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Ocorrências de roubo a bancos reduz 50%

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Da Redação

De janeiro a setembro deste ano houve uma queda de 50% nas ocorrências de roubos e furtos a banco em todo Estado. De acordo com dados da Coordenadoria de Estatística e Análise Criminal da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp-MT), foram 70 ocorrências de roubos em 2019 contra 141 em 2018.

O resultado positivo é reflexo do trabalho de inteligência e da integração entre as polícias Militar e Judiciária Civil, que têm intensificado as ações de prevenção e combate à pratica criminosa nos 141 municípios.

A estatística que obteve a maior redução foi o furto tentado, que neste ano registrou 38 ocorrências, contra 79 de 2018, ou menos da metade. Em relação ao furto consumado, foram 28 casos este ano e 54 no ano passado – 26 ocorrências a menos.

Os dados da Sesp também informam o modo de ação dos criminosos. Em 34 das 70 ocorrências registradas neste ano, ou 49%, os assaltantes tentaram entrar nas agências quebrando as paredes. Em 29 ocorrências, ou 41%, a ação criminosa ocorreu direto nos caixas eletrônicos. Os 10% restantes são de casos em que os criminosos entraram na agência de outras maneiras.

Os dados traçam ainda o dia da semana com a maior incidência do crime e o horário. As madrugadas registraram 47 ocorrências e os dias de maior incidência são os domingos, segundas e quartas-feiras. Foram registradas ocorrências de roubos ou furtos a banco em 25 cidades. Cuiabá é a cidade com mais ocorrências, 36, seguida por Várzea Grande, com seis.

O delegado titular da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), Flávio Stringueta, destacou que tem intensificado as investigações e o trabalho integrado junto a Polícia Federal para coibir a prática de furtos a estabelecimentos bancários.

“Podemos associar a redução com o trabalho investigativo e de campo entre as equipes do GCCO e os agentes federais”.

Ele acrescentou ainda que a queda dos números pode estar relacionada a migração para outro crime: o roubo e furto de defensivos agrícolas.

O comandante-geral da PM, coronel Jonildo José de Assis destacou o trabalho de planejamento desenvolvido juntos aos Comandos Regionais em todo Estado. Frisou ainda as unidades especializadas como Rotam, Bope, Força Tática, além do policiamento que desenvolve diariamente as ações ostensivas nas áreas onde estão as agências bancarias.

“Trabalhamos com medidas operacionais com objetivo de equacionar e unir força. Vamos continuar no mesmo ritmo até o final do ano”.

O coronel frisou ainda as rondas ostensivas. “Parte das ocorrências foram tentativas de roubos ofuscadas pela atuação da polícia. Analisamos os locais onde acontecem os casos e intensificamos as abordagens e policiamentos. Desta maneira, conseguimos direcionar os nossos policiais de forma mais técnica para o trabalho”, concluiu.

Fonte: PM-MT / Foto: PM-MT

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Primeira-dama de MT critica liberação de autor de crime bárbaro

Virginia Mendes manifesta indignação após decisão judicial que autorizou liberação de homem que arrancou coração da tia em 2019

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Reprodução / Redes sociais

A primeira-dama de Mato Grosso, Virginia Mendes, manifestou repúdio à decisão judicial que autorizou a saída de Lumar Costa da Silva, de 34 anos, do hospital psiquiátrico em Cuiabá. O homem ficou conhecido nacionalmente após assassinar e arrancar o coração da própria tia em 2019, na cidade de Sorriso (MT).

Nas redes sociais, Virginia classificou a liberação como um choque à memória coletiva e à confiança na Justiça. “Com profunda indignação e perplexidade recebo a notícia da liberação de um homem que cometeu um crime brutal e chocante, que ainda dói na memória de todos nós”, afirmou. A primeira-dama também questionou o sistema jurídico: “Como podemos falar em segurança e justiça diante de uma decisão como essa?”

Virginia destacou que, mesmo com laudos que apontam estabilidade clínica, o risco permanece evidente. “Essa decisão assusta. Abala a confiança da sociedade nas instituições e escancara o quanto ainda precisamos lutar por leis mais firmes e pela proteção da vida”, completou.

A decisão foi assinada pelo juiz Geraldo Fernandes Fidelis Neto, com base em pareceres médicos que apontam que Lumar está estável e não precisa mais de internação. Ele seguirá tratamento ambulatorial no CAPS de Campinas (SP), com restrições severas: não pode sair da cidade sem autorização judicial, frequentar locais como casas noturnas ou consumir álcool e drogas.

O crime chocou o país. Em julho de 2019, Lumar matou a tia Maria Zélia da Silva, de 55 anos, e entregou o coração da vítima para uma das filhas dela. À época, confessou o crime e declarou: “Matei e não me arrependo. Eu ouço o universo, o universo fala comigo sempre e me disse: mata ela logo, ela tem que morrer.”

Antes de chegar a Mato Grosso, o autor já havia tentado matar a própria mãe em Campinas (SP). Mesmo considerado perturbado e perigoso, o sistema judicial agora opta por um modelo de liberdade assistida — decisão que reacende o debate sobre segurança, saúde mental e a responsabilidade do Estado diante de crimes de extrema crueldade.

“Não podemos normalizar a barbárie”, concluiu Virginia Mendes em tom de alerta à sociedade.

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