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MT e Iowa firmam acordo para estabelecer relações comerciais

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Da Redação

 

Um acordo voltado ao comércio, indústria e agricultura foi firmado pelo governador de Mato Grosso, Pedro Taques, e pela vice-governadora de Iowa, Kim Reynolds, nos Estados Unidos. O documento propõe a exploração mútua, de forma que facilite as oportunidades de desenvolvimento econômico e promoção do investimento internacional.

Acompanhado de uma comitiva, o chefe do Executivo Estadual está cumprindo uma agenda compromissos no país, em busca de novos investidores. Na oportunidade, o governador falou sobre os desafios do Estado para alcançar uma produção de qualidade, exportação, impostos e demostrou interesse em melhorar a qualidade vida da população mato-grossense com base nas ações positivas já concretizadas em Iowa.

“Dados os objetivos em comum, particularmente em áreas como o comércio, a agricultura e a indústria, entende-se que as principais áreas de interesse devam incluir, mas não se limitar. Ambos os Estados esperam a interação contínua, explorando várias oportunidades que nos permitam aos respectivos estados trazer melhores práticas que lhes tenham servido bem no passado”, diz trecho do acordo.

“Esta visita é muito importante, porque trata não somente a questão da industrialização no nosso estado, mas para conhecer como é a atuação de Iowa neste setor. Na nossa concepção, o mais importante são as pessoas e, por isso, queremos aprender sobre a qualidade de vida delas, e quem sabe trocar impressões sobre isso”, disse o governador Pedro Taques.

Ele também fez um convite à vice-governadora para que conheça Mato Grosso e propôs a realização de um Road Show (apresentação itinerante), para auxiliar no fortalecimento das relações comerciais, compartilhando este interesse com empresários mato-grossenses, por exemplo.

A vice-governadora de Iowa, Kim Reynolds destacou que tanto Mato Grosso como Iowa desenvolvem a atividade agrícola e têm uma base econômica parecida.

“Estou honrada em receber o governador. Existem muitas oportunidades para os dois Estados, tanto comerciais como para exportação. Nós acreditamos que essa é uma grande oportunidade para continuar a construir similaridades em benefício de ambos”, afirmou a vice-governadora de Iowa, Kim Reynolds.

Nesta sexta-feira (19.05), Taques visitará a planta de etanol de milho e outras operações de valor agregado na cadeia do agronegócio e terá contato com líderes do setor de etanol para debater o impacto dos investimentos.

Além do governador, a comitiva de Mato Grosso aos Estados Unidos conta com o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ricardo Tomzcyk, e a reitora da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), Ana di Renzo. Também acompanham a professora Zulema Netto Figueiredo (Unemat); Daniele Laurindo (Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico – Sedec); Rita Chiletto (Assessoria Internacional); Marcela Gaiva (Assessoria Internacional); e o ex-prefeito de Lucas do Rio Verde e produtor rural, Otaviano Pivetta. 

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Protetora entra em casa fantasmagórica todos os dias para alimentar gatos

Sem medo de fantasmas, protetora de animais entra na casa mais temida da região da Arena Pantanal a qualquer hora do dia ou da noite. “Nunca vi ou escutei nada”

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omatogrosso.com

A rotina diária de Ana, uma protetora de animais em Cuiabá, inclui em percorrer vários quarteirões ao redor da Arena Pantanal, onde dezenas de gatos aguardam ração e leite. O início dessa maratona caridosa sempre acontece por volta das 17h, até mais além. Em várias ocasiões, forçada por outros compromissos, ou barrada por chuva, Ana já se atrasou.

“Nem adianta se antecipar, pois os bichinhos [gatos] acatam horário alimentar. Se você for lá antes, nenhum deles aparece”, explica.

Um dos pontos de depósito de ração/leite, além de troca de água, é na famosa casa abandonada, antiga clínica fisioterápica destruída por vândalos, situada numa rua sem saída. Ali ainda existe um quartinho minúsculo, repleto de lixo, em que um sem-teto, conhecido por Gringo, transformou em lar. É onde dorme, após perambular a esmo nas adjacências…

Ana tem feito esse trajeto geralmente solitária, mas há dias em que é acompanhada por amigos protetores. É difícil encontrar o Gringo na casa abandonada, diz, e assim ela fica sozinha nas sombrias instalações.

omatogrosso.com

“Não tenho medo de fantasmas. Aliás, nunca tive. Agora, de gente viva, sim; pavor total. Daí que sempre peço para alguém me acompanhar quando está escuro. Momentos em que preciso ligar a lanterna do celular para arrumar a comida dos gatos, trocar água, e por aí…”

Independente da coragem de Ana, muitos informam que aquela casa é habitada por fantasmas. Isso porque há uma legião de almas penadas clamando por justiça nos quadrantes desse terreno; pessoas assassinadas covardemente, por motivos fúteis.

Um dos que normalmente usam a casa abandonada como abrigo temporário, por exemplo, conta ter visto três homens sentados no alto de uma árvore. Uma vez que assavam milho, eles convidaram o trio para descer e comer com eles.

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“Temos café pronto”, disseram.

Os desconhecidos, vestidos de branco, nada responderam, e na sequência simplesmente sumiram da árvore…

Já um outro, diz ter sido questionado rispidamente por um homem negro, magro, acerca do motivo de estar ali.

– Quem é você?! – brandiu o homem.

Encabulado com aquela agressividade, ele tentou explicar que estava apenas de passagem. Interrompendo-o, o grandalhão intimou para que saísse logo, e empreendeu passos rumo à saída da casa abandonada.

– Mal desviei o olhar e ele sumiu. Nem imagino como conseguiu subir aquela rampa tão rápido… – relatou.

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Há também relatos de aparição de uma criança, um menino de uns 10 anos, que normalmente corre para a parte alta da casa abandonada, enveredando-se pelo quintal verdejante, de mato natural.

– Nem adianta procurá-lo, pois esse garotinho vira fumaça. Nas primeiras vezes, achei que estivesse brincando de esconde-esconde, mas depois foi que caí a ficha: fantasminha brincalhão… – conta outro morador de rua.

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Mesmo com tantas aparições, somando-se à própria imagem macabra de suas instalações, a casa abandonada continua a ser visitada por humanos vivos. Alguns passam por lá simplesmente para usar drogas, ou descansar. Ou bater papo com amigos, que também enfrentam situação de penúria, dia a dia…

Para Ana, são causos e mais causos, visto que ela nunca viu ou ouviu nada na casa abandonada. Diz ser agradecida pelo respeito que os eventuais fantasmas, se realmente estão por lá, têm à sua pessoa.

– Certamente entendem que cumpro uma missão caridosa, não merecendo ser importunada…

Por João Carlos de Queiroz, jornalista

 

 

 

 

 

 

 

 

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