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“Não podíamos aceitar como normal”, comenta Pinheiro sobre tumultos nos bancos
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Da Redação.
Colocado em prática pela Prefeitura de Cuiabá nesta semana, o plano de ação voltado às pessoas que buscam atendimento bancário tem como objetivo garantir que o serviço seja prestado da forma mais respeitosa e digna possível. Por conta do pagamento do auxílio emergencial, feito pelo Governo Federal, longas e desorganizadas filas vinham se formando nas nas agências da Caixa Econômica Federal (CEF).
De acordo com o prefeito Emanuel Pinheiro, responsável por determinar a aplicação do plano, o tumulto ocasionado pela busca do benefício não é exclusividade de Cuiabá, já que a mesma situação tem ocorrido em outras cidades de médio e grande porte. Em sua avaliação, porém, a Capital deve sempre tomar a frente na implantação das soluções paras as demandas direcionadas ao bem-estar da população.
“É um problema nacional. Muitos municípios estão passando por isso nesse momento de enfrentamento à pandemia do novo coronavírus. Entretanto, Cuiabá tem que fazer a diferença. Nos preocupamos com a saúde da população e não podíamos aceitar aquela situação como normal. Agora, estamos apenas cumprindo com o nosso dever de tratar bem o nosso povo. Foi por isso que formulamos o plano de ação para os bancos”, explica Pinheiro.
Coordenado pelas secretarias de Mobilidade Urbana e Ordem Pública, o plano garante a adoção de ações como a interdição de vias, instalação de tendas, disponibilização de cadeiras e organização das filas, mantendo a recomendação de distanciamento mínimo de 1,5m de uma pessoa para outra. As medidas abrangem todas agências da Caixa Econômica Federal instaladas em território cuiabano.
Nesta semana, foram atendidas, prioritariamente, os estabelecimentos localizados avenida Barão de Melgaço, na avenida Mario Augusto Vieira (Morada do Ouro) e na avenida Fernando Corrêa da Costa. Na próxima semana, a ação alcançará as agências da rua 13 de Junho, da avenida Historiador Rubens de Mendonça (ao lado do Procon-MT e da Kadri), da avenida Edgar Vieira e da avenida José Monteiro de Figueiredo.
“Para se ter uma ideia, nas próximas semanas, cerca de 150 mil cuiabanos ainda irão receber o auxílio emergencial. É uma multidão que está nas filas em busca desse direito. Estamos em tempo de pandemia. Não voltamos a normalidade e temos que garantir um atendimento com respeito e dignidade para essas pessoas”, finaliza do chefe do Executivo.
Foto: Davi Vale/Prefeitura Cuiabá
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Pescadores de Barra do Pari dizem que os peixes simplesmente sumiram
Conforme determinação governamental, a pesca amadora e profissional está proibida nos rios de Mato Grosso durante o período de defeso da piracema. O objetivo é proteger o período de reprodução das espécies e garantir o estoque pesqueiro para o futuro. No entanto, a despeito dessa normativa, há visível esvaziamento nos rios de todas as espécies
Antes fartas, as pescarias que aconteciam na comunidade rural Barra do Pari, em Cuiabá-MT, em épocas autorizadas pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente [à parte da piracema], há tempos estão minguadas. Os pescadores afirmam que têm buscado outras fontes alternativas de renda, pois os peixes simplesmente sumiram da área, dizem.
A comunidade Barra do Pari é um miolo rural incrustado no setor urbano da capital. Seu acesso é pelo bairro Santa Amália, quando a malha viária asfaltada – avenida da parte baixa do bairro – cede lugar a uma estrada cascalhada, repleta de buracos. Rusticidade que agrada os visitantes, praticamente descortinando um portal. O Rio Cuiabá está à direita, a menos de 100 metros, e mesmo da estradinha é possível ver o arvoredo que o circunda.
Para o vaqueiro Zezinho, antigo morador de Barra do Pari, pescador nas horas vagas, sua tralha de pesca já está até com teia de aranha, posto que não é utilizada há meses. O mesmo acontece com o tablado de pesca, hoje estrutura inservível.
“O rio está aí, sempre caudaloso, forte. Só os peixes é que sumiram. Parece que foram levados por um vendaval. Conheço pescador hábil que afirma estar desmotivado em descer até o rio para pescar, pois não consegue levar mais nada. Isso também acontece em outros trechos do Rio Cuiabá, inclusive no Pantanal afora. O pescado anda sumido, e a tendência é de desaparecer de vez. Situação muito difícil para os ribeirinhos, que dependem do peixe nosso de cada dia…”
Também Antônio, morador tradicional de Barra do Pari, dedica-se há anos apenas ao seu trabalho de zelador num dos condomínios do Santa Amália. Anteriormente, ele mantinha modesto comércio gastronômico na principal rua da comunidade, local frequentado maciçamente nos finais de semana.
“Foi uma boa época, pois tínhamos peixes com fartura. As pessoas aportavam no meu canto já pedindo algum pescado, assado ou cozido. Tínhamos ainda caldo de peixe, bolinho de peixe, etc… Infelizmente, os peixes foram escasseando, até desaparecer de vez. Fechei, então, o meu pequeno negócio e parti para outra função”.
É a mesma opinião de Francinaldo, pescador famoso na região de Barra do Pari, vizinho de Antônio. Sem meios termos, olhar incisivo, ele dispara:
“Peixes?! Que peixes? Nem adianta ficar horas e horas com anzol n’água, pois não conseguir pescar nada. Nunca pensei que Barra do Pari pudesse registrar isso”, lamenta.
Independente do sumiço dos peixes, vale uma esticada turística a Barra do Pari. É uma incursão rural instantânea. Tem até curral e gado disperso pela estrada, além de igrejinha que sedia festas populares anualmente.
POR JCQ
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