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Pinheiro entrega UBS Parque Ohara e avança no fortalecimento da Saúde em Cuiabá

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Da Redação

Terrenos com obras não iniciadas, que estavam abandonados, trazendo insegurança para a população e esqueletos de construções inacabadas que, além disso, serviam como ponto de drogas, não farão mais parte do cenário de Cuiabá até o fim de 2020. A declaração, firmada pelo prefeito Emanuel Pinheiro em seu Plano de Governo, foi reforçada na manhã deste sábado (20) durante a cerimônia de entrega da Unidade Básica de Saúde (UBS) que atenderá o bairro Parque Ohara e mais 10 comunidades adjacentes. 

“Foi um dos primeiros compromissos que fiz com a população cuiabana e que tenho a grata satisfação de dizer que estamos cumprindo. Do pacote de 67 obras paralisadas ou não iniciadas em outras gestões já entregamos a reforma e ampliação de mais de 70% entre unidades entre Centros de Saúde e PSFs. A construção de novas UBS, dentre elas a Jockey Clube, Santa Terezinha/Itapajé agora a Parque Ohrara que começa a integrar o time e na próxima semana entregaremos também a Ilza Picole e outras duas unidades. Além disso, entregamos o maior complexo hospitalar do Centro-Oeste, que é o HMC e a UPA Verdão. São grandes obras que antes traziam insatisfação e insegurança para a população e hoje, significam mais humanização em Saúde”, frisou Pinheiro. 

Com investimento de mais de R$ 800 mil viabilizados por meio de recursos do Ministério da Saúde e do próprio Município, a nova UBS foi entregue totalmente equipada, com farmácia otimizada, ambiente climatizado e com consultório odontológico, com capacidade de atendimento para três pessoas. A unidade irá funcionar em hora estendida até às 21h, beneficiando mais de 10 mil pessoas da região e também contribui para o fortalecimento da prevenção à saúde por meio do aumento das Equipes de Saúde da Família. A afirmação é do secretário de Saúde, Luiz Antônio Pôssas de Carvalho. 

“Estamos avançando no processo de humanização na saúde e não há como fazê-lo sem investirmos na Atenção Primária, a qual recebemos apenas com cerca de 70 equipes de Saúde da Família, o que corresponde a cerca de 48% de cobertura total. Com as unidades entregues, aliadas às que entregaremos até fim do mandato, conseguiremos progredir para mais 60 equipes de Saúde da Família, finalizando a gestão com mais de 120, próximo do considerado ideal pelo Ministério da Saúde. Esse foi outro compromisso do prefeito e é o caminho para levarmos a saúde às famílias cuiabanas, diminuindo os atendimentos na urgência e emergência e na média e alta complexidade” completou.

Em razão das medidas de mitigação a propagação do novo Coronavírus, a entrega foi realizada de maneira simbólica, sem solenidade. Estavam presentes o vereador por Cuiabá e presidente da Câmara Municipal, Misael Galvão e o vereador Adevair Cabral.

 

 

 

Foto: Luiz Alves

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Primeira-dama de MT critica liberação de autor de crime bárbaro

Virginia Mendes manifesta indignação após decisão judicial que autorizou liberação de homem que arrancou coração da tia em 2019

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Reprodução / Redes sociais

A primeira-dama de Mato Grosso, Virginia Mendes, manifestou repúdio à decisão judicial que autorizou a saída de Lumar Costa da Silva, de 34 anos, do hospital psiquiátrico em Cuiabá. O homem ficou conhecido nacionalmente após assassinar e arrancar o coração da própria tia em 2019, na cidade de Sorriso (MT).

Nas redes sociais, Virginia classificou a liberação como um choque à memória coletiva e à confiança na Justiça. “Com profunda indignação e perplexidade recebo a notícia da liberação de um homem que cometeu um crime brutal e chocante, que ainda dói na memória de todos nós”, afirmou. A primeira-dama também questionou o sistema jurídico: “Como podemos falar em segurança e justiça diante de uma decisão como essa?”

Virginia destacou que, mesmo com laudos que apontam estabilidade clínica, o risco permanece evidente. “Essa decisão assusta. Abala a confiança da sociedade nas instituições e escancara o quanto ainda precisamos lutar por leis mais firmes e pela proteção da vida”, completou.

A decisão foi assinada pelo juiz Geraldo Fernandes Fidelis Neto, com base em pareceres médicos que apontam que Lumar está estável e não precisa mais de internação. Ele seguirá tratamento ambulatorial no CAPS de Campinas (SP), com restrições severas: não pode sair da cidade sem autorização judicial, frequentar locais como casas noturnas ou consumir álcool e drogas.

O crime chocou o país. Em julho de 2019, Lumar matou a tia Maria Zélia da Silva, de 55 anos, e entregou o coração da vítima para uma das filhas dela. À época, confessou o crime e declarou: “Matei e não me arrependo. Eu ouço o universo, o universo fala comigo sempre e me disse: mata ela logo, ela tem que morrer.”

Antes de chegar a Mato Grosso, o autor já havia tentado matar a própria mãe em Campinas (SP). Mesmo considerado perturbado e perigoso, o sistema judicial agora opta por um modelo de liberdade assistida — decisão que reacende o debate sobre segurança, saúde mental e a responsabilidade do Estado diante de crimes de extrema crueldade.

“Não podemos normalizar a barbárie”, concluiu Virginia Mendes em tom de alerta à sociedade.

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