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Bandidos do “Novo Cangaço” morrem ao enfrentar a PM em Nova Bandeirantes
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Da Redação
Mais uma vez, a ação da PMMT (Batalhão de Operações Especiais – Bope) frustrou ação de bandidos fortemente armados em Nova Bandeirantes (997 km de Cuiabá), desta vez com dois mortos do lado criminoso (vítimas não identificadas). Ambos já estavam na mira de investigações da PMMT, juntamente com outros integrantes do Novo Cangaço, ainda não capturados. A Polícia garante ter pistas concretas do paradeiro dos demais assaltantes, estimando que também serão capturados em breve.
Segundo informações do Bope, os bandidos mortos hoje (21) integram o grupo denominado “Novo Cangaço”, responsável por vários assaltos naquela região. O último aconteceu no dia 4 deste mês, quando a quadrilha, aproximadamente composta por 20 pessoas, fez 30 reféns. Toda a cidade ficou aterrorizada pela forma truculenta como o assalto foi conduzido, com tiros em vias públicas, reféns sem camisa, descalços, e andando acorrentados em fila indiana. Na ocasião, os assaltantes contavam, inclusive, com logística veicular e aérea.

Divulgação
ENTENDA O CASO…
No último dia 10, ocorreu o primeiro embate entre Polícia e Novo Cangaço após esse assalto, data em que quatro bandidos tiveram seus “CPFs cancelados”, vindo a óbito. As buscas pelo paradeiro do restante da quadrilha prosseguiram então intensamente, afirmou o comando da Operação do Bope, possibilitando a localização de mais elementos na data de hoje, quando dois perderam a vida ao tentar balear os policiais.
“E vamos apertar mais o cinto para chegar ao restante da quadrilha: no que depender da PMMT, o Novo Cangaço será desmantelado nesse Estado”, garante o comando do Bope ao acrescentar que a força policial está presente para guarnecer a segurança geral. A guarnição Bope foi aplaudida pela atuação rápida e precisa em defesa da comunidade.
Veja vídeo:
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Primeira-dama de MT critica liberação de autor de crime bárbaro
Virginia Mendes manifesta indignação após decisão judicial que autorizou liberação de homem que arrancou coração da tia em 2019
A primeira-dama de Mato Grosso, Virginia Mendes, manifestou repúdio à decisão judicial que autorizou a saída de Lumar Costa da Silva, de 34 anos, do hospital psiquiátrico em Cuiabá. O homem ficou conhecido nacionalmente após assassinar e arrancar o coração da própria tia em 2019, na cidade de Sorriso (MT).
Nas redes sociais, Virginia classificou a liberação como um choque à memória coletiva e à confiança na Justiça. “Com profunda indignação e perplexidade recebo a notícia da liberação de um homem que cometeu um crime brutal e chocante, que ainda dói na memória de todos nós”, afirmou. A primeira-dama também questionou o sistema jurídico: “Como podemos falar em segurança e justiça diante de uma decisão como essa?”
Virginia destacou que, mesmo com laudos que apontam estabilidade clínica, o risco permanece evidente. “Essa decisão assusta. Abala a confiança da sociedade nas instituições e escancara o quanto ainda precisamos lutar por leis mais firmes e pela proteção da vida”, completou.
A decisão foi assinada pelo juiz Geraldo Fernandes Fidelis Neto, com base em pareceres médicos que apontam que Lumar está estável e não precisa mais de internação. Ele seguirá tratamento ambulatorial no CAPS de Campinas (SP), com restrições severas: não pode sair da cidade sem autorização judicial, frequentar locais como casas noturnas ou consumir álcool e drogas.
O crime chocou o país. Em julho de 2019, Lumar matou a tia Maria Zélia da Silva, de 55 anos, e entregou o coração da vítima para uma das filhas dela. À época, confessou o crime e declarou: “Matei e não me arrependo. Eu ouço o universo, o universo fala comigo sempre e me disse: mata ela logo, ela tem que morrer.”
Antes de chegar a Mato Grosso, o autor já havia tentado matar a própria mãe em Campinas (SP). Mesmo considerado perturbado e perigoso, o sistema judicial agora opta por um modelo de liberdade assistida — decisão que reacende o debate sobre segurança, saúde mental e a responsabilidade do Estado diante de crimes de extrema crueldade.
“Não podemos normalizar a barbárie”, concluiu Virginia Mendes em tom de alerta à sociedade.
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