítima relatou que o imóvel se encontrava na ocasião em litígio, e que estava prestes a fazer um acordo para resolver o embaraço, relatando ainda, que possuía problemas com um homem chamado de Adair César Martini, conhecido como “Professor”.

A vítima ainda contou que o verdadeiro alvo da tentativa era ela, vez que utilizava o veículo e que naquela ocasião estava residindo na chácara em companhia de sua filha menor de idade.

Nas investigações, a Polícia Civil teve acesso a arquivos de áudio e vídeo. Num deles havia filmagens onde um homem, suposto agenciador, conversando com Adair César Martini, “Professor”, sobre a tentativa de homicídio contra a vítima que tinha sido frustrada.

Nas filmagens, o homem afirmava que havia contratado atiradores para tirar a  vida da vítima, sob ordens do “Professor”. Em outro arquivo, apenas de áudio, a pessoa de Professor, claramente, ordena que o agenciador terminasse o “serviço” contratado, e assim aproveitar a situação para coagir outra vítima, gerente de um armazém no município de Sorriso.

Através dos arquivos de áudio e vídeo, a DHPP continuou as investigações e identificou o agenciador como sendo Marcos de Paula, conhecido como “cobrador”,  na cidade de Sorriso. Ele possui registros criminais por porte de arma de fogo e comércio ilegal de arma de fogo (tráfico de armas). 

A DHPP ainda esclareceu que o tal “Professor” encomendou a morte da vítima para  Marcos de Paula, e este teria subcontratado os atiradores. Com a eliminação da vítima, lucraria com o imóvel. Em razão da amizade e confiança entre ambos, o contrato da propriedade estava registrado em nome de Adair “Professor”. Logo, com a morte da vítima a procuração se extinguiria, e “Professor” estaria livre para negociar com a outra parte sem a interferência do amigo.

Diante de todos os fatos elucidados, a Polícia Civil representou pela prisão temporária dos investigados. As ordens de prisões foram expedidas pelo juiz da Primeira Vara Criminal da comarca de Sorriso. 

Ambos os envolvidos foram apresentados a autoridade judicial paras as providências de praxe. A DHPP de Sorriso continua as investigações para identificar os demais envolvidos na empreitada criminosa.

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Primeira-dama de MT critica liberação de autor de crime bárbaro

Virginia Mendes manifesta indignação após decisão judicial que autorizou liberação de homem que arrancou coração da tia em 2019

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Reprodução / Redes sociais

A primeira-dama de Mato Grosso, Virginia Mendes, manifestou repúdio à decisão judicial que autorizou a saída de Lumar Costa da Silva, de 34 anos, do hospital psiquiátrico em Cuiabá. O homem ficou conhecido nacionalmente após assassinar e arrancar o coração da própria tia em 2019, na cidade de Sorriso (MT).

Nas redes sociais, Virginia classificou a liberação como um choque à memória coletiva e à confiança na Justiça. “Com profunda indignação e perplexidade recebo a notícia da liberação de um homem que cometeu um crime brutal e chocante, que ainda dói na memória de todos nós”, afirmou. A primeira-dama também questionou o sistema jurídico: “Como podemos falar em segurança e justiça diante de uma decisão como essa?”

Virginia destacou que, mesmo com laudos que apontam estabilidade clínica, o risco permanece evidente. “Essa decisão assusta. Abala a confiança da sociedade nas instituições e escancara o quanto ainda precisamos lutar por leis mais firmes e pela proteção da vida”, completou.

A decisão foi assinada pelo juiz Geraldo Fernandes Fidelis Neto, com base em pareceres médicos que apontam que Lumar está estável e não precisa mais de internação. Ele seguirá tratamento ambulatorial no CAPS de Campinas (SP), com restrições severas: não pode sair da cidade sem autorização judicial, frequentar locais como casas noturnas ou consumir álcool e drogas.

O crime chocou o país. Em julho de 2019, Lumar matou a tia Maria Zélia da Silva, de 55 anos, e entregou o coração da vítima para uma das filhas dela. À época, confessou o crime e declarou: “Matei e não me arrependo. Eu ouço o universo, o universo fala comigo sempre e me disse: mata ela logo, ela tem que morrer.”

Antes de chegar a Mato Grosso, o autor já havia tentado matar a própria mãe em Campinas (SP). Mesmo considerado perturbado e perigoso, o sistema judicial agora opta por um modelo de liberdade assistida — decisão que reacende o debate sobre segurança, saúde mental e a responsabilidade do Estado diante de crimes de extrema crueldade.

“Não podemos normalizar a barbárie”, concluiu Virginia Mendes em tom de alerta à sociedade.

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