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Mercado do Porto retoma atendimento e reforça exigência do uso de máscaras

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Da Redação.

Após dois dias de suspensão das atividades, o Mercado do Porto retomou os atendimentos nesta quinta-feira (30) após reuniões com os permissionários de todos os segmentos e proprietários dos bares e restaurantes. Ficou acordado que cada um dos trabalhadores iriam assinar um Termo de Compromisso Individual para cumprimento do Protocolo de Biossegurança voltado para o controle da disseminação da pandemia do novo Coronavírus em Cuiabá.

Os atendimentos foram retomados apenas nos segmentos de frutas, verduras, açougues e peixarias. Os bares e restaurantes permanecem fechados, apenas com atendimentos delivery.

De acordo com a secretária municipal de Agricultura, Trabalho e Desenvolvimento Econômico, Débora Marques, a fiscalização no local está bem mais rigorosa. Está sendo realizado o controle desde o acesso na entrada principal, sendo permitida a entrada obrigatoriamente com o uso de máscaras. Não só para os funcionários do Mercado como para os clientes e repositores.

Além disso, ressaltou Débora, cada permissionário deverá ter na banca álcool gel para uso particular e também disponível para o consumidor. Sem se esquecer da importância do distanciamento mínimo entre as pessoas e evitar a aglomeração. “Sem falar dos três lavatórios populares que foram instalados no Mercado do Porto. Iniciativa do prefeito Emanuel Pinheiro a fim de facilitar o acesso à higienização das mãos, sendo essa uma das mais importantes formas de prevenção ao novo Covid-19”, observou a secretária.

Se por ventura, algum permissionário descumprir com o acordo que foi firmado, ele irá sofrer uma sanção administrativa, recebendo uma multa ou até a perda da exploração do mercado. “Não é isso que o prefeito Emanuel Pinheiro quer. O que nós queremos é esse trabalho em parceria. Juntos iremos vencer esse momento de crise e o Mercado, local histórico da nossa Capital, vai poder continuar oferecendo um serviço eficiente com produtos de qualidade à toda população cuiabana”, disse a secretária.

A decisão da suspensão temporária dos serviços tomada pela Prefeitura de Cuiabá foi após o recebimento de várias denúncias de descumprimento da legislação municipal estabelecida no Protocolo de Biossegurança.

Ao todo, o Mercado abriga 149 permissionários. Desse montante, 14 são dos segmentos de bares e restaurantes. “O prefeito Emanuel Pinheiro desde o primeiro decreto está sendo claro e objetivo sobre a importância do isolamento social. Os estabelecimentos só poderão permanecer em atendimento se respeitarem todas as normas estabelecidas pela Prefeitura de Cuiabá”, concluiu.}

O horário de funcionamento é de terça a sexta, das 5 às 16 horas, das 5 às 14 horas e aos domingos e feriados, das 5 às 12 horas. Nas segundas-feiras o mercado fica fechado para limpeza e higienização do local.

Foto: Divulgação.

 

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Protetora entra em casa fantasmagórica todos os dias para alimentar gatos

Sem medo de fantasmas, protetora de animais entra na casa mais temida da região da Arena Pantanal a qualquer hora do dia ou da noite. “Nunca vi ou escutei nada”

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A rotina diária de Ana, uma protetora de animais em Cuiabá, inclui em percorrer vários quarteirões ao redor da Arena Pantanal, onde dezenas de gatos aguardam ração e leite. O início dessa maratona caridosa sempre acontece por volta das 17h, até mais além. Em várias ocasiões, forçada por outros compromissos, ou barrada por chuva, Ana já se atrasou.

“Nem adianta se antecipar, pois os bichinhos [gatos] acatam horário alimentar. Se você for lá antes, nenhum deles aparece”, explica.

Um dos pontos de depósito de ração/leite, além de troca de água, é na famosa casa abandonada, antiga clínica fisioterápica destruída por vândalos, situada numa rua sem saída. Ali ainda existe um quartinho minúsculo, repleto de lixo, em que um sem-teto, conhecido por Gringo, transformou em lar. É onde dorme, após perambular a esmo nas adjacências…

Ana tem feito esse trajeto geralmente solitária, mas há dias em que é acompanhada por amigos protetores. É difícil encontrar o Gringo na casa abandonada, diz, e assim ela fica sozinha nas sombrias instalações.

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“Não tenho medo de fantasmas. Aliás, nunca tive. Agora, de gente viva, sim; pavor total. Daí que sempre peço para alguém me acompanhar quando está escuro. Momentos em que preciso ligar a lanterna do celular para arrumar a comida dos gatos, trocar água, e por aí…”

Independente da coragem de Ana, muitos informam que aquela casa é habitada por fantasmas. Isso porque há uma legião de almas penadas clamando por justiça nos quadrantes desse terreno; pessoas assassinadas covardemente, por motivos fúteis.

Um dos que normalmente usam a casa abandonada como abrigo temporário, por exemplo, conta ter visto três homens sentados no alto de uma árvore. Uma vez que assavam milho, eles convidaram o trio para descer e comer com eles.

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“Temos café pronto”, disseram.

Os desconhecidos, vestidos de branco, nada responderam, e na sequência simplesmente sumiram da árvore…

Já um outro, diz ter sido questionado rispidamente por um homem negro, magro, acerca do motivo de estar ali.

– Quem é você?! – brandiu o homem.

Encabulado com aquela agressividade, ele tentou explicar que estava apenas de passagem. Interrompendo-o, o grandalhão intimou para que saísse logo, e empreendeu passos rumo à saída da casa abandonada.

– Mal desviei o olhar e ele sumiu. Nem imagino como conseguiu subir aquela rampa tão rápido… – relatou.

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Há também relatos de aparição de uma criança, um menino de uns 10 anos, que normalmente corre para a parte alta da casa abandonada, enveredando-se pelo quintal verdejante, de mato natural.

– Nem adianta procurá-lo, pois esse garotinho vira fumaça. Nas primeiras vezes, achei que estivesse brincando de esconde-esconde, mas depois foi que caí a ficha: fantasminha brincalhão… – conta outro morador de rua.

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Mesmo com tantas aparições, somando-se à própria imagem macabra de suas instalações, a casa abandonada continua a ser visitada por humanos vivos. Alguns passam por lá simplesmente para usar drogas, ou descansar. Ou bater papo com amigos, que também enfrentam situação de penúria, dia a dia…

Para Ana, são causos e mais causos, visto que ela nunca viu ou ouviu nada na casa abandonada. Diz ser agradecida pelo respeito que os eventuais fantasmas, se realmente estão por lá, têm à sua pessoa.

– Certamente entendem que cumpro uma missão caridosa, não merecendo ser importunada…

Por João Carlos de Queiroz, jornalista

 

 

 

 

 

 

 

 

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