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PMs Trocam tiros e termina com soldado morto e sargento ferido

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Confusão aconteceu após uma abordagem policial; testemunhas relataram intensa troca de tiros

Da Redação

O soldado da Polícia Militar Kennedy Campos da Costa, de 25 anos, morreu na noite deste sábado (17),  e o sargento da PM Jorge Roberto e Silva, 42, se feriu, após ambos trocarem tiros, no Bairro Tijucal, em Cuiabá.

Conforme as primeiras informações, os dois militares teriam tido um desentendimento por conta de uma abordagem.

Segundo a Polícia Militar, Kennedy abordou o sargento, que estava à  paisana, para uma revista pessoal, porém não sabia que o mesmo também era militar.

Testemunhas relataram que o sargento estava armado e não teria gostado da maneira como foi abordado pelo militar, dando início a uma discussão.

Em determinado momento da confusão, o sargento Jorge reagiu atirou contra o soldado, que revidou e começaram uma troca de tiros.
Uma viatura da PM passou no exato momento da abordagem. Ao ver a situação, os policiais também não reconheceram o sargento e passaram atirar contra ele.
Kennedy foi baleado no peito. Ele chegou a ser levado para o Pronto-Socorro, mas não resistiu e morreu. 
O sargento também ficou gravemente ferido e está internado na mesma unidade hospitalar. Seu atual estado de saúde não foi divulgado.
O caso será investigado pela Polícia Civil.
A assessoria da Polícia Militar, lamentou a morte do soldado Kennedy e relatou que um inquérito policial será instaurado pela Corregedoria Geral da PM para apurar as circuntâncias do episódio.
Ainda conforme a assessoria, Kennedy estava checando uma informação sobre a suposta presença de um veículo roubado em Barão de Melgaço (113 km ao Sul de Cuiabá), quando abordou o sargento Jorge.
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Partiu hoje um amigo querido: José Arley Lopes

Amigos nunca partem: apenas se desligam temporariamente do nosso convívio…

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Imagine alguém sempre bem-humorado, dotado de perspicácia para perceber detalhes que passam ao largo da maioria das pessoas; imagine, na sequência, um sujeito com firme disposição solidária, como se cumprisse plantão permanente, zeloso pelo bem dos amigos e parentes…

Complementem tal busca imaginária ao visualizá-lo colocando apelidos marcantes naqueles com os quais interage cotidianamente. Acréscimo importante.

Mais ainda: transformem o improvável vivente em um ser humano excepcional, preocupado em ir à luta com o intuito de sobreviver dignamente. Imaginaram?

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Pessoas assim existem, sim, por maior que sejam as dúvidas! E uma delas partiu hoje. Trata-se do meu companheiro de longos anos de convívio em Montes Claros-MG, José Arley Lopes.

Há anos, de forma intensiva, José Arley lutava contra um câncer impiedoso, doença originária da próstata.

Após se alastrar pelo corpo do amigo, o câncer conseguiu vencer a longa queda de braço travada entre a vida e a morte, levando Arley a descansar precocemente.

José Arley foi daqueles amigos inesquecíveis, apesar de décadas de desencontro físico. Mas nunca deixou de fazer parte das minhas lembranças dos tempos felizes de MOC. Tantas noites e dias divertidos!

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Parece que ainda o vejo andando sorridente pela Praça da Matriz, rumo à antiga casa de dona Ana Lopes. E já chamava os conhecidos por apelidos arquitetados ladinamente…

Tais apelidos – tema que já abordei no FACEBOOK – vão permanecer incólumes. O amigo José Arley possuía o dom de apelidar implacavelmente quem quer que fosse.

Incrível como conseguia escolher nomes improváveis, mas todos pegavam que nem cola bombástica, para desespero das vítimas. A relação é bem extensa em Montes Claros…

Também não escapei de ser apelidado: ao me encontrar nas ruas, antes mesmo do tradicional aperto de mãos, Arley ensaiava gestos de golpes de Kung Fu, alusão ao esporte de karatê que eu praticava na época, idos dos anos 70.

“Iôoo, Iáaa” – gritava alto. Daí, pra ser apelidado de “João Iô”, foi um pulo…

Meu pai também entrou na incessante roda de troca-nome: “Carlão Rapadura”. Meu irmão mais velho, José Antônio, passou a ser “Popotinha”.

Certos apelidos aos parentes eram comentados apenas às escondidas, em função do humor limitado das vítimas.

Enquadra-se nessa lista os saudosos Vicente e Moacir Lopes, tios de J.A, e também sisudas tias. Nem arrisco mencionar seus nomes…

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Alguns primos também penam com apelidos emplacados pelo amigo José Arley: é o caso dos irmãos Ricardo (“Jegaço”) e Vinícius Lopes (“Pela Jegue”).

Nem sei exatamente como, o próprio José Arley ganhou apelido estratosférico: “Zé Bucânia”. Suspeito que ele mesmo tenha se apelidado…

José Arley ainda protagonizou passeios memoráveis no Pentáurea Clube, igualmente garantindo almoço grátis no clube campestre e outras mordomias.

Para tanto, fez amizade com garçons e dirigentes do balneário. Até hoje tenho saudades daquela comida deliciosa…

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Enfim, é mais um companheiro que parte, e confesso ser difícil me conformar com isso. Só desejo que continue [no plano celestial] a encantar os novos amigos com seu jeitão irônico e tão simpático: não tenho dúvidas de que o Paraíso é sua próxima parada!

Quanto à Praça Doutor Chaves, a popular Praça da Matriz, por onde José Arley andava costumeiramente, ganhou, a partir de hoje, mais um anjo de luz a perambular pelas suas alamedas…

João Carlos de Queiroz, jornalista

 

 

 

 

 

 

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