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Nova rodovia vai ligar Cuiabá a Rondonópolis
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Da Redação.
Usuários da BR-163/364 entre Cuiabá e Rondonópolis devem ganhar, em breve, mais uma alternativa para fazer o trajeto de 210 quilômetros. Além da duplicação da rodovia federal, que já está com 85% das obras concluídas, uma nova alternativa será a MT-040, que sai da capital, passa por Santo Antônio de Leverger e Juscimeira, até chegar a Rondonópolis, incluindo os distritos de Mimoso e Fátima de São Lourenço.
A rodovia ganhou o nome de “Estrada Verde” por cruzar boa parte do Pantanal de Mato Grosso e não vai permitir o tráfego de veículos pesados. “Esta será a primeira estrada verde de Mato Grosso e vai incrementar o turismo em toda a região, gerando emprego e desenvolvimento”, diz o senador Wellington Fagundes (PL-MT), presidente da Frente Parlamentar de Logística e Infraestrutura.
O projeto foi incluído no programa “MT Integrado” e boa parte dos recursos aplicados é proveniente do Prodestur (Programa de Desenvolvimento do Turismo), do Ministério do Turismo. No total, são 80 km a serem pavimentados.
Durante audiência esta semana com o governador Mauro Mendes, o senador voltou a reafirmar a importância da rodovia e recebeu a notícia que as obras de pavimentação estão em ritmo acelerado. “O trecho que vem sendo asfaltado é de 20,3 km, que vai do entroncamento da MT-140 até o entroncamento da MT-456, no distrito de Mimoso (Santo Antônio de Leverger)”, conta.
Para complementar o pacote de obras nessa região, também é executada na MT-040 a construção de duas pontes de concreto, sobre o córrego Aguassu (60 metros) e o Riacho Curicaca (20 metros), dentro do município de Santo Antônio de Leverger, em substituição às pontes de madeira. Ambas estão com 80% dos serviços executados, faltando somente os serviços de superestrutura e acabamento.
Durante a audiência, o senador também reforçou a importância da chamada “Rodovia do Leite”, que liga Pedra Preta a São José do Povo, dois municípios da região Sudeste de Mato Grosso que formam uma importante bacia leiteira no Estado.
O primeiro trecho já asfaltado, de 21 km, entre Pedra Preta, Nova Galiléia e a localidade conhecida como “Ponto Chique”, foi inaugurado no final de 2014. Agora, o governo trabalha na pavimentação do segundo trecho, entre São José do Povo e Nova Catanduva, num total de 23,9 km. As obras foram lançadas pelo governador Mauro Mendes no início deste ano.
Outra rodovia que vem recebendo atenção do governo do Estado é a MT-110, onde 41 km entre Guiratinga e Tesouro estão sendo pavimentados. O projeto prevê a pavimentação até Alto Garças.
“Estamos 936 km de obras em rodovias em todo o Estado”, disse o governador.
“Essas obras são fundamentais para gerar desenvolvimento e integrar o Estado”, avalia o senador.
Foto: Ilustração.
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Primeira-dama de MT critica liberação de autor de crime bárbaro
Virginia Mendes manifesta indignação após decisão judicial que autorizou liberação de homem que arrancou coração da tia em 2019
A primeira-dama de Mato Grosso, Virginia Mendes, manifestou repúdio à decisão judicial que autorizou a saída de Lumar Costa da Silva, de 34 anos, do hospital psiquiátrico em Cuiabá. O homem ficou conhecido nacionalmente após assassinar e arrancar o coração da própria tia em 2019, na cidade de Sorriso (MT).
Nas redes sociais, Virginia classificou a liberação como um choque à memória coletiva e à confiança na Justiça. “Com profunda indignação e perplexidade recebo a notícia da liberação de um homem que cometeu um crime brutal e chocante, que ainda dói na memória de todos nós”, afirmou. A primeira-dama também questionou o sistema jurídico: “Como podemos falar em segurança e justiça diante de uma decisão como essa?”
Virginia destacou que, mesmo com laudos que apontam estabilidade clínica, o risco permanece evidente. “Essa decisão assusta. Abala a confiança da sociedade nas instituições e escancara o quanto ainda precisamos lutar por leis mais firmes e pela proteção da vida”, completou.
A decisão foi assinada pelo juiz Geraldo Fernandes Fidelis Neto, com base em pareceres médicos que apontam que Lumar está estável e não precisa mais de internação. Ele seguirá tratamento ambulatorial no CAPS de Campinas (SP), com restrições severas: não pode sair da cidade sem autorização judicial, frequentar locais como casas noturnas ou consumir álcool e drogas.
O crime chocou o país. Em julho de 2019, Lumar matou a tia Maria Zélia da Silva, de 55 anos, e entregou o coração da vítima para uma das filhas dela. À época, confessou o crime e declarou: “Matei e não me arrependo. Eu ouço o universo, o universo fala comigo sempre e me disse: mata ela logo, ela tem que morrer.”
Antes de chegar a Mato Grosso, o autor já havia tentado matar a própria mãe em Campinas (SP). Mesmo considerado perturbado e perigoso, o sistema judicial agora opta por um modelo de liberdade assistida — decisão que reacende o debate sobre segurança, saúde mental e a responsabilidade do Estado diante de crimes de extrema crueldade.
“Não podemos normalizar a barbárie”, concluiu Virginia Mendes em tom de alerta à sociedade.
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