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Mais de 380 mil eleitores estão com o título cancelado em Mato Grosso
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Da Redação
Segundo o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MT), 380.953 eleitores estão com o título cancelado, em Mato Grosso. Com o cancelamento do título, o cidadão não pode exercer diversos direitos civis como votar, obter passaporte, tomar posse em cargo público, fazer ou renovar matrícula em instituições de ensino oficial ou fiscalizado pelo governo.
Dos eleitores mato-grossenses que estão com os títulos cancelados, 100,5 mil são de Cuiabá e 45.8 mil são de Várzea Grande, região metropolitana da capital.
De acordo com o TRE, essas pessoas têm até o dia 6 de maio para procurar uma unidade de atendimento da Justiça Eleitoral para fazer a regularização.
Os quase 381 mil eleitores em situação irregular perante a Justiça Eleitoral não poderão votar na eleição suplementar para um cargo de senador e suplentes, que deve acontecer no dia 26 de abril.
Segundo o TRE, isso porque para esse pleito, em específico, o prazo para regularizar terminou no dia 21 de fevereiro e os dados constantes no cadastro eleitoral foram extraídos para serem inseridos nas urnas eletrônicas e utilizados nos cadernos de votação.
No entanto, caso regularizem o título até maio, poderão votar na eleição municipal, em outubro.
Foto: TRE-MT
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Primeira-dama de MT critica liberação de autor de crime bárbaro
Virginia Mendes manifesta indignação após decisão judicial que autorizou liberação de homem que arrancou coração da tia em 2019
A primeira-dama de Mato Grosso, Virginia Mendes, manifestou repúdio à decisão judicial que autorizou a saída de Lumar Costa da Silva, de 34 anos, do hospital psiquiátrico em Cuiabá. O homem ficou conhecido nacionalmente após assassinar e arrancar o coração da própria tia em 2019, na cidade de Sorriso (MT).
Nas redes sociais, Virginia classificou a liberação como um choque à memória coletiva e à confiança na Justiça. “Com profunda indignação e perplexidade recebo a notícia da liberação de um homem que cometeu um crime brutal e chocante, que ainda dói na memória de todos nós”, afirmou. A primeira-dama também questionou o sistema jurídico: “Como podemos falar em segurança e justiça diante de uma decisão como essa?”
Virginia destacou que, mesmo com laudos que apontam estabilidade clínica, o risco permanece evidente. “Essa decisão assusta. Abala a confiança da sociedade nas instituições e escancara o quanto ainda precisamos lutar por leis mais firmes e pela proteção da vida”, completou.
A decisão foi assinada pelo juiz Geraldo Fernandes Fidelis Neto, com base em pareceres médicos que apontam que Lumar está estável e não precisa mais de internação. Ele seguirá tratamento ambulatorial no CAPS de Campinas (SP), com restrições severas: não pode sair da cidade sem autorização judicial, frequentar locais como casas noturnas ou consumir álcool e drogas.
O crime chocou o país. Em julho de 2019, Lumar matou a tia Maria Zélia da Silva, de 55 anos, e entregou o coração da vítima para uma das filhas dela. À época, confessou o crime e declarou: “Matei e não me arrependo. Eu ouço o universo, o universo fala comigo sempre e me disse: mata ela logo, ela tem que morrer.”
Antes de chegar a Mato Grosso, o autor já havia tentado matar a própria mãe em Campinas (SP). Mesmo considerado perturbado e perigoso, o sistema judicial agora opta por um modelo de liberdade assistida — decisão que reacende o debate sobre segurança, saúde mental e a responsabilidade do Estado diante de crimes de extrema crueldade.
“Não podemos normalizar a barbárie”, concluiu Virginia Mendes em tom de alerta à sociedade.
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