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Pequenos produtores recebem resfriadores de leite em Alta Floresta
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Além disso, o governador anunciou o chamamento dos aprovados no concurso da Empaer
Da Redação
O Governo de Mato Grosso, por meio da Secretaria de Estado de Agricultura Familiar e Assuntos Fundiários (Seaf-MT), entregou 40 resfriadores de leite para pequenos produtores dos municípios do entorno de Alta Floresta (800 km ao Norte de Cuiabá). A solenidade ocorreu durante a 4ª edição do Café da Roça, no último sábado (10.06), na chácara Esteio, durante a 7ª edição da Caravana da Transformação.
Além do governador Pedro Taques e autoridades públicas, estiveram presentes centenas de agricultores familiares, que tiveram a oportunidade tomar um café da manhã da roça, dialogar de perto e protocolar demandas com o poder público. O restante dos alimentos do Café da Roça foi doado para a Secretaria de Assistência Social de Alta Floresta, que irá atender o Lar do Idosos e creches municipais.
Os 40 resfriadores de leite foram entregues por meio Pró-Leite, com investimentos de R$ 500 mil, que beneficiarão 350 famílias. Na ocasião, o governador assinou a autorização para a retirada de mudas, insumos e calcário para 500 produtores de café de 10 cidades da região Norte do estado, participantes do programa.
“Para nós, que estamos aqui para servir ao público, é uma alegria enorme chegar ao momento das entregas para a sociedade e a agricultura familiar de Mato Grosso tem estruturado os pequenos produtores nesse sentido. Já foram R$ 15 milhões em novos equipamentos, trazendo tecnologia para a agricultura familiar”, comentou o secretário de Estado de Agricultura Familiar e Assuntos Fundiários, Suelme Fernandes.
O presidente da Cooperativa de Leite Ouro Verde Comov, Antonio Favarin, ressaltou que o apoio do Governo de Mato Grosso é inédito. ”O resfriador vai servir para industrializar a matéria-prima do leite e é interessante, pois vai atender o produtor que carregava antes o leitinho no galão, melhorando, assim, sua qualidade láctea”.
Segundo Pedro Taques, o Governo veste a camisa da agricultura familiar de Mato Grosso e, para estruturar a assistência técnica na ponta, essa semana serão chamados 114 novos técnicos da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer). Eles foram aprovados no concurso realizado em 2014. Com isso, serão abertos 10 novos escritórios da Empresa, que possui 52 anos de serviços prestados à agricultura mato-grossense.
O prefeito de Apiacás, Adalto Zago, que recebeu 13 resfriadores de leite para atender as associações produtivas, explicou que a iniciativa é de suma importância. “Nunca tivemos uma entrega nessa quantia de resfriadores, que irá atender quase a demanda universal do nosso município. Somos parceiros da Seaf e dos pequenos produtores, estamos muito satisfeitos”.
Para os municípios da região Norte, a Seaf entregou, em dois anos e meio, 12 veículos novos, 15 resfriadores de leite e patrulhas mecanizadas, além da celebração de convênios de emendas estaduais com as prefeituras municipais no valor de R$ 311 mil, para incentivar o trabalho da agricultura familiar.
Já pelo Pró-Café, programa de incentivo à cafeicultura que visa fortalecer os municípios da bacia amazônica mato-grossense, até agora já foram entregues 300 mil mudas, 431 mil kg de calcário, 100 mil de fertilizantes e três viveiros municipais já foram revitalizados. O programa possui investimento de R$ 2 milhões em 2016 e 2017.

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Partiu hoje um amigo querido: José Arley Lopes
Amigos nunca partem: apenas se desligam temporariamente do nosso convívio…

Imagine alguém sempre bem-humorado, dotado de perspicácia para perceber detalhes que passam ao largo da maioria das pessoas; imagine, na sequência, um sujeito com firme disposição solidária, como se cumprisse plantão permanente, zeloso pelo bem dos amigos e parentes…
Complementem tal busca imaginária ao visualizá-lo colocando apelidos marcantes naqueles com os quais interage cotidianamente. Acréscimo importante.
Mais ainda: transformem o improvável vivente em um ser humano excepcional, preocupado em ir à luta com o intuito de sobreviver dignamente. Imaginaram?
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Pessoas assim existem, sim, por maior que sejam as dúvidas! E uma delas partiu hoje. Trata-se do meu companheiro de longos anos de convívio em Montes Claros-MG, José Arley Lopes.
Há anos, de forma intensiva, José Arley lutava contra um câncer impiedoso, doença originária da próstata.
Após se alastrar pelo corpo do amigo, o câncer conseguiu vencer a longa queda de braço travada entre a vida e a morte, levando Arley a descansar precocemente.
José Arley foi daqueles amigos inesquecíveis, apesar de décadas de desencontro físico. Mas nunca deixou de fazer parte das minhas lembranças dos tempos felizes de MOC. Tantas noites e dias divertidos!
Parece que ainda o vejo andando sorridente pela Praça da Matriz, rumo à antiga casa de dona Ana Lopes. E já chamava os conhecidos por apelidos arquitetados ladinamente…
Tais apelidos – tema que já abordei no FACEBOOK – vão permanecer incólumes. O amigo José Arley possuía o dom de apelidar implacavelmente quem quer que fosse.
Incrível como conseguia escolher nomes improváveis, mas todos pegavam que nem cola bombástica, para desespero das vítimas. A relação é bem extensa em Montes Claros…
Também não escapei de ser apelidado: ao me encontrar nas ruas, antes mesmo do tradicional aperto de mãos, Arley ensaiava gestos de golpes de Kung Fu, alusão ao esporte de karatê que eu praticava na época, idos dos anos 70.
“Iôoo, Iáaa” – gritava alto. Daí, pra ser apelidado de “João Iô”, foi um pulo…
Meu pai também entrou na incessante roda de troca-nome: “Carlão Rapadura”. Meu irmão mais velho, José Antônio, passou a ser “Popotinha”.
Certos apelidos aos parentes eram comentados apenas às escondidas, em função do humor limitado das vítimas.
Enquadra-se nessa lista os saudosos Vicente e Moacir Lopes, tios de J.A, e também sisudas tias. Nem arrisco mencionar seus nomes…
Alguns primos também penam com apelidos emplacados pelo amigo José Arley: é o caso dos irmãos Ricardo (“Jegaço”) e Vinícius Lopes (“Pela Jegue”).
Nem sei exatamente como, o próprio José Arley ganhou apelido estratosférico: “Zé Bucânia”. Suspeito que ele mesmo tenha se apelidado…
José Arley ainda protagonizou passeios memoráveis no Pentáurea Clube, igualmente garantindo almoço grátis no clube campestre e outras mordomias.
Para tanto, fez amizade com garçons e dirigentes do balneário. Até hoje tenho saudades daquela comida deliciosa…
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Enfim, é mais um companheiro que parte, e confesso ser difícil me conformar com isso. Só desejo que continue [no plano celestial] a encantar os novos amigos com seu jeitão irônico e tão simpático: não tenho dúvidas de que o Paraíso é sua próxima parada!
Quanto à Praça Doutor Chaves, a popular Praça da Matriz, por onde José Arley andava costumeiramente, ganhou, a partir de hoje, mais um anjo de luz a perambular pelas suas alamedas…
João Carlos de Queiroz, jornalista
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