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Operação conjunta em terra indígena prende 33 suspeitos de garimpagem ilegal
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Da Redação
Durante cinco dias de atuação, a operação conjunta Caseus V prendeu 33 suspeitos e apreendeu veículos, barcos, gerador de energia, entre outros equipamentos. A operação ocorreu entre os dias 16 e 20 de novembro e teve como objetivo o combate à exploração ilegal de minérios na Terra Indígena Sararé, localizada em Pontes e Lacerda (440 km de Cuiabá).
Além da participação do Grupo Especial de Segurança na Fronteira (Gefron), a força tarefa teve atuação da Fundação Nacional do Índio (Funai), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e das forças especializadas da Polícia Militar de Mato Grosso, como Polícia Ambiental e Batalhão de Operações Especiais (Bope).
Além da identificação e prisão dos 33 suspeitos, as forças policiais destruíram acampamentos, ferramentas, canos, combustíveis, barcos, motores e diversos materiais utilizados para a prática de garimpagem ilegal.
Entre as apreensões realizadas estão um total de cinco veículos, 12 barcos, 14 motores de popa, um motor estacionário e um gerador de energia. O prejuízo ao crime foi estimado em R$ 5 milhões, entre multas aplicadas e materiais apreendidos.
Os suspeitos foram conduzidos para a Polícia Federal de Cáceres para as providências que o caso requer.

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Primeira-dama de MT critica liberação de autor de crime bárbaro
Virginia Mendes manifesta indignação após decisão judicial que autorizou liberação de homem que arrancou coração da tia em 2019

A primeira-dama de Mato Grosso, Virginia Mendes, manifestou repúdio à decisão judicial que autorizou a saída de Lumar Costa da Silva, de 34 anos, do hospital psiquiátrico em Cuiabá. O homem ficou conhecido nacionalmente após assassinar e arrancar o coração da própria tia em 2019, na cidade de Sorriso (MT).
Nas redes sociais, Virginia classificou a liberação como um choque à memória coletiva e à confiança na Justiça. “Com profunda indignação e perplexidade recebo a notícia da liberação de um homem que cometeu um crime brutal e chocante, que ainda dói na memória de todos nós”, afirmou. A primeira-dama também questionou o sistema jurídico: “Como podemos falar em segurança e justiça diante de uma decisão como essa?”
Virginia destacou que, mesmo com laudos que apontam estabilidade clínica, o risco permanece evidente. “Essa decisão assusta. Abala a confiança da sociedade nas instituições e escancara o quanto ainda precisamos lutar por leis mais firmes e pela proteção da vida”, completou.
A decisão foi assinada pelo juiz Geraldo Fernandes Fidelis Neto, com base em pareceres médicos que apontam que Lumar está estável e não precisa mais de internação. Ele seguirá tratamento ambulatorial no CAPS de Campinas (SP), com restrições severas: não pode sair da cidade sem autorização judicial, frequentar locais como casas noturnas ou consumir álcool e drogas.
O crime chocou o país. Em julho de 2019, Lumar matou a tia Maria Zélia da Silva, de 55 anos, e entregou o coração da vítima para uma das filhas dela. À época, confessou o crime e declarou: “Matei e não me arrependo. Eu ouço o universo, o universo fala comigo sempre e me disse: mata ela logo, ela tem que morrer.”
Antes de chegar a Mato Grosso, o autor já havia tentado matar a própria mãe em Campinas (SP). Mesmo considerado perturbado e perigoso, o sistema judicial agora opta por um modelo de liberdade assistida — decisão que reacende o debate sobre segurança, saúde mental e a responsabilidade do Estado diante de crimes de extrema crueldade.
“Não podemos normalizar a barbárie”, concluiu Virginia Mendes em tom de alerta à sociedade.
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