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Mulheres venezuelanas participam de palestra sobre violência doméstica
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A Secretaria Municipal da Mulher ainda entregou absorventes arrecadados na campanha “Cuiabá por elas”
Da Redação
Lei Maria da Penha, rede de atendimento, políticas públicas e como/onde realizar denúncias contra a violência de gênero, foram temas de diálogo entre as mulheres que são acolhidas pela Pastoral do Migrante com a Secretaria Municipal da Mulher. O público da palestra foi composto por mulheres venezuelanas. A atividade integra a Semana do Migrante, promovida pela Prefeitura de Cuiabá.
O evento nasceu em razão da falta de conhecimentos dos direitos das mulheres imigrantes, fator que deve ser trabalhado de forma permanente por todos as instituições de comunicação, educação, saúde, atendimento e serviços em geral.
De acordo com a Secretária da pasta, Luciana Zamproni, O objetivo da ação é abordar a questão do papel da mulher na sociedade diante de situações de violência doméstica, relacionamento abusivo, feminicídio e amparo da legislação para a maior quantidade de mulheres possível.
“Conversar com essas mulheres e atingi-las de forma positiva é um trabalho de fortalecimento, muitas vezes por não ter famílias por perto elas acabam se sujeitando a diversos tipos de violência doméstica. Por isso viemos aqui pra explicar que existe uma secretaria que acolhe e direciona todas elas. Por fim, falamos da campanha idealizada pela primeira-dama, Marcia Pinheiro, “Cuiabá por elas” e entregamos absorventes, explica.
Para a diretora de Execuções de Ações para as Mulheres, Elis Regina Prates, que conduziu a palestra, essas mulheres precisam se informar que tem o acesso aos mesmos serviços de proteção da mulher como qualquer brasileira.
“O trabalho da secretaria é assegurar que esses direitos sejam preservados por meio de uma rede estruturada de acolhida e de suporte ao combate do crime contra elas. Por isso estamos aqui para apresentar a todas sobre as nossas políticas públicas”, pontua.
Segundo o padre Valdecir Molinari, que está à frente da pastoral, a iniciativa da secretaria da mulher em procurar a casa para oferecer orientação é de grande importância e está dentro da missão que é integrar os imigrantes com a sociedade em que eles estão vivendo.
“Essa parceria faz parte do que a gente acredita e poder orientar essas pessoas sobre os direitos que eles possuem é de grande valia, incluem eles na nossa sociedade. A cultura dos migrantes é totalmente diferente do que a nossa e poder informá-los sobre nossas leis. Nossa assistência é fundamental”, afirma.
SEMANA DO MIGRANTE
As atividades, promovidas pela Prefeirura de Cuiabá por meio das secretarias de Assistência Social, Direitos Humanos e da Pessoa com Deficiência conta com programação até o dia o dia 25 de junho, com uma série de atividades como palestras, rodas de conversa, Feira Cultural e Gastronômica, além de uma sessão solene na Câmara Municipal de Vereadores.
JULIA MILHOMEM BATISTA
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Primeira-dama de MT critica liberação de autor de crime bárbaro
Virginia Mendes manifesta indignação após decisão judicial que autorizou liberação de homem que arrancou coração da tia em 2019
A primeira-dama de Mato Grosso, Virginia Mendes, manifestou repúdio à decisão judicial que autorizou a saída de Lumar Costa da Silva, de 34 anos, do hospital psiquiátrico em Cuiabá. O homem ficou conhecido nacionalmente após assassinar e arrancar o coração da própria tia em 2019, na cidade de Sorriso (MT).
Nas redes sociais, Virginia classificou a liberação como um choque à memória coletiva e à confiança na Justiça. “Com profunda indignação e perplexidade recebo a notícia da liberação de um homem que cometeu um crime brutal e chocante, que ainda dói na memória de todos nós”, afirmou. A primeira-dama também questionou o sistema jurídico: “Como podemos falar em segurança e justiça diante de uma decisão como essa?”
Virginia destacou que, mesmo com laudos que apontam estabilidade clínica, o risco permanece evidente. “Essa decisão assusta. Abala a confiança da sociedade nas instituições e escancara o quanto ainda precisamos lutar por leis mais firmes e pela proteção da vida”, completou.
A decisão foi assinada pelo juiz Geraldo Fernandes Fidelis Neto, com base em pareceres médicos que apontam que Lumar está estável e não precisa mais de internação. Ele seguirá tratamento ambulatorial no CAPS de Campinas (SP), com restrições severas: não pode sair da cidade sem autorização judicial, frequentar locais como casas noturnas ou consumir álcool e drogas.
O crime chocou o país. Em julho de 2019, Lumar matou a tia Maria Zélia da Silva, de 55 anos, e entregou o coração da vítima para uma das filhas dela. À época, confessou o crime e declarou: “Matei e não me arrependo. Eu ouço o universo, o universo fala comigo sempre e me disse: mata ela logo, ela tem que morrer.”
Antes de chegar a Mato Grosso, o autor já havia tentado matar a própria mãe em Campinas (SP). Mesmo considerado perturbado e perigoso, o sistema judicial agora opta por um modelo de liberdade assistida — decisão que reacende o debate sobre segurança, saúde mental e a responsabilidade do Estado diante de crimes de extrema crueldade.
“Não podemos normalizar a barbárie”, concluiu Virginia Mendes em tom de alerta à sociedade.
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