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Patrulhamentos marcam segundo dia de operação em Nova Monte Verde
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Da Redação
Em continuação às ações de prevenção e repressão à criminalidade no município de Nova Monte Verde (956 km ao Norte de Cuiabá) e região, equipes da Polícia Militar (PM-MT) e Polícia Judiciária Civil (PJC) realizaram, durante toda a tarde desta sexta-feira (12.05), patrulhamento na MT-208, MT-417 e distritos localizados em áreas rurais.
Quatro motos foram apreendidas por estarem com a documentação irregular e um rifle calibre 22 com sete munições intactas foram apreendidos nas ações. Foram abordados 104 veículos e 159 pessoas. Uma pessoa foi conduzida.
Um dos distritos percorridos foi São José do Apuí. Na localidade, conforme a polícia, havia denúncias de furtos. Durante a patrulha e abordagens, as quatro motos foram apreendidas.
De São José do Apuí, as equipes seguiram até o distrito de Alto Paraíso (Trivelato) e depois até o trevo de acesso ao município de Apiacás, onde foram realizadas barreiras policiais. Durante o trajeto, foram feitas várias paradas para abordagens a veículos e pessoas.
Há quilômetros dali, outra equipe da Polícia Militar realizava abordagem a veículos e pessoas na MT-417, que liga Nova Monte Verde a Paranorte. Durante uma das abordagens, uma pessoa foi flagrada em posse de um rifle calibre 22.
Ao final dos patrulhamentos, já no início da noite, as equipes da PM e PJC percorreram vários bairros do municípios de Nova Monte Verde, com paradas e abordagens a pessoas em bares e demais estabelecimentos comerciais.
O oficial superior do Comando Regional 9 da Polícia Militar de Alta Floresta, major PM Wanderson da Costa Castro, avaliou as ações como muito produtivas.
“A população está satisfeita com as ações. Várias pessoas agradeceram o apoio da Polícia Militar e da Polícia Civil que estão na região, principalmente as que moram na zona rural, pois fizemos as paradas conversando com os moradores das localidades, e as pessoas ficam satisfeitas de verem a polícia, que é um braço do Estado, alcançando os extremos de cada localidade. Para nós, isso é muito gratificante”, disse.
Visita
Durante a manhã de sexta-feira (12.05), o major PM Wanderson da Costa Castro se reuniu com juiz e promotora local para tratar sobre a possibilidade de melhorias na celeridade aos processos de expedição de mandados de busca, com intuito de combater o tráfico doméstico de drogas na região.
Ainda pela manhã, o major se reuniu com a prefeita de Nova Monte Verde, Beatriz de Fátima Sueck, e o presidente da Câmara dos Vereadores, Francisco Antônio Sevallo, para tratar sobre a possível construção de um prédio próprio para abrigar o Pelotão da Polícia Militar do município, que hoje está em um imóvel alugado.
“Nas duas reuniões, foi mencionada a vinda de um oficial PM (um tenente), para assumir o comando do pelotão ainda este mês”, destacou o major Costa Castro.
As ações policiais ostensivas e repressivas na região, bem como o diálogo com as autoridades de Nova Monte Verde, fazem parte da operação Bairro Seguro, que tem como foco principal a integração entre as forças e parcerias com demais instituições em busca de uma segurança pública cada vez melhor para a sociedade.
A operação integrada no município de Nova Monte Verde começou na quinta-feira (11.05) e continua até este sábado (13.05). Entretanto, conforme o comandante regional 9 da Polícia Militar de Alta Floresta, tenente-coronel PM Eduardo Luiz Silva dos Santos, os oito municípios que fazem parte da área de abrangência do Comando Regional 9 serão contemplados com ações da Segurança Pública.
“Vamos percorrer todos esses municípios com ações na área urbana e rural, com barreiras, saturação, fiscalização a estabelecimentos comerciais, bares, locais propícios para uso de droga e consumo de bebida alcoólica. São ações que causam uma boa sensação de segurança à população”, destacou.

