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Polícia Civil concede coletiva sobre Operação Assepsia

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Da Redação

Durante entrevista coletiva nesta manhã, na sede da Diretoria Geral da Polícia Civil, em Cuiabá, o delegado Frederico Murta disse que a prisão dos servidores não é algo que deixa a unidade feliz, mas necessário pelo cumprimento do dever. “Temos colegas extremamente competentes. A Polícia Militar e o Sistema Penitenciário são grandes parceiros e estão conosco no combate à criminalidade, mas devido essa situação grave tivemos que tomar uma atitude rápida e eficaz. Isso da mesma forma que temos que enaltecer aqueles que fazem um bom trabalho, não podemos admitir que atitudes como essa sejam omitidas ou deixem de tomar as providências devidas”, disse.

“Trata-se de uma investigação séria que vem desde o início do ano, com acompanhamentos permanentes contra facções criminosas e acabamos nos deparando com essa situação envolvendo servidores públicos. Tivemos a infelicidade de nos depararmos com servidores nesse ato ilícito. Não foi com nenhuma satisfação que descobrimos isso e desencadeamos essa operação”, completou o delegado titular da GCCO, Flávio Stringueta.

Com a ciência do diretor e do subdiretor da unidade, os militares enviaram o aparelho congelador que era destinado a um dos líderes de uma facção criminosa atuante no Estado.

Ao longo das investigações, a Polícia Civil conseguiu comprovar que no mesmo dia, duas horas antes do freezer ser interceptado, os três militares e os diretores da unidade, participaram de uma reunião a portas fechadas com o preso líder da organização criminosa, por mais de uma hora, dentro da sala da direção. “Toda a dinâmica dos fatos foi registrada pelas imagens da unidade prisional”, aponta o relatório da investigação.

No decorrer das investigações, ficou constado ainda que o veículo utilizado para a entrega do freezer, na unidade, pertence a outro reeducando, que também é considerado uma das lideranças da mesma facção. Esse reeducando divide cela com o destinatário do equipamento.

Além das prisões preventivas dos servidores públicos e dos líderes da facção criminosa, foram cumpridas medidas de busca e apreensão nas dependências da Penitenciária Central do Estado.

O superintende do Sistema Penitenciário, Gilberto Carvalho, falou sobre a prisão do diretor e subdiretor da Penitenciária Central do Estado. “Cortar na carne é algo doído, mas o que peço é que não condenem antes do processo judicial. É apenas o início da investigação. Participamos junto com o GCCO e municiamos o GCCO com informações que é a delegacia competente para as investigações”, disse.

O Sub-Corregedor da Polícia Militar, Tenente Coronel, Alessandro Gonçalves, lembrou da parceria da Polícia Militar em outras situações envolvendo policiais de ambas as instituições, como recentemente ocorreu em Vila Bela da Santíssima Trindade. “Nessa operação tivemos três equipes da Corregedoria da Polícia Militar e que esclarecer que a integridade física dos militares foi acompanhada de perto e quero agradecer esse profissionalismo da GCCO na condução dessa operação, inclusive, a todo o momento com equipe da Polícia Militar a eles, tanto na busca e apreensão quanto no cumprimento da prisão preventiva desses militares”, declarou.

O delegado geral da Polícia Civil, Mário Dermeval, destacou que a operação foi técnica e cumprida no mais rigor do profissionalismo pelas equipes das instituições de segurança. 

(PJC-MT)

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Primeira-dama de MT critica liberação de autor de crime bárbaro

Virginia Mendes manifesta indignação após decisão judicial que autorizou liberação de homem que arrancou coração da tia em 2019

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Reprodução / Redes sociais

A primeira-dama de Mato Grosso, Virginia Mendes, manifestou repúdio à decisão judicial que autorizou a saída de Lumar Costa da Silva, de 34 anos, do hospital psiquiátrico em Cuiabá. O homem ficou conhecido nacionalmente após assassinar e arrancar o coração da própria tia em 2019, na cidade de Sorriso (MT).

Nas redes sociais, Virginia classificou a liberação como um choque à memória coletiva e à confiança na Justiça. “Com profunda indignação e perplexidade recebo a notícia da liberação de um homem que cometeu um crime brutal e chocante, que ainda dói na memória de todos nós”, afirmou. A primeira-dama também questionou o sistema jurídico: “Como podemos falar em segurança e justiça diante de uma decisão como essa?”

Virginia destacou que, mesmo com laudos que apontam estabilidade clínica, o risco permanece evidente. “Essa decisão assusta. Abala a confiança da sociedade nas instituições e escancara o quanto ainda precisamos lutar por leis mais firmes e pela proteção da vida”, completou.

A decisão foi assinada pelo juiz Geraldo Fernandes Fidelis Neto, com base em pareceres médicos que apontam que Lumar está estável e não precisa mais de internação. Ele seguirá tratamento ambulatorial no CAPS de Campinas (SP), com restrições severas: não pode sair da cidade sem autorização judicial, frequentar locais como casas noturnas ou consumir álcool e drogas.

O crime chocou o país. Em julho de 2019, Lumar matou a tia Maria Zélia da Silva, de 55 anos, e entregou o coração da vítima para uma das filhas dela. À época, confessou o crime e declarou: “Matei e não me arrependo. Eu ouço o universo, o universo fala comigo sempre e me disse: mata ela logo, ela tem que morrer.”

Antes de chegar a Mato Grosso, o autor já havia tentado matar a própria mãe em Campinas (SP). Mesmo considerado perturbado e perigoso, o sistema judicial agora opta por um modelo de liberdade assistida — decisão que reacende o debate sobre segurança, saúde mental e a responsabilidade do Estado diante de crimes de extrema crueldade.

“Não podemos normalizar a barbárie”, concluiu Virginia Mendes em tom de alerta à sociedade.

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