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PJC deflagra “Operação Deliveryman” e cumpre mandados de prisão em Cuiabá e Várzea Grande

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Da Redação

Agentes da Delegacia Especializada de Repressão a Entorpecentes (DRE) deflagrou na manhã desta quarta-feira (11) a “Operação Deliveryman” onde foram cumpridos oito mandados de prisão preventiva e dezesseis mandados de busca e apreensão em Cuiabá e Várzea Grande.

As investigações tiveram inicio em junho após a análise de denúncias sobre a comercialização de entorpecentes via telefone, na modalidade “disque entrega”. Durante as investigações, os policiais constataram uma intensa comercialização na modalidade, onde o usuário telefona para o traficante, encomenda a quantidade desejada e em seguida combinam o local da entrega.

Os entorpecentes eram entregues nas proximidades de escolas, faculdades, bairros de classe média-alta, condomínios de luxo, Centro Político Administrativo, motéis, restaurantes, dentre outros locais. Durante as investigações foram presos três suspeitos em flagrante delito e realizadas apreensões de drogas e dinheiro.

Os mandados cumpridos nesta manhã foram expedidos pela 13ª Vara Criminal Especializada em Delitos de Tóxicos da Comarca de Cuiabá, além dos mandados foi autorizado o bloqueio judicial das contas bancárias dos suspeitos.

Sessenta e quatro policiais foram mobilizados na operação, além dos agentes da DRE, a operação contou com o apoio do Grupo de Operações Especiais (GOE) e Serviço de Polícia Interestadual (Polinter) ligadas a Diretoria de Atividades Especiais.

Foram presos na operação: Douglas Guilherme Silveira Chaves de Moraes, 22 anos; Tainara da Costa Barbosa, idade não revelada; Irlan Oliveira do Nascimento, 42 anos; Edson Silva de Almeida, 32 anos; Ruan Junior Botelho da Silva, 31 anos; Natasha Montiny Barbosa da Cruz, 29 anos; Yrverson Gonçalves de Almeida, 22 anos; e Franquis Paulo dos Santos, 38 anos. A operação resultou na apreensão de sete veículos e cerca de R$ 50 mil em bloqueios judiciais.

A operação foi batizada de Deliveryman que significa entregador, o nome é uma alusão a modalidade utilizada pelos criminosos.

Fotos: DRE

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Protetora entra em casa fantasmagórica todos os dias para alimentar gatos

Sem medo de fantasmas, protetora de animais entra na casa mais temida da região da Arena Pantanal a qualquer hora do dia ou da noite. “Nunca vi ou escutei nada”

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omatogrosso.com

A rotina diária de Ana, uma protetora de animais em Cuiabá, inclui em percorrer vários quarteirões ao redor da Arena Pantanal, onde dezenas de gatos aguardam ração e leite. O início dessa maratona caridosa sempre acontece por volta das 17h, até mais além. Em várias ocasiões, forçada por outros compromissos, ou barrada por chuva, Ana já se atrasou.

“Nem adianta se antecipar, pois os bichinhos [gatos] acatam horário alimentar. Se você for lá antes, nenhum deles aparece”, explica.

Um dos pontos de depósito de ração/leite, além de troca de água, é na famosa casa abandonada, antiga clínica fisioterápica destruída por vândalos, situada numa rua sem saída. Ali ainda existe um quartinho minúsculo, repleto de lixo, em que um sem-teto, conhecido por Gringo, transformou em lar. É onde dorme, após perambular a esmo nas adjacências…

Ana tem feito esse trajeto geralmente solitária, mas há dias em que é acompanhada por amigos protetores. É difícil encontrar o Gringo na casa abandonada, diz, e assim ela fica sozinha nas sombrias instalações.

omatogrosso.com

“Não tenho medo de fantasmas. Aliás, nunca tive. Agora, de gente viva, sim; pavor total. Daí que sempre peço para alguém me acompanhar quando está escuro. Momentos em que preciso ligar a lanterna do celular para arrumar a comida dos gatos, trocar água, e por aí…”

Independente da coragem de Ana, muitos informam que aquela casa é habitada por fantasmas. Isso porque há uma legião de almas penadas clamando por justiça nos quadrantes desse terreno; pessoas assassinadas covardemente, por motivos fúteis.

Um dos que normalmente usam a casa abandonada como abrigo temporário, por exemplo, conta ter visto três homens sentados no alto de uma árvore. Uma vez que assavam milho, eles convidaram o trio para descer e comer com eles.

omatogrosso.com

“Temos café pronto”, disseram.

Os desconhecidos, vestidos de branco, nada responderam, e na sequência simplesmente sumiram da árvore…

Já um outro, diz ter sido questionado rispidamente por um homem negro, magro, acerca do motivo de estar ali.

– Quem é você?! – brandiu o homem.

Encabulado com aquela agressividade, ele tentou explicar que estava apenas de passagem. Interrompendo-o, o grandalhão intimou para que saísse logo, e empreendeu passos rumo à saída da casa abandonada.

– Mal desviei o olhar e ele sumiu. Nem imagino como conseguiu subir aquela rampa tão rápido… – relatou.

omatogrosso.com

Há também relatos de aparição de uma criança, um menino de uns 10 anos, que normalmente corre para a parte alta da casa abandonada, enveredando-se pelo quintal verdejante, de mato natural.

– Nem adianta procurá-lo, pois esse garotinho vira fumaça. Nas primeiras vezes, achei que estivesse brincando de esconde-esconde, mas depois foi que caí a ficha: fantasminha brincalhão… – conta outro morador de rua.

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Mesmo com tantas aparições, somando-se à própria imagem macabra de suas instalações, a casa abandonada continua a ser visitada por humanos vivos. Alguns passam por lá simplesmente para usar drogas, ou descansar. Ou bater papo com amigos, que também enfrentam situação de penúria, dia a dia…

Para Ana, são causos e mais causos, visto que ela nunca viu ou ouviu nada na casa abandonada. Diz ser agradecida pelo respeito que os eventuais fantasmas, se realmente estão por lá, têm à sua pessoa.

– Certamente entendem que cumpro uma missão caridosa, não merecendo ser importunada…

Por João Carlos de Queiroz, jornalista

 

 

 

 

 

 

 

 

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