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Mais de 300 cobertores são entregues para frequentadores do Prato Popular
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Ação visa oferecer um pouco de conforto as pessoas que vivem em situação de vulnerabilidade
Da Redação
Há tempos, Tereza da Silva, 70 anos, frequenta o Prato Popular, restaurante comunitário gerenciado pela Secretaria de Estado de Assistência Social e Cidadania (Setasc). Neste ano, além de garantir o alimento, ela recebeu um cobertor do programa Aconchego, ação liderada voluntariamente pela primeira-dama do Estado, Virginia Mendes. Em uma ação diferenciada, feita em um momento oportuno em razão da mudança brusca do clima, foram distribuídas mais de 300 cobertas para os frequentadores do local.
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Créditos João Reis/Setasc – Programa Aconchego
“É uma benção essa iniciativa. Eu comentei com o meu filho que estava sem coberta e não sabia o que iria fazer para me aquecer neste frio”, diz Tereza, que é natural do Sul do País, mas que reside em Cuiabá há 22 anos. Antônio Augusto de Santana também foi um dos beneficiados. Sem poder trabalhar, ele conta que ganhar a coberta era o que precisava.
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Créditos: João Reis/Setasc
A secretária da Setasc, Rosamaria Carvalho, que acompanhou as entregas, destacou a importância da ação para as pessoas que vivem em situação de vulnerabilidade. “O público que frequenta o Prato Popular são pessoas com poucas condições financeiras. A marmita entregue pelo restaurante é comercializada ao custo simbólico de R$ 1,65. Decidimos entregar as cobertas para oferecer um pouco mais de conforto para esses usuários”.
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Créditos: João Reis – Setasc
O Prato Popular já entregou mais de 34 mil refeições somente nos seis primeiros meses deste ano. O restaurante recebe um público bem heterogéneo, compostos por desempregados, moradores de rua, vendedores ambulantes, catadores de papel, acompanhantes de pacientes vindo do interior, aposentados, além de outros cidadãos em situação de vulnerabilidade social agravada pela pandemia do Covid-19.
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Créditos: João Reis – Setasc
Além das pessoas atendidas na unidade, a Setasc passou a fornecer marmitas prontas para moradores em situação de rua desde que teve início a pandemia em Mato Grosso, totalizando 35 mil até junho deste ano.
A medida é emergencial, garantida a distribuição diária de 200 refeições balanceadas no período noturno, todos os dias da semana ininterruptamente, inclusive aos sábados, domingos e feriados.
Atendimento
A sede do restaurante é localizada na Rua Baltazar Navarros, Nº 567, bairro Bandeirantes, em Cuiabá. São atendidas pessoas em situação de vulnerabilidade social no horário do almoço. O Prato Popular funciona de segunda a sexta-feira, das 11h às 13h, (exceto feriados), com refeições servidas ao preço acessível de R$ 1,65.
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Primeira-dama de MT critica liberação de autor de crime bárbaro
Virginia Mendes manifesta indignação após decisão judicial que autorizou liberação de homem que arrancou coração da tia em 2019
A primeira-dama de Mato Grosso, Virginia Mendes, manifestou repúdio à decisão judicial que autorizou a saída de Lumar Costa da Silva, de 34 anos, do hospital psiquiátrico em Cuiabá. O homem ficou conhecido nacionalmente após assassinar e arrancar o coração da própria tia em 2019, na cidade de Sorriso (MT).
Nas redes sociais, Virginia classificou a liberação como um choque à memória coletiva e à confiança na Justiça. “Com profunda indignação e perplexidade recebo a notícia da liberação de um homem que cometeu um crime brutal e chocante, que ainda dói na memória de todos nós”, afirmou. A primeira-dama também questionou o sistema jurídico: “Como podemos falar em segurança e justiça diante de uma decisão como essa?”
Virginia destacou que, mesmo com laudos que apontam estabilidade clínica, o risco permanece evidente. “Essa decisão assusta. Abala a confiança da sociedade nas instituições e escancara o quanto ainda precisamos lutar por leis mais firmes e pela proteção da vida”, completou.
A decisão foi assinada pelo juiz Geraldo Fernandes Fidelis Neto, com base em pareceres médicos que apontam que Lumar está estável e não precisa mais de internação. Ele seguirá tratamento ambulatorial no CAPS de Campinas (SP), com restrições severas: não pode sair da cidade sem autorização judicial, frequentar locais como casas noturnas ou consumir álcool e drogas.
O crime chocou o país. Em julho de 2019, Lumar matou a tia Maria Zélia da Silva, de 55 anos, e entregou o coração da vítima para uma das filhas dela. À época, confessou o crime e declarou: “Matei e não me arrependo. Eu ouço o universo, o universo fala comigo sempre e me disse: mata ela logo, ela tem que morrer.”
Antes de chegar a Mato Grosso, o autor já havia tentado matar a própria mãe em Campinas (SP). Mesmo considerado perturbado e perigoso, o sistema judicial agora opta por um modelo de liberdade assistida — decisão que reacende o debate sobre segurança, saúde mental e a responsabilidade do Estado diante de crimes de extrema crueldade.
“Não podemos normalizar a barbárie”, concluiu Virginia Mendes em tom de alerta à sociedade.
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