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Polícia Civil e Detran realizam a prensa de mais de 425 motocicletas apreendidas na Delegacia de Sorriso

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Da Redação

Mais de 425 motocicletas apreendidas que estavam acumuladas no pátio da Delegacia de Sorriso (442 km a Oeste de Cuiabá) foram prensadas, pela Polícia Civil em parceria com o Departamento Estadual de Trânsito (Detran), em uma operação de limpeza da área na unidade.

Os veículos prensados foram apreendidos administrativamente há mais de cinco anos e estavam guardados no pátio da Delegacia de Sorriso, deixando o local insalubre, acumulando lixo, mato, mosquitos e trazendo diversos transtornos para servidores da unidade e moradores da região.

O trabalho para prensa das 426 motocicletas realizado em parceria com o Detran iniciou no ano passado, quando a equipe da Polícia Civil catalogou cada um dos veículos guardados no pátio com devido número de placa e chassis. A listagem foi repassada a equipe do Detran para dar baixa no sistema.

Após o procedimento administrativo, as motocicletas foram retiradas do pátio da Delegacia de Sorriso e encaminhadas ao Detran, onde foi realizada a prensa. A operação de limpeza do pátio durou três dias iniciando na tarde de quinta-feira (11) e finalizando no sábado (13), no final do dia.

A prensa dos veículos foi realizada por uma empresa licitada do estado que também atuou na limpeza do pátio da Delegacia Especializada de Repressão a Roubos e Furtos de Veículos (DERRFVA) em Cuiabá.  Para o delegado titular da Delegacia de Sorriso, André Eduardo Ribeiro, este é um momento impar na unidade, já que é a primeira limpeza de pátio realizada no município.

 “Alguns veículos estavam apreendidos no pátio há mais de dez anos e agora com a limpeza do espaço vamos fazer o melhor aproveitamento e a revitalização da área limpando, limpando, e transformando o local em um estacionamento, onde poderão ser guardadas as viaturas da unidade”, disse o delegado que também atuou na limpeza de pátio da Delegacia de Comodoro no ano de 2016, quando estava na unidade.

Foto: PMMT

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Primeira-dama de MT critica liberação de autor de crime bárbaro

Virginia Mendes manifesta indignação após decisão judicial que autorizou liberação de homem que arrancou coração da tia em 2019

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Reprodução / Redes sociais

A primeira-dama de Mato Grosso, Virginia Mendes, manifestou repúdio à decisão judicial que autorizou a saída de Lumar Costa da Silva, de 34 anos, do hospital psiquiátrico em Cuiabá. O homem ficou conhecido nacionalmente após assassinar e arrancar o coração da própria tia em 2019, na cidade de Sorriso (MT).

Nas redes sociais, Virginia classificou a liberação como um choque à memória coletiva e à confiança na Justiça. “Com profunda indignação e perplexidade recebo a notícia da liberação de um homem que cometeu um crime brutal e chocante, que ainda dói na memória de todos nós”, afirmou. A primeira-dama também questionou o sistema jurídico: “Como podemos falar em segurança e justiça diante de uma decisão como essa?”

Virginia destacou que, mesmo com laudos que apontam estabilidade clínica, o risco permanece evidente. “Essa decisão assusta. Abala a confiança da sociedade nas instituições e escancara o quanto ainda precisamos lutar por leis mais firmes e pela proteção da vida”, completou.

A decisão foi assinada pelo juiz Geraldo Fernandes Fidelis Neto, com base em pareceres médicos que apontam que Lumar está estável e não precisa mais de internação. Ele seguirá tratamento ambulatorial no CAPS de Campinas (SP), com restrições severas: não pode sair da cidade sem autorização judicial, frequentar locais como casas noturnas ou consumir álcool e drogas.

O crime chocou o país. Em julho de 2019, Lumar matou a tia Maria Zélia da Silva, de 55 anos, e entregou o coração da vítima para uma das filhas dela. À época, confessou o crime e declarou: “Matei e não me arrependo. Eu ouço o universo, o universo fala comigo sempre e me disse: mata ela logo, ela tem que morrer.”

Antes de chegar a Mato Grosso, o autor já havia tentado matar a própria mãe em Campinas (SP). Mesmo considerado perturbado e perigoso, o sistema judicial agora opta por um modelo de liberdade assistida — decisão que reacende o debate sobre segurança, saúde mental e a responsabilidade do Estado diante de crimes de extrema crueldade.

“Não podemos normalizar a barbárie”, concluiu Virginia Mendes em tom de alerta à sociedade.

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