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Motoristas de ônibus de Cuiabá e Várzea Grande fazem testes rápidos da Covid-19
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Da Redação
A partir desta quarta-feira (10) até a próxima sexta-feira (12), os motorista do sistema de transporte coletivo de Cuiabá e Várzea Grande, que são um dos profissionais que estão a linha de frente nesta pandemia do novo coronavírus, irão passar por testes de Covid-19 na sede do SEST ( Serviço Social do Transporte)/SENAT (Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte), localizada na avenida Fernando Correa da Costa, Coxipó, em Cuiabá, das 8h às 12h.
A ação é uma parceria do SEST/SENAT e MTU/STU
Nessa primeira etapa os exames gratuitos serão realizados em 303 motoristas, e durante a testagem, todos os motoristas vão receber máscaras de tecidos que são reutilizáveis.
De acordo com o presidente da MTU, Rômulo Botelho, apesar da dificuldade de conseguir os testes para aplicação nos motoristas, ação demonstra a preocupação das empresas não somente com os trabalhadores, como também, da população cuiabana e várzea-grandense que utiliza ônibus para se locomover.
Desde o início de março, as empresas do transporte urbano de Cuiabá e Várzea Grande têm intensificado medidas preventivas para minimizar os riscos à saúde de passageiros e de profissionais que atuam na prestação dos serviços. Em Cuiabá, logo que a justiça autorizou a circulação de 30% da frota foram mapeadas as quatro regiões da cidade, para atender exclusivamente profissionais de serviços essenciais, principalmente da saúde. Sendo todos os ônibus identificados com adesivos, atendendo o itinerário dos hospitais públicos e privados da Capital. Outra medida adotada foi a desinfecção e limpeza de balaústres e pega-mão dos ônibus nos pontos finais das principais linhas do sistema. Também, está sendo feita medição de temperatura de todos antes de iniciar a jornada de trabalho, utilizando termômetros de testa. Quem tiver temperatura acima de 37,8 graus retorna para casa.
Foto: Piroschka van de Wouw

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Primeira-dama de MT critica liberação de autor de crime bárbaro
Virginia Mendes manifesta indignação após decisão judicial que autorizou liberação de homem que arrancou coração da tia em 2019

A primeira-dama de Mato Grosso, Virginia Mendes, manifestou repúdio à decisão judicial que autorizou a saída de Lumar Costa da Silva, de 34 anos, do hospital psiquiátrico em Cuiabá. O homem ficou conhecido nacionalmente após assassinar e arrancar o coração da própria tia em 2019, na cidade de Sorriso (MT).
Nas redes sociais, Virginia classificou a liberação como um choque à memória coletiva e à confiança na Justiça. “Com profunda indignação e perplexidade recebo a notícia da liberação de um homem que cometeu um crime brutal e chocante, que ainda dói na memória de todos nós”, afirmou. A primeira-dama também questionou o sistema jurídico: “Como podemos falar em segurança e justiça diante de uma decisão como essa?”
Virginia destacou que, mesmo com laudos que apontam estabilidade clínica, o risco permanece evidente. “Essa decisão assusta. Abala a confiança da sociedade nas instituições e escancara o quanto ainda precisamos lutar por leis mais firmes e pela proteção da vida”, completou.
A decisão foi assinada pelo juiz Geraldo Fernandes Fidelis Neto, com base em pareceres médicos que apontam que Lumar está estável e não precisa mais de internação. Ele seguirá tratamento ambulatorial no CAPS de Campinas (SP), com restrições severas: não pode sair da cidade sem autorização judicial, frequentar locais como casas noturnas ou consumir álcool e drogas.
O crime chocou o país. Em julho de 2019, Lumar matou a tia Maria Zélia da Silva, de 55 anos, e entregou o coração da vítima para uma das filhas dela. À época, confessou o crime e declarou: “Matei e não me arrependo. Eu ouço o universo, o universo fala comigo sempre e me disse: mata ela logo, ela tem que morrer.”
Antes de chegar a Mato Grosso, o autor já havia tentado matar a própria mãe em Campinas (SP). Mesmo considerado perturbado e perigoso, o sistema judicial agora opta por um modelo de liberdade assistida — decisão que reacende o debate sobre segurança, saúde mental e a responsabilidade do Estado diante de crimes de extrema crueldade.
“Não podemos normalizar a barbárie”, concluiu Virginia Mendes em tom de alerta à sociedade.
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