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Laine de Andrade: Temos uma educação formadora ou deformadora?

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Da Redação / João Victor

Temos visto nos últimos dias, acontecimentos trágicos envolvendo a nossa educação, como: escolas sem leis, alunos fazendo o que bem entendem e na hora que querem, falta de respeito com os professores, sem falar nas escolas que quase não têm recursos tecnológicos e pedagógicos para instruir seus alunos.
Entretanto, olhando por outra via, temos os países desenvolvidos que investem altamente em educação e esporte, ao contrário do Brasil.
Infelizmente, nosso País oferta uma educação deformadora sem igual, onde professores ganham pouco e políticos festejando e vivendo um verdadeiro luxo.
Em entrevista com a Professora Laine de Andrade, mestre em educação, ela mencionou: ‘Eu não consigo ver a educação segmentada, porque quando você pensa no processo educativo, tem que pensar desde o processo de educação básica até o ensino superior. Se pensarmos por este aspecto, teremos uma nação formadora e não deformadora, já que formaremos bons profissionais de educação’, informou.
N’outra pergunta, falando sobre o salário dos professores, ela disse: ‘É professor quem gosta, afinal, quando entramos na faculdade já sabemos com o que iremos lidar e isso inclui salário, alunos diversificados, entre outros aspectos. Reconheço que deveríamos ter mais reconhecimento pelo que fazemos, mas não concordo quando colegas de profissão usam o salário como desculpa para realizar um péssimo trabalho. Isto não quer dizer que não devamos lutar por nossos direitos; o que não podemos esquecer é de nossa responsabilidade social’.
Usando como base o papo acima, temos que compreender também que um deputado custa mais de R$ 500 mil por ano e isso é o valor mínimo, pois existem casos que passam de mais de 1 milhão de reais. Se estes valores fossem aplicados na educação e em recursos esportivos, o Brasil certamente seria há anos uma nação formadora.

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Protetora entra em casa fantasmagórica todos os dias para alimentar gatos

Sem medo de fantasmas, protetora de animais entra na casa mais temida da região da Arena Pantanal a qualquer hora do dia ou da noite. “Nunca vi ou escutei nada”

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omatogrosso.com

A rotina diária de Ana, uma protetora de animais em Cuiabá, inclui em percorrer vários quarteirões ao redor da Arena Pantanal, onde dezenas de gatos aguardam ração e leite. O início dessa maratona caridosa sempre acontece por volta das 17h, até mais além. Em várias ocasiões, forçada por outros compromissos, ou barrada por chuva, Ana já se atrasou.

“Nem adianta se antecipar, pois os bichinhos [gatos] acatam horário alimentar. Se você for lá antes, nenhum deles aparece”, explica.

Um dos pontos de depósito de ração/leite, além de troca de água, é na famosa casa abandonada, antiga clínica fisioterápica destruída por vândalos, situada numa rua sem saída. Ali ainda existe um quartinho minúsculo, repleto de lixo, em que um sem-teto, conhecido por Gringo, transformou em lar. É onde dorme, após perambular a esmo nas adjacências…

Ana tem feito esse trajeto geralmente solitária, mas há dias em que é acompanhada por amigos protetores. É difícil encontrar o Gringo na casa abandonada, diz, e assim ela fica sozinha nas sombrias instalações.

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“Não tenho medo de fantasmas. Aliás, nunca tive. Agora, de gente viva, sim; pavor total. Daí que sempre peço para alguém me acompanhar quando está escuro. Momentos em que preciso ligar a lanterna do celular para arrumar a comida dos gatos, trocar água, e por aí…”

Independente da coragem de Ana, muitos informam que aquela casa é habitada por fantasmas. Isso porque há uma legião de almas penadas clamando por justiça nos quadrantes desse terreno; pessoas assassinadas covardemente, por motivos fúteis.

Um dos que normalmente usam a casa abandonada como abrigo temporário, por exemplo, conta ter visto três homens sentados no alto de uma árvore. Uma vez que assavam milho, eles convidaram o trio para descer e comer com eles.

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“Temos café pronto”, disseram.

Os desconhecidos, vestidos de branco, nada responderam, e na sequência simplesmente sumiram da árvore…

Já um outro, diz ter sido questionado rispidamente por um homem negro, magro, acerca do motivo de estar ali.

– Quem é você?! – brandiu o homem.

Encabulado com aquela agressividade, ele tentou explicar que estava apenas de passagem. Interrompendo-o, o grandalhão intimou para que saísse logo, e empreendeu passos rumo à saída da casa abandonada.

– Mal desviei o olhar e ele sumiu. Nem imagino como conseguiu subir aquela rampa tão rápido… – relatou.

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Há também relatos de aparição de uma criança, um menino de uns 10 anos, que normalmente corre para a parte alta da casa abandonada, enveredando-se pelo quintal verdejante, de mato natural.

– Nem adianta procurá-lo, pois esse garotinho vira fumaça. Nas primeiras vezes, achei que estivesse brincando de esconde-esconde, mas depois foi que caí a ficha: fantasminha brincalhão… – conta outro morador de rua.

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Mesmo com tantas aparições, somando-se à própria imagem macabra de suas instalações, a casa abandonada continua a ser visitada por humanos vivos. Alguns passam por lá simplesmente para usar drogas, ou descansar. Ou bater papo com amigos, que também enfrentam situação de penúria, dia a dia…

Para Ana, são causos e mais causos, visto que ela nunca viu ou ouviu nada na casa abandonada. Diz ser agradecida pelo respeito que os eventuais fantasmas, se realmente estão por lá, têm à sua pessoa.

– Certamente entendem que cumpro uma missão caridosa, não merecendo ser importunada…

Por João Carlos de Queiroz, jornalista

 

 

 

 

 

 

 

 

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