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Misael Galvão afirma que decisão de antecipar salários foi para ajudar os funcionários contra a pandemia

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Misael Galvão / Cuiabá

da redação

Após a repercussão negativa em relação a antecipação dos salários dos vereadores de Cuiabá, na qual foi colocada como medida de prevenção a pandemia do novo coronavírus. Com a repercussão negativa, alguns vereadores afirmaram que fariam a doação dos próprios salários para ações de combate a pandemia, além dos salários, as verbas indenizatórias também seriam usadas para o mesmo fim.

O Mato Grosso entrou em contato por telefone com o presidente da Câmra de Vereadores de Cuiabá, vereador Misael Galvão (PTB) que afirmou que a medida tomada foi pensada para permitir que os mais de quinhentos servidores da casa tenham recursos para lidar com a quarentena. Argumentou ainda que os salários dos meses de janeiro e fevereiro também foram pagos no dia 20 e por este motivo, a Mesa Diretora da Casa decidiu por fazer o mesmo para o mês de março, levando em conta que a Câmara suspendeu seus trabalhos devido a crise do novo coronavírus.

Em relação a fazer a doação do salário, Misael afirmou que a “soliedariedade sempre fez parte de sua vida” e que neste momento não seria diferente, porém não deixou claro se iria, ou não fazer a doação do salário. “Quem me conhece sabe que a solidariedade sempre fez parte da minha vida, desde quando trabalhava de camelo, neste momento não será diferente”. Disse o parlamentar.

Galvão lembrou ainda que na próxima quinta-feira (26), a Câmara de Vereadores de Cuiabá irá realizar uma seção de maneira virtual, onde irão ser votadas novas ações para ajudar no combate a pandemia, porém não detalhou quais seriam as ações.

 

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Protetora entra em casa fantasmagórica todos os dias para alimentar gatos

Sem medo de fantasmas, protetora de animais entra na casa mais temida da região da Arena Pantanal a qualquer hora do dia ou da noite. “Nunca vi ou escutei nada”

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A rotina diária de Ana, uma protetora de animais em Cuiabá, inclui em percorrer vários quarteirões ao redor da Arena Pantanal, onde dezenas de gatos aguardam ração e leite. O início dessa maratona caridosa sempre acontece por volta das 17h, até mais além. Em várias ocasiões, forçada por outros compromissos, ou barrada por chuva, Ana já se atrasou.

“Nem adianta se antecipar, pois os bichinhos [gatos] acatam horário alimentar. Se você for lá antes, nenhum deles aparece”, explica.

Um dos pontos de depósito de ração/leite, além de troca de água, é na famosa casa abandonada, antiga clínica fisioterápica destruída por vândalos, situada numa rua sem saída. Ali ainda existe um quartinho minúsculo, repleto de lixo, em que um sem-teto, conhecido por Gringo, transformou em lar. É onde dorme, após perambular a esmo nas adjacências…

Ana tem feito esse trajeto geralmente solitária, mas há dias em que é acompanhada por amigos protetores. É difícil encontrar o Gringo na casa abandonada, diz, e assim ela fica sozinha nas sombrias instalações.

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“Não tenho medo de fantasmas. Aliás, nunca tive. Agora, de gente viva, sim; pavor total. Daí que sempre peço para alguém me acompanhar quando está escuro. Momentos em que preciso ligar a lanterna do celular para arrumar a comida dos gatos, trocar água, e por aí…”

Independente da coragem de Ana, muitos informam que aquela casa é habitada por fantasmas. Isso porque há uma legião de almas penadas clamando por justiça nos quadrantes desse terreno; pessoas assassinadas covardemente, por motivos fúteis.

Um dos que normalmente usam a casa abandonada como abrigo temporário, por exemplo, conta ter visto três homens sentados no alto de uma árvore. Uma vez que assavam milho, eles convidaram o trio para descer e comer com eles.

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“Temos café pronto”, disseram.

Os desconhecidos, vestidos de branco, nada responderam, e na sequência simplesmente sumiram da árvore…

Já um outro, diz ter sido questionado rispidamente por um homem negro, magro, acerca do motivo de estar ali.

– Quem é você?! – brandiu o homem.

Encabulado com aquela agressividade, ele tentou explicar que estava apenas de passagem. Interrompendo-o, o grandalhão intimou para que saísse logo, e empreendeu passos rumo à saída da casa abandonada.

– Mal desviei o olhar e ele sumiu. Nem imagino como conseguiu subir aquela rampa tão rápido… – relatou.

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Há também relatos de aparição de uma criança, um menino de uns 10 anos, que normalmente corre para a parte alta da casa abandonada, enveredando-se pelo quintal verdejante, de mato natural.

– Nem adianta procurá-lo, pois esse garotinho vira fumaça. Nas primeiras vezes, achei que estivesse brincando de esconde-esconde, mas depois foi que caí a ficha: fantasminha brincalhão… – conta outro morador de rua.

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Mesmo com tantas aparições, somando-se à própria imagem macabra de suas instalações, a casa abandonada continua a ser visitada por humanos vivos. Alguns passam por lá simplesmente para usar drogas, ou descansar. Ou bater papo com amigos, que também enfrentam situação de penúria, dia a dia…

Para Ana, são causos e mais causos, visto que ela nunca viu ou ouviu nada na casa abandonada. Diz ser agradecida pelo respeito que os eventuais fantasmas, se realmente estão por lá, têm à sua pessoa.

– Certamente entendem que cumpro uma missão caridosa, não merecendo ser importunada…

Por João Carlos de Queiroz, jornalista

 

 

 

 

 

 

 

 

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