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Polícia Civil faz simulação de acidente que vitimou indígena em General Carneiro

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Da Redação

 

Uma simulação do acidente de trânsito que matou um indígena na região do município de General Carneiro (442km a Leste) foi realizada pela Polícia Judiciária Civil, na manhã de quinta-feira (29.11), com objetivo de apurar as circunstancias dos fatos e dar agilidade ao inquérito policial.

A reprodução foi feita pela Delegacia Regional de Barra do Garças, em conjunto com o Grupo Armado de Resposta Rápida (Garra), Delegacia de Polícia de General Carneiro, Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) de Barra do Garças e Polícia Rodoviária Federal (PRF).

O acidente envolvendo um veículo Golf e uma motocicleta, aconteceu na tarde do dia 12 de outubro, na Rodovia BR- 070, nas proximidades do km 221, entrada da Aldeia São João. Dois indígenas de etnia Xavante trafegavam em uma motocicleta quando houve a colisão. Um dos índios foi a óbito no local.

Conforme o delegado de Barra do Garças, Adilson Gonçalves Macedo, após verificação da necessidade de simular o acidente, foi conversado com os líderes da Aldeia Sangradouro (etnia Xavante), os quais entenderam a importância do trabalho e também colaboraram repassando informações a cerca dos fatos.

“A simulação visa apurar as circunstancias e sequências dos fatos, além da possível responsabilização dos condutores. Os laudos periciais apontarão a causa determinante do acidente, bem como a velocidade dos veículos”, disse o delegado Adilson Gonçalves Macedo.

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Primeira-dama de MT critica liberação de autor de crime bárbaro

Virginia Mendes manifesta indignação após decisão judicial que autorizou liberação de homem que arrancou coração da tia em 2019

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Reprodução / Redes sociais

A primeira-dama de Mato Grosso, Virginia Mendes, manifestou repúdio à decisão judicial que autorizou a saída de Lumar Costa da Silva, de 34 anos, do hospital psiquiátrico em Cuiabá. O homem ficou conhecido nacionalmente após assassinar e arrancar o coração da própria tia em 2019, na cidade de Sorriso (MT).

Nas redes sociais, Virginia classificou a liberação como um choque à memória coletiva e à confiança na Justiça. “Com profunda indignação e perplexidade recebo a notícia da liberação de um homem que cometeu um crime brutal e chocante, que ainda dói na memória de todos nós”, afirmou. A primeira-dama também questionou o sistema jurídico: “Como podemos falar em segurança e justiça diante de uma decisão como essa?”

Virginia destacou que, mesmo com laudos que apontam estabilidade clínica, o risco permanece evidente. “Essa decisão assusta. Abala a confiança da sociedade nas instituições e escancara o quanto ainda precisamos lutar por leis mais firmes e pela proteção da vida”, completou.

A decisão foi assinada pelo juiz Geraldo Fernandes Fidelis Neto, com base em pareceres médicos que apontam que Lumar está estável e não precisa mais de internação. Ele seguirá tratamento ambulatorial no CAPS de Campinas (SP), com restrições severas: não pode sair da cidade sem autorização judicial, frequentar locais como casas noturnas ou consumir álcool e drogas.

O crime chocou o país. Em julho de 2019, Lumar matou a tia Maria Zélia da Silva, de 55 anos, e entregou o coração da vítima para uma das filhas dela. À época, confessou o crime e declarou: “Matei e não me arrependo. Eu ouço o universo, o universo fala comigo sempre e me disse: mata ela logo, ela tem que morrer.”

Antes de chegar a Mato Grosso, o autor já havia tentado matar a própria mãe em Campinas (SP). Mesmo considerado perturbado e perigoso, o sistema judicial agora opta por um modelo de liberdade assistida — decisão que reacende o debate sobre segurança, saúde mental e a responsabilidade do Estado diante de crimes de extrema crueldade.

“Não podemos normalizar a barbárie”, concluiu Virginia Mendes em tom de alerta à sociedade.

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