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Mulher é presa após confessar que marido com tiro de espingarda na cabeça

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Da Redação

Uma mulher de 36 anos foi presa, na madrugada desta quinta-feira (4), após confessar ter matado a tiros e enterrado o marido, em União do Sul (719 km de Cuiabá). A assassina cometeu o crime enquanto a vítima dormia, na madrugada do dia 19 de fevereiro, no assentamento Jaguari.

Segundo o delegado Pablo Carneiro, a mulher havia registrado o desaparecimento do seu marido e dados várias versões desconexas da história. Por fim, ela se apresentou na Delegacia de Polícia, com um advogado e confessou o crime, 13 dias depois.

Em depoimento, a acusada contou que após, supostamente, ter sido agredida, esperou o marido dormir e deu um tiro na cabeça dele, com uma espingarda calibre 22. Em seguida, pediu ajuda de um rapaz de 20 anos, que mora em sua rua e da filha de sua vizinha de 17 anos para se livrar do corpo.

Nos fundos da casa, uma cova de dois metros de profundidade foi cavada, pelos três. Em seguida, na calada da noite, eles colocaram o cadáver da vítima no buraco e o cobriram com terra.

Como pagamento pelo serviço, ela deu o celular do esposo e a arma que usou para assassiná-lo para o jovem.

No dia seguinte, ela fez arranhões e ferimentos no próprio corpo, procurou uma unidade médica e registrou um boletim de ocorrência por agressão. Para o delegado, ela segue afirmando ser vítima de violência doméstica, e diz ter tomado essa postura, pois, a última “surra” não deixou marcas.

Entretanto, várias testemunhas contestam a mulher, afirmando que a vítima não apresentava comportamento agressivo e a tratava muito bem.

O delegado a auto em flagrante por ocultação de cadáver e corrupção de menores, como o flagrante do homicídio já havia expirado, ele representou também pela prisão preventiva. O comparsa de 20 anos também foi preso e autuado no flagrante de ocultação de cadáver, corrupção de menores e porte ilegal de arma de fogo.

O corpo da vítima foi removido da cova pela perícia e encaminhado para exame de necropsia.

O caso segue em investigação. O delegado Pablo ainda irá ouvir mais pessoas, para encaixar as peças dos fatos.

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Primeira-dama de MT critica liberação de autor de crime bárbaro

Virginia Mendes manifesta indignação após decisão judicial que autorizou liberação de homem que arrancou coração da tia em 2019

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Reprodução / Redes sociais

A primeira-dama de Mato Grosso, Virginia Mendes, manifestou repúdio à decisão judicial que autorizou a saída de Lumar Costa da Silva, de 34 anos, do hospital psiquiátrico em Cuiabá. O homem ficou conhecido nacionalmente após assassinar e arrancar o coração da própria tia em 2019, na cidade de Sorriso (MT).

Nas redes sociais, Virginia classificou a liberação como um choque à memória coletiva e à confiança na Justiça. “Com profunda indignação e perplexidade recebo a notícia da liberação de um homem que cometeu um crime brutal e chocante, que ainda dói na memória de todos nós”, afirmou. A primeira-dama também questionou o sistema jurídico: “Como podemos falar em segurança e justiça diante de uma decisão como essa?”

Virginia destacou que, mesmo com laudos que apontam estabilidade clínica, o risco permanece evidente. “Essa decisão assusta. Abala a confiança da sociedade nas instituições e escancara o quanto ainda precisamos lutar por leis mais firmes e pela proteção da vida”, completou.

A decisão foi assinada pelo juiz Geraldo Fernandes Fidelis Neto, com base em pareceres médicos que apontam que Lumar está estável e não precisa mais de internação. Ele seguirá tratamento ambulatorial no CAPS de Campinas (SP), com restrições severas: não pode sair da cidade sem autorização judicial, frequentar locais como casas noturnas ou consumir álcool e drogas.

O crime chocou o país. Em julho de 2019, Lumar matou a tia Maria Zélia da Silva, de 55 anos, e entregou o coração da vítima para uma das filhas dela. À época, confessou o crime e declarou: “Matei e não me arrependo. Eu ouço o universo, o universo fala comigo sempre e me disse: mata ela logo, ela tem que morrer.”

Antes de chegar a Mato Grosso, o autor já havia tentado matar a própria mãe em Campinas (SP). Mesmo considerado perturbado e perigoso, o sistema judicial agora opta por um modelo de liberdade assistida — decisão que reacende o debate sobre segurança, saúde mental e a responsabilidade do Estado diante de crimes de extrema crueldade.

“Não podemos normalizar a barbárie”, concluiu Virginia Mendes em tom de alerta à sociedade.

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