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Operação Bairro Seguro prende quase 1 mil pessoas em flagrante em Mato Grosso

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Da Redação

 

Neste ano, 981 pessoas foram presas em flagrante nas seis edições da Operação Bairro Seguro, sempre desencadeada nos 141 muncípios de Mato Grosso. Ao todo, 1.112 pessoas foram presas ou conduzidas para delegacias desde a primeira ação integrada entre a Polícia Civil, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Politec e Detran nos dias 27 e 28 de janeiro deste ano.

Durante as operações, 156 veículos foram recuperados. Foram abordados 24.070 veículos e deste total 798 foram apreendidos por pendências seja do motorista, ou das condições do automóvel. Outro dado representativo foi a apreensão de 187 armas de fogo, um dos principais recursos dos bandidos em crimes contra o patrimônio e crime contra a vida. 

“Os resultados obtidos foram expressivos e históricos. A redução foi de 24% nos crimes de roubo e 22% de homicídios de janeiro a abril deste ano se comparado aos quatro primeiros meses de 2016”, comentou o secretário adjunto de Integração Operacional da Secretaria de Estado de Segurança Pública, coronel PM Marcos Vieira da Cunha. 

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Também foram apreendidos 209 kg de entorpecente nas seis edições da operação Bairro Seguro. Ainda foram cumpridos 495 mandados de prisão e 450 mandados de busca e apreensão.  

“Esse modal (Bairro Seguro) está sendo cada dia aprimorado. Hoje nos conseguimos realmente trabalhar no foco do problema de roubo, furto, por meio da análise criminal, conseguimos identificar qual o horário, o local, como fazer as operações. Nossas ações em conjunto tem sido exemplo no país”, destacou o coronel Marcos Cunha. 

Alta Floresta

A última operação Bairro Seguro foi realizada no último final de semana em Alta Floresta (800 km de Cuiabá). Treze pessoas foram presas em flagrante nos oito municípios da Região Integrada de Segurança Pública (Risp) de Alta Floresta. A maioria das prisões ocorreu nas cidades de Apiacás e Colíder. Outras quatro pessoas foram presas por força de mandado de prisão em Alta Floresta e, em Nova Canaã do Norte, foram cumpridos dois mandados de internação cautelar.

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A ação, que teve início na quinta-feira (01.06) em alguns dos municípios, prosseguiu até domingo. Por meio de quatro blitzes, cinco ações de saturação, 10 fiscalizações, 32 patrulhamentos, 110 pessoas foram checadas, 50 veículos foram abordados, dois deles foram apreendidos, três armas de fogo ilegais foram apreendidas, bem como dois quilos de maconha e dois papelotes de cocaína.

Também foram cumpridos 18 mandados de busca e apreensão nas cidades de Alta Floresta, Apiacás, Carlinda, Colíder, Nova Bandeirantes, Nova Canaã do Norte, Nova Monte Verde e Paranaíta.

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Partiu hoje um amigo querido: José Arley Lopes

Amigos nunca partem: apenas se desligam temporariamente do nosso convívio…

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Imagine alguém sempre bem-humorado, dotado de perspicácia para perceber detalhes que passam ao largo da maioria das pessoas; imagine, na sequência, um sujeito com firme disposição solidária, como se cumprisse plantão permanente, zeloso pelo bem dos amigos e parentes…

Complementem tal busca imaginária ao visualizá-lo colocando apelidos marcantes naqueles com os quais interage cotidianamente. Acréscimo importante.

Mais ainda: transformem o improvável vivente em um ser humano excepcional, preocupado em ir à luta com o intuito de sobreviver dignamente. Imaginaram?

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Pessoas assim existem, sim, por maior que sejam as dúvidas! E uma delas partiu hoje. Trata-se do meu companheiro de longos anos de convívio em Montes Claros-MG, José Arley Lopes.

Há anos, de forma intensiva, José Arley lutava contra um câncer impiedoso, doença originária da próstata.

Após se alastrar pelo corpo do amigo, o câncer conseguiu vencer a longa queda de braço travada entre a vida e a morte, levando Arley a descansar precocemente.

José Arley foi daqueles amigos inesquecíveis, apesar de décadas de desencontro físico. Mas nunca deixou de fazer parte das minhas lembranças dos tempos felizes de MOC. Tantas noites e dias divertidos!

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Parece que ainda o vejo andando sorridente pela Praça da Matriz, rumo à antiga casa de dona Ana Lopes. E já chamava os conhecidos por apelidos arquitetados ladinamente…

Tais apelidos – tema que já abordei no FACEBOOK – vão permanecer incólumes. O amigo José Arley possuía o dom de apelidar implacavelmente quem quer que fosse.

Incrível como conseguia escolher nomes improváveis, mas todos pegavam que nem cola bombástica, para desespero das vítimas. A relação é bem extensa em Montes Claros…

Também não escapei de ser apelidado: ao me encontrar nas ruas, antes mesmo do tradicional aperto de mãos, Arley ensaiava gestos de golpes de Kung Fu, alusão ao esporte de karatê que eu praticava na época, idos dos anos 70.

“Iôoo, Iáaa” – gritava alto. Daí, pra ser apelidado de “João Iô”, foi um pulo…

Meu pai também entrou na incessante roda de troca-nome: “Carlão Rapadura”. Meu irmão mais velho, José Antônio, passou a ser “Popotinha”.

Certos apelidos aos parentes eram comentados apenas às escondidas, em função do humor limitado das vítimas.

Enquadra-se nessa lista os saudosos Vicente e Moacir Lopes, tios de J.A, e também sisudas tias. Nem arrisco mencionar seus nomes…

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Alguns primos também penam com apelidos emplacados pelo amigo José Arley: é o caso dos irmãos Ricardo (“Jegaço”) e Vinícius Lopes (“Pela Jegue”).

Nem sei exatamente como, o próprio José Arley ganhou apelido estratosférico: “Zé Bucânia”. Suspeito que ele mesmo tenha se apelidado…

José Arley ainda protagonizou passeios memoráveis no Pentáurea Clube, igualmente garantindo almoço grátis no clube campestre e outras mordomias.

Para tanto, fez amizade com garçons e dirigentes do balneário. Até hoje tenho saudades daquela comida deliciosa…

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Enfim, é mais um companheiro que parte, e confesso ser difícil me conformar com isso. Só desejo que continue [no plano celestial] a encantar os novos amigos com seu jeitão irônico e tão simpático: não tenho dúvidas de que o Paraíso é sua próxima parada!

Quanto à Praça Doutor Chaves, a popular Praça da Matriz, por onde José Arley andava costumeiramente, ganhou, a partir de hoje, mais um anjo de luz a perambular pelas suas alamedas…

João Carlos de Queiroz, jornalista

 

 

 

 

 

 

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