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Violência contra a mulher, não! Meta a colher, sim!

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ADVOGADA MUNICIPAL DA MULHER ADVERTE PARA O PERIGO DO SILÊNCIO QUE COSTUMA INCENTIVAR A PRÁTICA DE FEMINICÍDIO. É PRECISO DENUNCIAR, DIZ! ABAIXO, SEU ARTIGO SOBRE O TEMA…

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Diariamente, uma mulher é vítima de feminicídio por colocar fim a um relacionamento abusivo, seja por apanhar demais do companheiro, ou também por outros motivos, como por ser lésbica ou por outra intolerância.

O que será que nós, enquanto sociedade, devemos fazer para que nossas mulheres consigam se impor com o NÃO é NÃO?! Fazer com que os homens entendam que não queremos mais tal relacionamento?!

Confesso que fiquei impactada, em meio a tantos casos, com a notícia do jornalista José Marcondes Neto, o Muvuca, que atentou contra a vida da sua ex-namorada e, em seguida, tirou a sua própria vida.

Preocupa-me saber que, muitas vezes, o “perigo” está ao nosso lado, e passa despercebido. Hoje me questionei se essa vítima, Nádia Mendes, queixou-se para alguém sobre o que estava se passando.

Será que ela contou para alguma amiga, vizinha, funcionário da farmácia, ou familiar, que o seu ex-companheiro não parava de ligar? insistia na reconciliação, incomodava ou a ameaçava de morte? Será que ela acreditava que seu ex-namorado não teria coragem de cometer um feminicídio? Pois é! Será que ainda teremos que seguir aquele velho ditado popular de que “Em briga de marido e mulher não se mete a colher”?

A resposta é NÃO!  EU METO A COLHER! Basta do silêncio que interrompe vidas e vidas das nossas mulheres por motivos banais, se é assim que podemos dizer…

É preciso mais consciência das pessoas para superar a perspectiva de que esse assunto é de foro privado, para assim oferecermos alguma ação para auxiliar a vítima a sair desse ciclo de violência/morte.

Quero gritar: – BASTA! CHEGA! PAREM DE CEIFAR AS NOSSAS MULHERES!

Insistir no entendimento de que a violência doméstica é “assunto de família”, e de que a mulher agredida é quem deve assumir [se deverá ou não expor a situação] é descarregar o fardo que já vem sendo suportado há séculos; é praticar mais um ato de violência.

Peço! Ao perceber algum indício de violência doméstica e familiar, pergunte se está tudo bem em casa. Ofereça ajuda. Apoio. Diga que ela não está sozinha. Demonstre preocupação e se disponha para buscar ajuda. 

Lembre-se sempre: “Quem ama não agride”. Caso presencie ou sofra violência doméstica, denuncie. No disque 180, pode ser prestado queixas, e o denunciante tem a identidade preservada.

Quando se tratar de situação que envolve risco imediato, acione o 190 da Polícia Militar, disponível 24h por dia, em todo o território nacional.

Mulher: você não está sozinha!

Luciana Zamproni, Secretária Municipal da Mulher, advogada, especialista em Direito Tributário pelo Instituto Brasileiro de Estudos Tributário (IBET).

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Primeira-dama de MT critica liberação de autor de crime bárbaro

Virginia Mendes manifesta indignação após decisão judicial que autorizou liberação de homem que arrancou coração da tia em 2019

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Reprodução / Redes sociais

A primeira-dama de Mato Grosso, Virginia Mendes, manifestou repúdio à decisão judicial que autorizou a saída de Lumar Costa da Silva, de 34 anos, do hospital psiquiátrico em Cuiabá. O homem ficou conhecido nacionalmente após assassinar e arrancar o coração da própria tia em 2019, na cidade de Sorriso (MT).

Nas redes sociais, Virginia classificou a liberação como um choque à memória coletiva e à confiança na Justiça. “Com profunda indignação e perplexidade recebo a notícia da liberação de um homem que cometeu um crime brutal e chocante, que ainda dói na memória de todos nós”, afirmou. A primeira-dama também questionou o sistema jurídico: “Como podemos falar em segurança e justiça diante de uma decisão como essa?”

Virginia destacou que, mesmo com laudos que apontam estabilidade clínica, o risco permanece evidente. “Essa decisão assusta. Abala a confiança da sociedade nas instituições e escancara o quanto ainda precisamos lutar por leis mais firmes e pela proteção da vida”, completou.

A decisão foi assinada pelo juiz Geraldo Fernandes Fidelis Neto, com base em pareceres médicos que apontam que Lumar está estável e não precisa mais de internação. Ele seguirá tratamento ambulatorial no CAPS de Campinas (SP), com restrições severas: não pode sair da cidade sem autorização judicial, frequentar locais como casas noturnas ou consumir álcool e drogas.

O crime chocou o país. Em julho de 2019, Lumar matou a tia Maria Zélia da Silva, de 55 anos, e entregou o coração da vítima para uma das filhas dela. À época, confessou o crime e declarou: “Matei e não me arrependo. Eu ouço o universo, o universo fala comigo sempre e me disse: mata ela logo, ela tem que morrer.”

Antes de chegar a Mato Grosso, o autor já havia tentado matar a própria mãe em Campinas (SP). Mesmo considerado perturbado e perigoso, o sistema judicial agora opta por um modelo de liberdade assistida — decisão que reacende o debate sobre segurança, saúde mental e a responsabilidade do Estado diante de crimes de extrema crueldade.

“Não podemos normalizar a barbárie”, concluiu Virginia Mendes em tom de alerta à sociedade.

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