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Mato Grosso reduz em 43% registros de crimes de latrocínio
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Redução supera meta estipulada pela Sesp no planejamento estratégico de combate à criminalidade
Da Redação
Caiu de 21 para 12 o número de ocorrências relacionadas ao crime de latrocínio (roubo seguido de morte) em todo o estado. O fechamento do quadrimestre apontou também uma significativa retração na Capital, com queda de 63%, e em Várzea Grande, onde a quantidade de registros foi 33% menor com relação ao mesmo período do ano passado.
Os dados são da Coordenadoria de Estatística e Análise Criminal da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Ceac/Sesp), e ultrapassam a meta de redução que consta no planejamento estratégico da Sesp para esta modalidade de crime.
Para o secretário de Estado de Segurança Pública, Rogers Jarbas, essa redução é reflexo da intensificação de ações integradas que vêm sendo realizadas em todo o estado. “O empenho das tropas e o compromisso firmado entre as unidades fortalecem as ações de Segurança. Este resultado é a prova disso. Com o trabalho integrado, temos mais capilaridade em nossas atividades e alcançamos êxito nas nossas ações”, disse.
Segundo a delegada Elaine Fernandes, da Delegacia Especializada em Roubos e Furtos (Derf), as parcerias entre as forças de segurança têm auxiliado na prevenção e repressão a esta modalidade criminosa. “Atribuo este resultado a uma ‘força tarefa’, pois unimos forças e temos tido resultados positivos. Temos tratado as investigações atinentes a elucidação dos crimes de latrocínio como prioridade, estamos atuando na prevenção e repressão. Para dar mais agilidade na resolução dos casos, intensificamos o atendimento em locais de crime, elevando os números de prisões em flagrante”, destacou a delegada.
O comandante Regional de Várzea Grande, coronel PM Alessandro Ferreira, ressaltou o trabalho preventivo e ostensivo que vem sendo realizado no município. “Trabalhamos com base nos índices criminais, identificando locais de risco. Aumentamos o patrulhamento nessas áreas de risco e intensificamos as ações preventivas. Visitamos casas e comércios nas principais localidades identificadas como vulneráveis e instruímos sobre práticas que minimizam as condições de risco ao cidadão e ao patrimônio”, explicou.
Homicídio
Dados apresentados também pela Coordenadoria de Estatística da Sesp apontaram redução nos crimes de homicídio no fechamento do trimestre de 2017.
Ente 1° de janeiro e 31 de março, o município de Várzea Grande se destacou, com uma redução de 94% neste tipo de crime. Foi o menor registro (mesmo período) dos últimos três anos. Na Capital, a redução trimestral alcançou 33%, caindo de 24 registros em 2016 para 16 casos em 2017.
Os números, segundo o diretor operacional e subchefe do Estado Maior, coronel PM Heverton Mourett demonstram o esforço da Polícia Militar (PM) em garantir o policiamento, reconhecendo onde os problemas criminais ocorrem.
“Com o incremento de efetivo que tivemos, pudemos ampliar o policiamento ostensivo, com isso nossas ações se expandirão aos territórios onde os índices de violência são mais expressivos”, ressaltou.
O delegado André Renato Gonçalves, da Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), disse que a Polícia Judiciária Civil (PJC) atua para garantir agilidade na resolução dos casos de homicídios. “Buscamos a excelência na investigação para apontar as motivações e os suspeitos de cada crime”, frisou.

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Invasores de lotes no entorno do Contorno Leste em Cuiabá implantam terror
Um dos chacareiros mais prejudicados é o português João Antônio Pinto, informa, já com grande parte de suas terras invadidas.

Muitas propriedades na região do Contorno Leste, em Cuiabá-MT, nas imediações do condomínio Belvedere, foram invadidas recentemente por grupos motorizados, fato amplamente noticiado na mídia estadual. No entanto, os invasores – que utilizam métodos violentos, genuinamente no estilo viking, segundo descrevem as vítimas -, continuam agindo impunemente na área. Todos os terrenos no entorno do Contorno Leste estão na mira dos criminosos, alertam.
“Basta ir lá para ver a movimentação intensa deles, mais parecendo cobras querendo dar o bote nas pessoas”, diz um geólogo que adquiriu um terreno no lugar, aquisição registrada em cartório.
“Eu nem saio do carro, pois temo ser agredido. A coisa está assim: invadem e expulsam o dono da propriedade. Ele nem pode retornar ao local”.

Foto: Arquivo Pessoal
Temendo pela sua segurança pessoal e da família, ele pediu para não postar fotos suas, apenas do BO. A esperança é de que alguma resolução judicial garanta a retomada de posse das áreas invadidas.
“Eu fui um dos primeiros a denunciar essa tropa infame. São abusados, querem tomar tudo que construímos à força, que suamos tanto para pagar. E o pior é que estão conseguindo, como fosse direito deles. Em resumo: quem tem terreno por ali (Contorno Leste) não tem mais qualquer segurança: de um dia pra outro pode perder sua propriedade. E ainda levar baita surra dos brutamontes que integram os grupos”.
Ainda que tenha sido um dos primeiros a registrar BO, frisando na Polícia que os proprietários das chácaras próximas ao Contorno Leste estão sendo prejudicados, ameaçados e até agredidos, o chacareiro lamenta que nada tenha sido feito ainda em prol de proteger pessoas e propriedades.
“Esses invasores chegam em quantidade sempre maior, e continuam de prontidão, atentos ao menor descuido de algum sitiante para se apoderar de suas terras. Têm agido mesmo com violência, segundo muita gente já confirmou. Pelo menos no meu caso isso ainda não aconteceu, pois não estava lá quando invadiram minha chácara”, disse.

João Pinto teve área invadida Foto: Arquivo Pessoal
Um dos chacareiros mais prejudicados é o português João Antônio Pinto, informa, já com grande parte de suas terras invadidas. Na sua propriedade, João Pinto cria gado, tem pista, hangar, e é onde guarda seu avião, um monomotor modelo Super Hélio Courier.
“Não sei se os vikings, como estão sendo denominados esses invasores, já chegaram ao centro da propriedade do vizinho João Pinto, também se apoderando de tudo que se encontra por lá. Porém, nos arredores, fincaram bandeira de posse ilegal”.
O chacareiro conta ter ficado sabendo que um dos filhos de João Pinto foi agredido ao tentar barrar a derrubada de cerca, operação feita por tratores.
“As autoridades precisam tomar providências urgentes! Estamos mesmo vivenciando, em Cuiabá, as barbaridades protagonizadas pelos vikings há séculos, quando invadiam terras e trucidavam pessoas. E isso é movimento orquestrado por quadrilha especializada: dispõem de maquinário pesado, carros de luxo e recursos para bancar proteção de leões de chácara. Como um simples chacareiro vai enfrentar esses brutamontes? É um caso de Polícia!”
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