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Polícia Civil autua autora de roubo de veículo por uso de documento falso

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Da Redação

Uma das envolvidas no roubo de veículo ocorrido na região central de Cuiabá, em que três mulheres usando roupas longas, carregando uma bíblia e armadas, renderam a vítima e subtraíram o automóvel,  tentando entrar na Penitenciária Central do Estado (PCE) com documento falso.

A suspeita, C.N.A.F. foi autuada em flagrante pela Polícia Judiciária Civil pelo crime de uso de documento falso.

Encaminhada para Delegacia Especializada de Repressão a Roubos e Furtos de Veículos Automotores (DERRFVA), foi verificado que C.N.A.F. portava uma carteira de identidade e de visitante da PCE, com o nome de uma terceira pessoa. Em consulta no sistema informatizado da Politec, foi verificado que o documento público de RG estava com dados divergentes (fotografia e filiação). 

Durante depoimento, C.N.A.F. afirmou que o documento que apresentou aos agentes para tentar entrar na unidade prisional, era falsificado, e foi adquirido pelo valor de R$ 500. Questionada sobre sua participação ao roubo do veículo, a suspeita assumiu ser uma das autoras.

Diante dos fatos a conduzida foi autuada em flagrante pelo crime de uso de documento falso, e também será indiciada pelo roubo de veículo. Após a confecção dos autos, C.N.A.F. foi apresentada para audiência de custódia, ficando à disposição da Justiça.

As investigações  continuam com objetivo de identificar e prender as outras duas autoras e comparsas da presa.

 

Foto: TV Globo

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Pescadores de Barra do Pari dizem que os peixes simplesmente sumiram

Conforme determinação governamental, a pesca amadora e profissional está proibida nos rios de Mato Grosso durante o período de defeso da piracema. O objetivo é proteger o período de reprodução das espécies e garantir o estoque pesqueiro para o futuro. No entanto, a despeito dessa normativa, há visível esvaziamento nos rios de todas as espécies

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Créditos: omatogrosso.com

Antes fartas, as pescarias que aconteciam na comunidade rural Barra do Pari, em Cuiabá-MT, em épocas autorizadas pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente [à parte da piracema], há tempos estão minguadas. Os pescadores afirmam que têm buscado outras fontes alternativas de renda, pois os peixes simplesmente sumiram da área, dizem.

A comunidade Barra do Pari é um miolo rural incrustado no setor urbano da capital. Seu acesso é pelo bairro Santa Amália, quando a malha viária asfaltada – avenida da parte baixa do bairro – cede lugar a uma estrada cascalhada, repleta de buracos. Rusticidade que agrada os visitantes, praticamente descortinando um portal. O Rio Cuiabá está à direita, a menos de 100 metros, e mesmo da estradinha é possível ver o arvoredo que o circunda.

Para o vaqueiro Zezinho, antigo morador de Barra do Pari, pescador nas horas vagas, sua tralha de pesca já está até com teia de aranha, posto que não é utilizada há meses. O mesmo acontece com o tablado de pesca, hoje estrutura inservível.

Antigo tablado de pesca está sem uso há tempos…

“O rio está aí, sempre caudaloso, forte. Só os peixes é que sumiram. Parece que foram levados por um vendaval. Conheço pescador hábil que afirma estar desmotivado em descer até o rio para pescar, pois não consegue levar mais nada. Isso também acontece em outros trechos do Rio Cuiabá, inclusive no Pantanal afora. O pescado anda sumido, e a tendência é de desaparecer de vez. Situação muito difícil para os ribeirinhos, que dependem do peixe nosso de cada dia…”

Também Antônio, morador tradicional de Barra do Pari, dedica-se há anos apenas ao seu trabalho de zelador num dos condomínios do Santa Amália. Anteriormente, ele mantinha modesto comércio gastronômico na principal rua da comunidade, local frequentado maciçamente nos finais de semana.

“Foi uma boa época, pois tínhamos peixes com fartura. As pessoas aportavam no meu canto já pedindo algum pescado, assado ou cozido. Tínhamos ainda caldo de peixe, bolinho de peixe, etc… Infelizmente, os peixes foram escasseando, até desaparecer de vez. Fechei, então, o meu pequeno negócio e parti para outra função”.

Antônio na sua propriedade cuidando de macacos. “Peixes sumiram”

É a mesma opinião de Francinaldo, pescador famoso na região de Barra do Pari, vizinho de Antônio. Sem meios termos, olhar incisivo, ele dispara:

“Peixes?! Que peixes? Nem adianta ficar horas e horas com anzol n’água, pois não conseguir pescar nada. Nunca pensei que Barra do Pari pudesse registrar isso”, lamenta.

Independente do sumiço dos peixes, vale uma esticada turística a Barra do Pari. É uma incursão rural instantânea. Tem até curral e gado disperso pela estrada, além de igrejinha que sedia festas populares anualmente.

POR JCQ

 

 

 

 

 

 

 

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