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Mato Grosso tem doze nomes incluídos na Lista Suja do Trabalho Escravo
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Da Redação
Uma lista publicada pelo Governo Federal e divulgada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) apontam doze empregadores do Estado que submeteram trabalhadores a condições análogas a escravidão.
Conhecida como “Lista Suja do Trabalho Escravo” é de responsabilidade da Secretaria Especial do Trabalho e da Previdência, órgão ligado ao Ministério da Economia é atualizada todos os anos, atualmente o acdastro conta com 190 empregadores acusados de promover o trabalho escravo no país.
Na atualização da lista, foram incluídos outros 23 empregadores de 13 estados da federação. Veja quem são os 12 empregadores adicionados na lista:
Antônio Carlos Zanin – Fazendas Flexas e Piuva, Rod. BR 163, km 70, Santo Antônio do Leverger/MT
Carlos Alberto Bento – Sítio dos Cabritos, Zona Rural, Confresa/MT
Ednei Rodrigues Pimenta – Fazenda Nossa Senhora Aparecida, Rod. BR 348, Km 486, zona rural, Espinhaço, Várzea Grande/MT
Elimar Barros Ribeiro – Fazenda Nossa Senhora Aparecida, rodovia BR-080, km 131, zona rural, São Félix do Araguaia/MT
Frares Comércio de Madeiras Ltda EPP – Fazenda cachoeira, rodovia BR 299, km 66, zona rural, Itiquira/MT
Hélio Cavalcanti Garcia – Fazenda Rio Dourado/Rod. MT 383, Paraíso do Leste sentido Jarudore, 6 km, Poxoréo/MT
Lucas Willian Frares – Fazenda Cachoeira, Rod. BR 299, km 66, direita, 6 km, Itiquira/MT
Natal Bragatti – Fazenda Bragatti III, Gleba Mandacaru, zona rural, Paranaíta/MT
Paulo Roberto Cândido – Fazendas 3P e Beira Rio, estrada de acesso ao Vale do XV, Gleba Iriri, zona rural, Guarantã do Norte/MT
Rio Pocinho Mineradora EIRELI/ME – Fazenda Ariranha e Fazenda Flor da Mata, zona rural, Nova Santa Helena/MT
Santa Laura Vicuña/Fazendas Reunidas Ltda – Fazenda Santa Laura Vicuña, estrada do Rio do Fogo, Gleba Cabloco, Nova Santa Helena/MT
Tauá Biodiesel Ltda – Fazenda Eucaflora, Rod. MT 130, km 45, Estrada de Santarém, 45 km, Paranatinga/MT
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Primeira-dama de MT critica liberação de autor de crime bárbaro
Virginia Mendes manifesta indignação após decisão judicial que autorizou liberação de homem que arrancou coração da tia em 2019
A primeira-dama de Mato Grosso, Virginia Mendes, manifestou repúdio à decisão judicial que autorizou a saída de Lumar Costa da Silva, de 34 anos, do hospital psiquiátrico em Cuiabá. O homem ficou conhecido nacionalmente após assassinar e arrancar o coração da própria tia em 2019, na cidade de Sorriso (MT).
Nas redes sociais, Virginia classificou a liberação como um choque à memória coletiva e à confiança na Justiça. “Com profunda indignação e perplexidade recebo a notícia da liberação de um homem que cometeu um crime brutal e chocante, que ainda dói na memória de todos nós”, afirmou. A primeira-dama também questionou o sistema jurídico: “Como podemos falar em segurança e justiça diante de uma decisão como essa?”
Virginia destacou que, mesmo com laudos que apontam estabilidade clínica, o risco permanece evidente. “Essa decisão assusta. Abala a confiança da sociedade nas instituições e escancara o quanto ainda precisamos lutar por leis mais firmes e pela proteção da vida”, completou.
A decisão foi assinada pelo juiz Geraldo Fernandes Fidelis Neto, com base em pareceres médicos que apontam que Lumar está estável e não precisa mais de internação. Ele seguirá tratamento ambulatorial no CAPS de Campinas (SP), com restrições severas: não pode sair da cidade sem autorização judicial, frequentar locais como casas noturnas ou consumir álcool e drogas.
O crime chocou o país. Em julho de 2019, Lumar matou a tia Maria Zélia da Silva, de 55 anos, e entregou o coração da vítima para uma das filhas dela. À época, confessou o crime e declarou: “Matei e não me arrependo. Eu ouço o universo, o universo fala comigo sempre e me disse: mata ela logo, ela tem que morrer.”
Antes de chegar a Mato Grosso, o autor já havia tentado matar a própria mãe em Campinas (SP). Mesmo considerado perturbado e perigoso, o sistema judicial agora opta por um modelo de liberdade assistida — decisão que reacende o debate sobre segurança, saúde mental e a responsabilidade do Estado diante de crimes de extrema crueldade.
“Não podemos normalizar a barbárie”, concluiu Virginia Mendes em tom de alerta à sociedade.
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