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Pinheiro e Carlina definem prioridades de primeiro semestre de 2021
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Os gestores alinharam o que falta ser feito e o que pode ser realizado ainda este ano para fomentar o setor e levar mais qualidade de vida, emprego e renda aos cuiabanos por meio das ações da Pasta
Beco do Candeeiro, Dutrinha e Marco Zero. Essas são as prioridades de entrega estabelecidas pelo prefeito Emanuel Pinheiro, executadas pela Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer para o primeiro semestre de 2021. Em reunião no último dia 30 de abril, os gestores alinharam o que falta ser feito e o que pode ser realizado ainda este ano para fomentar o setor e levar mais qualidade de vida, emprego e renda aos cuiabanos por meio das ações da Pasta.
“O setor cultural e do esporte é muito rico em ideias, é especialista em se reinventar e quero ouvi-las, quero ver os projetos. Nosso foco até fim de junho é entregar o Beco do Candeeiro, o Marco Zero e o Dutrinha. São obras que vão resgatar a autoestima da nossa gente, que vão dar mais qualidade de vida. Essa é a importância da Cultura e do Esporte, é levar alegria, bem-estar, manter viva a esperança de dias melhores”, disse o prefeito de Cuiabá.
A secretária Carlina apresentou ao gestor do Executivo Municipal projetos que a Pasta vem construindo para o segundo semestre de 2021 e também para no próximo ano. “Temos muitas ideias e estamos buscando parcerias, não vamos ficar restritos ao orçamento municipal. Estamos usando todo o poder de articulação que o setor cultural tem para reacender a cultura e o esporte na capital, fomentando as atividades, seguindo as medidas de biossegurança e garantindo a movimentação que gera não só alegria, mas também emprego e renda”, disse a secretária de Cultura, Esporte e Lazer, Carlina Jacob.
O Beco do Candeeiro encontra-se em fase de finalização do portal de acesso à rua. Ele foi restaurado com objetivo de chegar o mais próximo de sua construção original. A pavimentação da rua foi refeita utilizando os mesmos paralelepípedos de outrora que ainda estão no espaço. A calçada foi rebaixada, as fachadas das casas restauradas com cores originais e os candeeiros antigos foram recolocados com iluminação moderna. A obra é fruto de um Termo de Ajuste de Compromisso (TAC) e faz parte do calendário de entregas em comemoração ao aniversário de 300 anos de Cuiabá, um resgate histórico da arquitetura local. O investimento foi de R$ 164.285,17. Nos próximos dias, o prefeito Emanuel Pinheiro irá anunciar a data de entrega oficial da obra.
Sobre o Marco Zero, a concretagem do monumento dos três batelões, embarcações esguias que percorriam as águas do Rio Cuiabá há 300 anos já foi finalizada. A estrutura de 17 metros foi projetada pelo professor, historiador, escritor, artista plástico e arquiteto Moacyr Freitas
No momento, a Empresa Cuiabana de Zeladoria Urbana trabalha na construção da praça que irá enaltecer o monumento e para isso, equipe atua no aterramento e compactação do solo no local. O projeto da reestruturação do Marco Zero contempla espaço de valorização cultural e de lazer para a população, com bancos, lixeiras, jardinagem e paisagismo, pintura e iluminação do tipo LED.
Já o Estádio Presidente Dutra, o Dutrinha encontra-se em fase de término do calçamento do estacionamento, que terá capacidade para 100 veículos. O projeto é um grande marco da gestão Emanuel Pinheiro para o segmento do Esporte, sendo a maior obra que o estádio recebeu desde sua construção. Sua entrega está prevista para até o fim do mês de maio.
Também estão sendo confeccionadas três estátuas em homenagem a três atletas do futebol local: José da Silva Oliveira (Bife) que jogou no Operário, Fernando Ferreira Leite (Fulepa) do Mixto Esporte Clube e Albino Gonçalves dos Santos (Avião) do Clube Esportivo Dom Bosco.
Somando-se todas as etapas da reforma ao processo de aquisição de bens permanentes e mobiliário, o orçamento total foi de cerca de R$2 milhões. Todo o investimento foi realizado exclusivamente pelo Município via Fonte 100.
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Primeira-dama de MT critica liberação de autor de crime bárbaro
Virginia Mendes manifesta indignação após decisão judicial que autorizou liberação de homem que arrancou coração da tia em 2019
A primeira-dama de Mato Grosso, Virginia Mendes, manifestou repúdio à decisão judicial que autorizou a saída de Lumar Costa da Silva, de 34 anos, do hospital psiquiátrico em Cuiabá. O homem ficou conhecido nacionalmente após assassinar e arrancar o coração da própria tia em 2019, na cidade de Sorriso (MT).
Nas redes sociais, Virginia classificou a liberação como um choque à memória coletiva e à confiança na Justiça. “Com profunda indignação e perplexidade recebo a notícia da liberação de um homem que cometeu um crime brutal e chocante, que ainda dói na memória de todos nós”, afirmou. A primeira-dama também questionou o sistema jurídico: “Como podemos falar em segurança e justiça diante de uma decisão como essa?”
Virginia destacou que, mesmo com laudos que apontam estabilidade clínica, o risco permanece evidente. “Essa decisão assusta. Abala a confiança da sociedade nas instituições e escancara o quanto ainda precisamos lutar por leis mais firmes e pela proteção da vida”, completou.
A decisão foi assinada pelo juiz Geraldo Fernandes Fidelis Neto, com base em pareceres médicos que apontam que Lumar está estável e não precisa mais de internação. Ele seguirá tratamento ambulatorial no CAPS de Campinas (SP), com restrições severas: não pode sair da cidade sem autorização judicial, frequentar locais como casas noturnas ou consumir álcool e drogas.
O crime chocou o país. Em julho de 2019, Lumar matou a tia Maria Zélia da Silva, de 55 anos, e entregou o coração da vítima para uma das filhas dela. À época, confessou o crime e declarou: “Matei e não me arrependo. Eu ouço o universo, o universo fala comigo sempre e me disse: mata ela logo, ela tem que morrer.”
Antes de chegar a Mato Grosso, o autor já havia tentado matar a própria mãe em Campinas (SP). Mesmo considerado perturbado e perigoso, o sistema judicial agora opta por um modelo de liberdade assistida — decisão que reacende o debate sobre segurança, saúde mental e a responsabilidade do Estado diante de crimes de extrema crueldade.
“Não podemos normalizar a barbárie”, concluiu Virginia Mendes em tom de alerta à sociedade.
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