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Operação educativa assegura uso responsável das áreas públicas
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A ação realizada na sexta-feira (18) teve cunho orientativo e alcançou cinco praças e um parque municipal
Da Redação
Uma parceria entre a Empresa Cuiabana de Zeladoria e Serviços Urbanos (Limpurb), Secretaria de Ordem Pública (SORP), Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob) e Polícia Militar (PM) resultou em uma operação para garantir a ocupação consciente das áreas públicas de lazer pelo comércio de alimento. A ação realizada na sexta-feira (18) teve cunho orientativo e alcançou cinco praças e um parque municipal.
No período das 18h às 23h, as equipes passaram pelas praças dos bairros Pedra 90, Jardim das Américas, Três Barras, CPA IV, e também no Centro Esportivo e de Lazer Sen. Jonas Pinheiro “Pinheirão”, no Jardim Cuiabá, e no Parque da Nascente, na Morado do Ouro. Por meio da iniciativa, nove comerciantes receberam uma notificação educativa sobre a necessidade de promover adequações na ocupação dos espaços.
A partir da notificação, os proprietários dos estabelecimentos têm o prazo de sete dias para assegurar as correções sejam elas envolvendo, por exemplo, o estacionamento de trailers, instalação de barracas ou, simplesmente, a distribuição das mesas ofertadas aos clientes. A medida tem como objetivo possibilitar uma ocupação equilibrada dos espaços públicos, permitindo a realização do comércio sem prejudicar a boa circulação das pessoas.
“Estamos vivendo um momento complicado que afeta diretamente a área financeira da população. Por isso, muitas pessoas buscam como socorro a comercialização, principalmente de alimentos, em praças e parques. E a partir disso, o poder público deve atuar para manter uma harmonia entre aqueles que estão trabalhando e o cidadão que quer ter um momento de lazer nesses locais”, explica o diretor-presidente da Limpurb, Vanderlúcio Rodrigues.
De acordo com o Decreto nº 7.459, assinado pelo prefeito Emanuel Pinheiro em 2 de outubro de 2019, as atividades comerciais de alimentos nas vias e logradouros públicos são regidas pela Lei Municipal nº 5.982, de 14 de setembro de 2015. Além disso, é levada em consideração a Lei Complementar nº 004, de 24 de dezembro de 1992, que instituiu o Código Sanitário e de Posturas do Município,
“Essa foi a nossa primeira ação e nossa avaliação é que foi muito positiva. A gestão do prefeito Emanuel Pinheiro é direcionada pela humanização e sensibilidade. E isso a gente cumpre na prática. Por isso, a operação é orientativa. Não temos a intenção de multar ou retirar o trabalhador desses locais e isso foi muito bem entendido por cada um dos comerciantes, que se comprometeram a promover os ajustes necessários”, pontua Vanderlúcio.
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Primeira-dama de MT critica liberação de autor de crime bárbaro
Virginia Mendes manifesta indignação após decisão judicial que autorizou liberação de homem que arrancou coração da tia em 2019
A primeira-dama de Mato Grosso, Virginia Mendes, manifestou repúdio à decisão judicial que autorizou a saída de Lumar Costa da Silva, de 34 anos, do hospital psiquiátrico em Cuiabá. O homem ficou conhecido nacionalmente após assassinar e arrancar o coração da própria tia em 2019, na cidade de Sorriso (MT).
Nas redes sociais, Virginia classificou a liberação como um choque à memória coletiva e à confiança na Justiça. “Com profunda indignação e perplexidade recebo a notícia da liberação de um homem que cometeu um crime brutal e chocante, que ainda dói na memória de todos nós”, afirmou. A primeira-dama também questionou o sistema jurídico: “Como podemos falar em segurança e justiça diante de uma decisão como essa?”
Virginia destacou que, mesmo com laudos que apontam estabilidade clínica, o risco permanece evidente. “Essa decisão assusta. Abala a confiança da sociedade nas instituições e escancara o quanto ainda precisamos lutar por leis mais firmes e pela proteção da vida”, completou.
A decisão foi assinada pelo juiz Geraldo Fernandes Fidelis Neto, com base em pareceres médicos que apontam que Lumar está estável e não precisa mais de internação. Ele seguirá tratamento ambulatorial no CAPS de Campinas (SP), com restrições severas: não pode sair da cidade sem autorização judicial, frequentar locais como casas noturnas ou consumir álcool e drogas.
O crime chocou o país. Em julho de 2019, Lumar matou a tia Maria Zélia da Silva, de 55 anos, e entregou o coração da vítima para uma das filhas dela. À época, confessou o crime e declarou: “Matei e não me arrependo. Eu ouço o universo, o universo fala comigo sempre e me disse: mata ela logo, ela tem que morrer.”
Antes de chegar a Mato Grosso, o autor já havia tentado matar a própria mãe em Campinas (SP). Mesmo considerado perturbado e perigoso, o sistema judicial agora opta por um modelo de liberdade assistida — decisão que reacende o debate sobre segurança, saúde mental e a responsabilidade do Estado diante de crimes de extrema crueldade.
“Não podemos normalizar a barbárie”, concluiu Virginia Mendes em tom de alerta à sociedade.
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