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Partiu hoje um amigo querido: José Arley Lopes
Amigos nunca partem: apenas se desligam temporariamente do nosso convívio…

Imagine alguém sempre bem-humorado, dotado de perspicácia para perceber detalhes que passam ao largo da maioria das pessoas; imagine, na sequência, um sujeito com firme disposição solidária, como se cumprisse plantão permanente, zeloso pelo bem dos amigos e parentes…
Complementem tal busca imaginária ao visualizá-lo colocando apelidos marcantes naqueles com os quais interage cotidianamente. Acréscimo importante.
Mais ainda: transformem o improvável vivente em um ser humano excepcional, preocupado em ir à luta com o intuito de sobreviver dignamente. Imaginaram?
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Pessoas assim existem, sim, por maior que sejam as dúvidas! E uma delas partiu hoje. Trata-se do meu companheiro de longos anos de convívio em Montes Claros-MG, José Arley Lopes.
Há anos, de forma intensiva, José Arley lutava contra um câncer impiedoso, doença originária da próstata.
Após se alastrar pelo corpo do amigo, o câncer conseguiu vencer a longa queda de braço travada entre a vida e a morte, levando Arley a descansar precocemente.
José Arley foi daqueles amigos inesquecíveis, apesar de décadas de desencontro físico. Mas nunca deixou de fazer parte das minhas lembranças dos tempos felizes de MOC. Tantas noites e dias divertidos!
Parece que ainda o vejo andando sorridente pela Praça da Matriz, rumo à antiga casa de dona Ana Lopes. E já chamava os conhecidos por apelidos arquitetados ladinamente…
Tais apelidos – tema que já abordei no FACEBOOK – vão permanecer incólumes. O amigo José Arley possuía o dom de apelidar implacavelmente quem quer que fosse.
Incrível como conseguia escolher nomes improváveis, mas todos pegavam que nem cola bombástica, para desespero das vítimas. A relação é bem extensa em Montes Claros…
Também não escapei de ser apelidado: ao me encontrar nas ruas, antes mesmo do tradicional aperto de mãos, Arley ensaiava gestos de golpes de Kung Fu, alusão ao esporte de karatê que eu praticava na época, idos dos anos 70.
“Iôoo, Iáaa” – gritava alto. Daí, pra ser apelidado de “João Iô”, foi um pulo…
Meu pai também entrou na incessante roda de troca-nome: “Carlão Rapadura”. Meu irmão mais velho, José Antônio, passou a ser “Popotinha”.
Certos apelidos aos parentes eram comentados apenas às escondidas, em função do humor limitado das vítimas.
Enquadra-se nessa lista os saudosos Vicente e Moacir Lopes, tios de J.A, e também sisudas tias. Nem arrisco mencionar seus nomes…
Alguns primos também penam com apelidos emplacados pelo amigo José Arley: é o caso dos irmãos Ricardo (“Jegaço”) e Vinícius Lopes (“Pela Jegue”).
Nem sei exatamente como, o próprio José Arley ganhou apelido estratosférico: “Zé Bucânia”. Suspeito que ele mesmo tenha se apelidado…
José Arley ainda protagonizou passeios memoráveis no Pentáurea Clube, igualmente garantindo almoço grátis no clube campestre e outras mordomias.
Para tanto, fez amizade com garçons e dirigentes do balneário. Até hoje tenho saudades daquela comida deliciosa…
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Enfim, é mais um companheiro que parte, e confesso ser difícil me conformar com isso. Só desejo que continue [no plano celestial] a encantar os novos amigos com seu jeitão irônico e tão simpático: não tenho dúvidas de que o Paraíso é sua próxima parada!
Quanto à Praça Doutor Chaves, a popular Praça da Matriz, por onde José Arley andava costumeiramente, ganhou, a partir de hoje, mais um anjo de luz a perambular pelas suas alamedas…
João Carlos de Queiroz, jornalista
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