VÁRZEA GRANDE

DESTAQUE

Mais de 50% dos acidentes graves em MT ocorrem por excesso de velocidade, diz Politec

Publicado em

DESTAQUE

No total, cerca de 53,1% dos casos graves estão relacionadas ao excesso de velocidade. A ingestão de bebida alcoólica e a falta de habilitação também aparecem na lista.

Da Redação

Mais da metade dos acidentes graves registrados em Mato Grosso são causados por excesso de velocidade, de acordo com um levantamento da Gerência de Perícias em Crimes de Trânsito da Politec. Ao todo, 53,1% das ocorrências estão relacionadas ao excesso de velocidade. A ingestão de bebida alcóolica e a falta de habilitação também a aparem na lista como principais causas.

No ranking da instituição, a ingestão de bebida alcoólica aparece em segundo lugar. Cerca de 43,9% dos acidentes graves foram causados por motoristas que dirigiram após ingerir álcool.

Ainda de acordo com a Politec, 24,5% dos acidentes foram ocasionados por condutores que não possuíam Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

Em 2016, 546 perícias de trânsito foram realizadas somente na região metropolitana de Cuiabá. Desse total, 268 acidentes tiveram vítimas fatais. Em 2015, 1.096 pessoas morreram em acidentes de trânsito no estado.

Leia Também:  Cláudia Cruz: Moro teve ‘coração generoso’, mas MPF vai recorrer

Nesse ano, 48% das vítimas morreram na hora. Desse total 86% são do sexo masculino e possuem idade entre 18 e 35 anos. Entre as vítimas, a maioria são motocicletas. No total, 57,1% se envolveram em acidentes. Ainda segundo o levantamento, as ocorrências são registradas, em sua maioria, no fim de semana.

No estado, o mês de maio é dedicado à conscientização da população sobre a violência no trânsito.

Fonte: G1
COMENTE ABAIXO:
Propaganda
Clique para comentar

Você precisa estar logado para postar um comentário Login

Deixe uma resposta

DESTAQUE

Partiu hoje um amigo querido: José Arley Lopes

Amigos nunca partem: apenas se desligam temporariamente do nosso convívio…

Publicados

em

Imagine alguém sempre bem-humorado, dotado de perspicácia para perceber detalhes que passam ao largo da maioria das pessoas; imagine, na sequência, um sujeito com firme disposição solidária, como se cumprisse plantão permanente, zeloso pelo bem dos amigos e parentes…

Complementem tal busca imaginária ao visualizá-lo colocando apelidos marcantes naqueles com os quais interage cotidianamente. Acréscimo importante.

Mais ainda: transformem o improvável vivente em um ser humano excepcional, preocupado em ir à luta com o intuito de sobreviver dignamente. Imaginaram?

###

Pessoas assim existem, sim, por maior que sejam as dúvidas! E uma delas partiu hoje. Trata-se do meu companheiro de longos anos de convívio em Montes Claros-MG, José Arley Lopes.

Há anos, de forma intensiva, José Arley lutava contra um câncer impiedoso, doença originária da próstata.

Após se alastrar pelo corpo do amigo, o câncer conseguiu vencer a longa queda de braço travada entre a vida e a morte, levando Arley a descansar precocemente.

José Arley foi daqueles amigos inesquecíveis, apesar de décadas de desencontro físico. Mas nunca deixou de fazer parte das minhas lembranças dos tempos felizes de MOC. Tantas noites e dias divertidos!

Leia Também:  Corpo é encontrado em avançado estado de decomposição ao lado de represa em Livramento

Parece que ainda o vejo andando sorridente pela Praça da Matriz, rumo à antiga casa de dona Ana Lopes. E já chamava os conhecidos por apelidos arquitetados ladinamente…

Tais apelidos – tema que já abordei no FACEBOOK – vão permanecer incólumes. O amigo José Arley possuía o dom de apelidar implacavelmente quem quer que fosse.

Incrível como conseguia escolher nomes improváveis, mas todos pegavam que nem cola bombástica, para desespero das vítimas. A relação é bem extensa em Montes Claros…

Também não escapei de ser apelidado: ao me encontrar nas ruas, antes mesmo do tradicional aperto de mãos, Arley ensaiava gestos de golpes de Kung Fu, alusão ao esporte de karatê que eu praticava na época, idos dos anos 70.

“Iôoo, Iáaa” – gritava alto. Daí, pra ser apelidado de “João Iô”, foi um pulo…

Meu pai também entrou na incessante roda de troca-nome: “Carlão Rapadura”. Meu irmão mais velho, José Antônio, passou a ser “Popotinha”.

Certos apelidos aos parentes eram comentados apenas às escondidas, em função do humor limitado das vítimas.

Enquadra-se nessa lista os saudosos Vicente e Moacir Lopes, tios de J.A, e também sisudas tias. Nem arrisco mencionar seus nomes…

Leia Também:  Batalhão de Trânsito recaptura foragido da justiça em blitz em Cuiabá

Alguns primos também penam com apelidos emplacados pelo amigo José Arley: é o caso dos irmãos Ricardo (“Jegaço”) e Vinícius Lopes (“Pela Jegue”).

Nem sei exatamente como, o próprio José Arley ganhou apelido estratosférico: “Zé Bucânia”. Suspeito que ele mesmo tenha se apelidado…

José Arley ainda protagonizou passeios memoráveis no Pentáurea Clube, igualmente garantindo almoço grátis no clube campestre e outras mordomias.

Para tanto, fez amizade com garçons e dirigentes do balneário. Até hoje tenho saudades daquela comida deliciosa…

###

Enfim, é mais um companheiro que parte, e confesso ser difícil me conformar com isso. Só desejo que continue [no plano celestial] a encantar os novos amigos com seu jeitão irônico e tão simpático: não tenho dúvidas de que o Paraíso é sua próxima parada!

Quanto à Praça Doutor Chaves, a popular Praça da Matriz, por onde José Arley andava costumeiramente, ganhou, a partir de hoje, mais um anjo de luz a perambular pelas suas alamedas…

João Carlos de Queiroz, jornalista

 

 

 

 

 

 

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

POLÍTICA

POLÍCIA

ESPORTE

ENTRETENIMENTO

MAIS LIDAS DA SEMANA