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Justiça concede HC a jovem procurado pela Interpol após homicídio em Rondonópolis
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Da Redação
O mandado de prisão contra Maroan Fernandes Haidar Ahmed, acusado de atirar e matar o empresário Fábio Batista da Silva, foi retirado pela Justiça que concedeu um Habeas Corpus (HC).
A decisão foi da 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso e foi proferida nesta quarta-feira (27) após um pedido de HC dos advogados Zaid Arbid e Joifer Caraffini que defendem Maroan no processo. Para o pedido, os advogados se basearam em laudos periciais que apontam digitais em uma garrafa de água e no volante da caminhonete em que Maroan estava não coincidem com as do suspeito.
De acordo com os advogados, há uma controversa em relação a prova da prática do crime que foi imputado a Maroan, não havendo assim, a presença de indícios sérios de autoria que garantem a liberdade e a não culpabilidade, antes da sentença penal condenatória.
Após retirar o mandado de prisão, a Justiça determinou que sejam tomadas medidas cautelares contra o acusado, entre elas a entrega do passaporte, uso de tornozeleira eletrônica, recolhimento noturno, não manter contato com pessoas relacionadas ao processo, etc.
ENTENDA O CASO
O crime aconteceu no dia 18 de novembro de 2018 em uma conveniência na cidade de Rondonópolis, após Maroan ter chegado no estabelecimento com o farol da caminhonete que o acusado conduzia ter ficado com o farol alto apontado para pessoas que estavam em uma mesa. Em um determinado momento, o empresário, Fábio Batista da Silva pediu para que Maroan abaixasse a intensidade do farol, já que a luz estaria incomodando o grupo de pessoas.
Após a reclamação, Maroan entre no veículo saca uma arma e dá um tiro que acertou as costas do empresário que morreu no local, toda a ação criminosa foi registrada pelas câmeras de segurança do estabelecimento.
Após o crime, Maroan fugiu do local e jamais foi preso, desde então, mesmo com o mandado de prisão expedido pela Justiça, Maroan jamais foi preso. O suspeito chegou a divulgar fotos em suas redes sociais nas quais aparecia em uma praia dentro de um barco.
Após a divulgação das fotos, foi analisado que se tratava de Balneário Camboriú – SC, já nos autos foram constados que as imagens seriam falsas. De acordo com a polícia, havia a possibilidade do criminoso estar tentando despistar a polícia.
Maroan chegou a entrar na lista de procurados pela Interpol, já que havia a suspeita de que o mesmo poderia ter saído do país, porém até o momento não há pistas do paradeiro do suspeito.
Foto: Divulgação
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Pescadores de Barra do Pari dizem que os peixes simplesmente sumiram
Conforme determinação governamental, a pesca amadora e profissional está proibida nos rios de Mato Grosso durante o período de defeso da piracema. O objetivo é proteger o período de reprodução das espécies e garantir o estoque pesqueiro para o futuro. No entanto, a despeito dessa normativa, há visível esvaziamento nos rios de todas as espécies
Antes fartas, as pescarias que aconteciam na comunidade rural Barra do Pari, em Cuiabá-MT, em épocas autorizadas pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente [à parte da piracema], há tempos estão minguadas. Os pescadores afirmam que têm buscado outras fontes alternativas de renda, pois os peixes simplesmente sumiram da área, dizem.
A comunidade Barra do Pari é um miolo rural incrustado no setor urbano da capital. Seu acesso é pelo bairro Santa Amália, quando a malha viária asfaltada – avenida da parte baixa do bairro – cede lugar a uma estrada cascalhada, repleta de buracos. Rusticidade que agrada os visitantes, praticamente descortinando um portal. O Rio Cuiabá está à direita, a menos de 100 metros, e mesmo da estradinha é possível ver o arvoredo que o circunda.
Para o vaqueiro Zezinho, antigo morador de Barra do Pari, pescador nas horas vagas, sua tralha de pesca já está até com teia de aranha, posto que não é utilizada há meses. O mesmo acontece com o tablado de pesca, hoje estrutura inservível.
“O rio está aí, sempre caudaloso, forte. Só os peixes é que sumiram. Parece que foram levados por um vendaval. Conheço pescador hábil que afirma estar desmotivado em descer até o rio para pescar, pois não consegue levar mais nada. Isso também acontece em outros trechos do Rio Cuiabá, inclusive no Pantanal afora. O pescado anda sumido, e a tendência é de desaparecer de vez. Situação muito difícil para os ribeirinhos, que dependem do peixe nosso de cada dia…”
Também Antônio, morador tradicional de Barra do Pari, dedica-se há anos apenas ao seu trabalho de zelador num dos condomínios do Santa Amália. Anteriormente, ele mantinha modesto comércio gastronômico na principal rua da comunidade, local frequentado maciçamente nos finais de semana.
“Foi uma boa época, pois tínhamos peixes com fartura. As pessoas aportavam no meu canto já pedindo algum pescado, assado ou cozido. Tínhamos ainda caldo de peixe, bolinho de peixe, etc… Infelizmente, os peixes foram escasseando, até desaparecer de vez. Fechei, então, o meu pequeno negócio e parti para outra função”.
É a mesma opinião de Francinaldo, pescador famoso na região de Barra do Pari, vizinho de Antônio. Sem meios termos, olhar incisivo, ele dispara:
“Peixes?! Que peixes? Nem adianta ficar horas e horas com anzol n’água, pois não conseguir pescar nada. Nunca pensei que Barra do Pari pudesse registrar isso”, lamenta.
Independente do sumiço dos peixes, vale uma esticada turística a Barra do Pari. É uma incursão rural instantânea. Tem até curral e gado disperso pela estrada, além de igrejinha que sedia festas populares anualmente.
POR JCQ
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