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Lideranças e membros da sociedade civil apresentam propostas para Cuiabá de 2019

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Da redação

 

O primeiro sábado do mês de julho de 2017 foi dia de debater projetos para os 300 anos da capital mato-grossense. Juntamente com o governador Pedro Taques, escritores, artistas, professores, produtores culturais, comunicadores, cineastas, secretários de Estado e outros membros da sociedade civil estiveram reunidos no Palácio Paiaguás para apresentar projetos, opiniões e sugestões de quem vive em Cuiabá.

Para o chefe do Executivo estadual, mais que pensar em obras, como rodovias, pontes e viadutos, é necessário nesse momento pensar também em projetos intangíveis, “ações em que é possível sentir sem ver”, frisou o governador.

Liderado pelo advogado e membro da Academia Mato-grossense de Letras Eduardo Mahon, o grupo – que se intitula “Cuiabá 300” – sistematizou uma série de ações que abrangem as áreas da comunicação, cultura, turismo, negócios, infraestrutura, ciência e tecnologia a fim de preparar Cuiabá para a chegada dos 300 anos, que serão completados em 2019.

No eixo estruturante da pauta apresentada está a educação: o ensino de história, geografia e literatura de Mato Grosso por meio de material didático elaborado por escritores e professores mato-grossenses e para alunos mato-grossenses. Com isso, ressaltou Mahon, é possível preparar a “demanda”, que são os jovens mato-grossenses. Em um segundo momento, esses jovens serão capazes de identificar nas ruas, no patrimônio histórico, nas artes e na literatura os elementos históricos, geográficos e culturais do estado.

A partir desse eixo, orbitam as demais sugestões: aplicativos para celular em que é possível avaliar os pontos turísticos e históricos; agendas para os alunos da rede pública com as datas históricas de Cuiabá; álbum gráfico virtual e colaborativos, no formato da Wikipédia, para contar a histórias das famílias cuiabanas; álbuns de figurinhas para quem gosta de colecionar; entre outras. “ É possível fazer com a participação da sociedade civil, para entregar produtos mais baratos e criativos”, defendeu Mahon.

Secretário adjunto de Turismo, Luís Carlos Nigro aprovou o encontro do fim de semana e acredita que será possível realizar um trabalho conjunto, entre Estado e sociedade civil. “Foram apresentadas ideias e sugestões para que possamos, juntos, desenvolver uma grande comemoração para o aniversário de 300 anos de Cuiabá. São ideias maravilhosas, sendo que sobre algumas delas o governo já vem trabalhando. Teremos outras reuniões para alinhar ainda mais essas ações”. 

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Primeira-dama de MT critica liberação de autor de crime bárbaro

Virginia Mendes manifesta indignação após decisão judicial que autorizou liberação de homem que arrancou coração da tia em 2019

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Reprodução / Redes sociais

A primeira-dama de Mato Grosso, Virginia Mendes, manifestou repúdio à decisão judicial que autorizou a saída de Lumar Costa da Silva, de 34 anos, do hospital psiquiátrico em Cuiabá. O homem ficou conhecido nacionalmente após assassinar e arrancar o coração da própria tia em 2019, na cidade de Sorriso (MT).

Nas redes sociais, Virginia classificou a liberação como um choque à memória coletiva e à confiança na Justiça. “Com profunda indignação e perplexidade recebo a notícia da liberação de um homem que cometeu um crime brutal e chocante, que ainda dói na memória de todos nós”, afirmou. A primeira-dama também questionou o sistema jurídico: “Como podemos falar em segurança e justiça diante de uma decisão como essa?”

Virginia destacou que, mesmo com laudos que apontam estabilidade clínica, o risco permanece evidente. “Essa decisão assusta. Abala a confiança da sociedade nas instituições e escancara o quanto ainda precisamos lutar por leis mais firmes e pela proteção da vida”, completou.

A decisão foi assinada pelo juiz Geraldo Fernandes Fidelis Neto, com base em pareceres médicos que apontam que Lumar está estável e não precisa mais de internação. Ele seguirá tratamento ambulatorial no CAPS de Campinas (SP), com restrições severas: não pode sair da cidade sem autorização judicial, frequentar locais como casas noturnas ou consumir álcool e drogas.

O crime chocou o país. Em julho de 2019, Lumar matou a tia Maria Zélia da Silva, de 55 anos, e entregou o coração da vítima para uma das filhas dela. À época, confessou o crime e declarou: “Matei e não me arrependo. Eu ouço o universo, o universo fala comigo sempre e me disse: mata ela logo, ela tem que morrer.”

Antes de chegar a Mato Grosso, o autor já havia tentado matar a própria mãe em Campinas (SP). Mesmo considerado perturbado e perigoso, o sistema judicial agora opta por um modelo de liberdade assistida — decisão que reacende o debate sobre segurança, saúde mental e a responsabilidade do Estado diante de crimes de extrema crueldade.

“Não podemos normalizar a barbárie”, concluiu Virginia Mendes em tom de alerta à sociedade.

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