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Polícia Civil de Sinop apreende explosivos e munições de fuzil que seriam usadas em tentativa de resgate de presos

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Da Redação

 

Dois suspeitos foram presos em ação da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf) de Sinop (503 km a Norte), na tarde de terça-feira (04). Com os detidos foi apreendida carga de explosivos, aproximadamente 35 kg, que seria utilizada em invasão no Presídio Ferrugem. Também foram apreendidas munições de fuzil.

A Polícia Civil descobriu, em verificação de denúncia anônima, o planejamento de criminosos na tentativa de explosão de parte do muro da unidade prisional e consequente invasão do local para resgate de reeducandos. Uma residência, no bairro São Cristóvão, foi apontada como “central” da associação criminosa.

Durante diligência na casa foram presos os suspeitos Euender Nascimento, 23, e Ivanilson Carvalho, 27, e também apreendidas munições de calibres .40, 9mm, 38 e fuzil 7.62, As armas de fogo correspondentes às munições teriam sido levadas instantes antes por comparsas dos detidos que avistaram movimentação policial se aproximando.

Ainda foram apreendidos no local ferros retorcidos, em formato de estrela, que seriam utilizados para furar pneus (provavelmente de viaturas) e aparelhos celulares que serão periciados.

Conduzidos à delegacia, os suspeitos foram autuados em flagrante por “posse ilegal de arma de fogo de uso restrito/proibido”, e também por “posse, detenção, fabricação ou emprego ilegal de artefato explosivo ou incendiário”.

Os detidos serão apresentados em audiência de custódia nesta quarta-feira (05), ficando à disposição do Judiciário.

A Polícia Judiciária Civil prossegue em investigações para identificar e prender os demais envolvidos. Os trabalhos da Derf, sob coordenação do delegado Ugo Ângelo Reck de Mendonça, tiveram apoio da Polícia Militar (Força Tática) e Polícia Federal.

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Primeira-dama de MT critica liberação de autor de crime bárbaro

Virginia Mendes manifesta indignação após decisão judicial que autorizou liberação de homem que arrancou coração da tia em 2019

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Reprodução / Redes sociais

A primeira-dama de Mato Grosso, Virginia Mendes, manifestou repúdio à decisão judicial que autorizou a saída de Lumar Costa da Silva, de 34 anos, do hospital psiquiátrico em Cuiabá. O homem ficou conhecido nacionalmente após assassinar e arrancar o coração da própria tia em 2019, na cidade de Sorriso (MT).

Nas redes sociais, Virginia classificou a liberação como um choque à memória coletiva e à confiança na Justiça. “Com profunda indignação e perplexidade recebo a notícia da liberação de um homem que cometeu um crime brutal e chocante, que ainda dói na memória de todos nós”, afirmou. A primeira-dama também questionou o sistema jurídico: “Como podemos falar em segurança e justiça diante de uma decisão como essa?”

Virginia destacou que, mesmo com laudos que apontam estabilidade clínica, o risco permanece evidente. “Essa decisão assusta. Abala a confiança da sociedade nas instituições e escancara o quanto ainda precisamos lutar por leis mais firmes e pela proteção da vida”, completou.

A decisão foi assinada pelo juiz Geraldo Fernandes Fidelis Neto, com base em pareceres médicos que apontam que Lumar está estável e não precisa mais de internação. Ele seguirá tratamento ambulatorial no CAPS de Campinas (SP), com restrições severas: não pode sair da cidade sem autorização judicial, frequentar locais como casas noturnas ou consumir álcool e drogas.

O crime chocou o país. Em julho de 2019, Lumar matou a tia Maria Zélia da Silva, de 55 anos, e entregou o coração da vítima para uma das filhas dela. À época, confessou o crime e declarou: “Matei e não me arrependo. Eu ouço o universo, o universo fala comigo sempre e me disse: mata ela logo, ela tem que morrer.”

Antes de chegar a Mato Grosso, o autor já havia tentado matar a própria mãe em Campinas (SP). Mesmo considerado perturbado e perigoso, o sistema judicial agora opta por um modelo de liberdade assistida — decisão que reacende o debate sobre segurança, saúde mental e a responsabilidade do Estado diante de crimes de extrema crueldade.

“Não podemos normalizar a barbárie”, concluiu Virginia Mendes em tom de alerta à sociedade.

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