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Mauro Mendes anuncia pagamento do 13º salário dos servidores já no próximo dia 20

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Da Redação

O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (DEM), anunciou no inicio da tarde desta terça-feira (10) durante uma reunião no Palácio Paiaguás, com a presença de secretários de Estado, secretários adjuntos, chefes de autarquias, deputados estaduais, dentre outros, que o 13º salário dos servidores do Estado serão pagos no dia 20 de dezembro em parcela única.

“Graças ao esforço conjunto de todos os servidores públicos, secretários e as medidas aprovadas pela Assembleia que resultaram em melhoria da nossa situação financeira. O esforço conjunto pelo aumento na arrecadação, recuperação de ativos, redução de despesas e controle de gastos, propiciou que chegássemos em dezembro muito melhor do que estávamos há 11 meses.” Escreveu em sua página no Facebook.

Em um vídeo divulgado em sua página, Mendes agradece a todos que contribuíram para que o montante que atinge os R$ 500 milhões seja depositado para os servidores públicos, além disso, agradeceu a Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) pelo apoio.

Agradeço muito a Assembleia Legislativa. Não há como implementar as medidas sem o apoio da Assembleia. Tudo o que nós fazemos vem do bolso do contribuinte. E é para esse cidadão que o Estado precisa voltar seus olhos. É na adversidade que normalmente a civilização produz mais conhecimento, pois os problemas nos obrigam a produzir soluções. Precisamos devolver à sociedade aquilo que ela espera de todos nós”, completou o governador.

Conforme o chefe do Executivo, nada disso seria possível sem o trabalho de todos os servidores públicos. 

“Essa notícia é resultado de trabalho sério, com planejamento e engajamento dos servidores. Muita gente trabalhou para isso e o que resta é dizer meu muito obrigado e que me sinto honrado por estar ao lado de vocês”.

Mendes destacou que a forma determinada com a qual o Estado tem agido para recuperar o dinheiro desviado pela corrupção e para combater a sonegação fiscal também contribuiu para a garantia do pagamento em dia.

“Firmamos parcerias com os órgãos de controle e fortalecemos o Comitê Interinstitucional de Recuperação de Ativos (Cira), de forma a não só prevenir que a corrupção se estabeleça, mas para que o dinheiro desviado retorne aos cofres públicos”, citou. 

O governador lembrou que apesar de Mato Grosso ainda não ter recebido os recursos provenientes do leilão do pré-sal, tampouco os valores do Auxílio Financeiro de Fomento às Exportações (FEX), ainda assim o 13º pôde ser garantido pela administração. 

“Antes de cobrar dos outros, precisamos fazer o nosso dever de casa. Enxugamos, cortamos na própria carne, tomamos medidas necessários e esse grande esforço para consertar o nosso Estado nos garantiu essa notícia positiva ao funcionalismo e à sociedade”.

“Graças a Deus, ao esforço de muitos e a essa eficiência no controle da despesa e no incremento da receita retomamos o pagamento único no dia 10. Pequenos gestos trazem eficiência no controle da despesa e no incremento da receita. E por isso é com muita felicidade que anúncio que no dia 20 os servidores receberão o décimo terceiro na conta”, comemorou.

Com Assessoria / Foto: Marcos Vergueiro/Secom-MT

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Pescadores de Barra do Pari dizem que os peixes simplesmente sumiram

Conforme determinação governamental, a pesca amadora e profissional está proibida nos rios de Mato Grosso durante o período de defeso da piracema. O objetivo é proteger o período de reprodução das espécies e garantir o estoque pesqueiro para o futuro. No entanto, a despeito dessa normativa, há visível esvaziamento nos rios de todas as espécies

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Créditos: omatogrosso.com

Antes fartas, as pescarias que aconteciam na comunidade rural Barra do Pari, em Cuiabá-MT, em épocas autorizadas pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente [à parte da piracema], há tempos estão minguadas. Os pescadores afirmam que têm buscado outras fontes alternativas de renda, pois os peixes simplesmente sumiram da área, dizem.

A comunidade Barra do Pari é um miolo rural incrustado no setor urbano da capital. Seu acesso é pelo bairro Santa Amália, quando a malha viária asfaltada – avenida da parte baixa do bairro – cede lugar a uma estrada cascalhada, repleta de buracos. Rusticidade que agrada os visitantes, praticamente descortinando um portal. O Rio Cuiabá está à direita, a menos de 100 metros, e mesmo da estradinha é possível ver o arvoredo que o circunda.

Para o vaqueiro Zezinho, antigo morador de Barra do Pari, pescador nas horas vagas, sua tralha de pesca já está até com teia de aranha, posto que não é utilizada há meses. O mesmo acontece com o tablado de pesca, hoje estrutura inservível.

Antigo tablado de pesca está sem uso há tempos…

“O rio está aí, sempre caudaloso, forte. Só os peixes é que sumiram. Parece que foram levados por um vendaval. Conheço pescador hábil que afirma estar desmotivado em descer até o rio para pescar, pois não consegue levar mais nada. Isso também acontece em outros trechos do Rio Cuiabá, inclusive no Pantanal afora. O pescado anda sumido, e a tendência é de desaparecer de vez. Situação muito difícil para os ribeirinhos, que dependem do peixe nosso de cada dia…”

Também Antônio, morador tradicional de Barra do Pari, dedica-se há anos apenas ao seu trabalho de zelador num dos condomínios do Santa Amália. Anteriormente, ele mantinha modesto comércio gastronômico na principal rua da comunidade, local frequentado maciçamente nos finais de semana.

“Foi uma boa época, pois tínhamos peixes com fartura. As pessoas aportavam no meu canto já pedindo algum pescado, assado ou cozido. Tínhamos ainda caldo de peixe, bolinho de peixe, etc… Infelizmente, os peixes foram escasseando, até desaparecer de vez. Fechei, então, o meu pequeno negócio e parti para outra função”.

Antônio na sua propriedade cuidando de macacos. “Peixes sumiram”

É a mesma opinião de Francinaldo, pescador famoso na região de Barra do Pari, vizinho de Antônio. Sem meios termos, olhar incisivo, ele dispara:

“Peixes?! Que peixes? Nem adianta ficar horas e horas com anzol n’água, pois não conseguir pescar nada. Nunca pensei que Barra do Pari pudesse registrar isso”, lamenta.

Independente do sumiço dos peixes, vale uma esticada turística a Barra do Pari. É uma incursão rural instantânea. Tem até curral e gado disperso pela estrada, além de igrejinha que sedia festas populares anualmente.

POR JCQ

 

 

 

 

 

 

 

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