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Oito são presos por envolvimento em roubo a banco em Mirassol D’Oeste
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Da Redação
Oito pessoas foram detidas pelo assalto a uma agência do Banco do Brasil em Mirassol D’Oeste (a 300 km de Cuiabá). Três foram presos pela Polícia Militar ainda em Mirassol e cinco pela Polícia Rodoviária Federal, na altura do posto 120, quando tentavam fugir para Cuiabá.
O crime ocorreu na madrugada desta segunda-feira (03.12), quando os suspeitos entraram na agência, provavelmente pelo forro, e arrombaram a porta da sala onde fica um dos cofres. Ao perceber que a central de monitoramento do banco perdeu o contato com o alarme e as câmeras, o gerente da agência acionou a PM local.
Quando chegaram ao local, os policiais ouviram um barulho e viram o vulto de uma pessoa correndo e pulando o muro dos fundos. Foram realizadas buscas, mas o suspeito não foi encontrado. Os criminosos levaram dois revólveres calibre 38, 22 munições e dois coletes balísticos. Na fuga, eles deixaram para trás equipamentos utilizados para entrar na agência, como furadeiras, lixadeiras e discos de corte.
Duas mulheres, identificadas como Elizangela de Oliveira Preza e Ana Carolina Gomes Bueno, foram encontradas em frente ao Banco Bradesco. Elas estariam dando suporte à ação criminosa, monitorando a chegada da Polícia ao local. Com Elizangela, foi encontrada a chave de um veículo Fiesta Preto.
Em depoimento a polícia, Ana Carolina afirmou que teria hospedado Elizangela, Luciano Ramos da Silva e outro suspeito conhecido apenas como Júnior. O marido de Ana Carolina, Rodolfo José de Oliveira, também teria participado do crime.
Na casa de Ana Carolina foi encontrada uma mochila com pertences de Elizangela e papeis com instruções para Luciano sobre o uso da tornozeleira eletrônica. Ele já foi preso por oubo, ameaça e agressão. A dona da casa informou onde estaria o veículo Fiesta. Dentro dele, foi encontrado Rodolfo José Souza de Oliveira. No carro também estava um saco vazio de ração, idêntico a um encontrado dentro da agência.
A Polícia Civil acompanhou o trabalho, localizando nos fundos da agência um aparelho de extensão de monitor. Os dois coletes balísticos foram recuperados. Os cinco detidos pela PRF foram levados para a sede do órgão para verificação da identidade deles.

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Primeira-dama de MT critica liberação de autor de crime bárbaro
Virginia Mendes manifesta indignação após decisão judicial que autorizou liberação de homem que arrancou coração da tia em 2019

A primeira-dama de Mato Grosso, Virginia Mendes, manifestou repúdio à decisão judicial que autorizou a saída de Lumar Costa da Silva, de 34 anos, do hospital psiquiátrico em Cuiabá. O homem ficou conhecido nacionalmente após assassinar e arrancar o coração da própria tia em 2019, na cidade de Sorriso (MT).
Nas redes sociais, Virginia classificou a liberação como um choque à memória coletiva e à confiança na Justiça. “Com profunda indignação e perplexidade recebo a notícia da liberação de um homem que cometeu um crime brutal e chocante, que ainda dói na memória de todos nós”, afirmou. A primeira-dama também questionou o sistema jurídico: “Como podemos falar em segurança e justiça diante de uma decisão como essa?”
Virginia destacou que, mesmo com laudos que apontam estabilidade clínica, o risco permanece evidente. “Essa decisão assusta. Abala a confiança da sociedade nas instituições e escancara o quanto ainda precisamos lutar por leis mais firmes e pela proteção da vida”, completou.
A decisão foi assinada pelo juiz Geraldo Fernandes Fidelis Neto, com base em pareceres médicos que apontam que Lumar está estável e não precisa mais de internação. Ele seguirá tratamento ambulatorial no CAPS de Campinas (SP), com restrições severas: não pode sair da cidade sem autorização judicial, frequentar locais como casas noturnas ou consumir álcool e drogas.
O crime chocou o país. Em julho de 2019, Lumar matou a tia Maria Zélia da Silva, de 55 anos, e entregou o coração da vítima para uma das filhas dela. À época, confessou o crime e declarou: “Matei e não me arrependo. Eu ouço o universo, o universo fala comigo sempre e me disse: mata ela logo, ela tem que morrer.”
Antes de chegar a Mato Grosso, o autor já havia tentado matar a própria mãe em Campinas (SP). Mesmo considerado perturbado e perigoso, o sistema judicial agora opta por um modelo de liberdade assistida — decisão que reacende o debate sobre segurança, saúde mental e a responsabilidade do Estado diante de crimes de extrema crueldade.
“Não podemos normalizar a barbárie”, concluiu Virginia Mendes em tom de alerta à sociedade.
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