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Instituto Ciranda promove encontro de orquestras no palco do Teatro Zulmira Canavarros

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da Redação

Para o mês das crianças, o Instituto Ciranda – Música e Cidadania reservou uma apresentação especial, reunindo duas orquestras jovens no palco do Teatro do Cerrado Zulmira Canavarros. Na próxima quinta-feira (17.10), a partir das 20h, o maestro Murilo Alves rege o concerto que apresenta uma proposta pedagógica com obras adaptadas. A entrada é 1kg de alimento.

“A Orquestra CirandaMundo Rondonópolis e a Orquestra Primeira Ciranda apresentam repertório de gente grande, mas com obras adaptadas, com arranjos mais apropriados para eles”, adianta Murilo. O concerto traz peças de Jean Sibelius, Edward Elgar, Edvard Grieg, Georges Bizet e Antonin Dvorak.

Ao todo, mais de cem crianças e jovens instrumentistas das duas orquestras dividirão o mesmo palco. A Orquestra Primeira Ciranda é formada, essencialmente, por crianças do segundo e terceiro ano do programa básico de ensino musical oferecido pelo Instituto Ciranda.

Já a Orquestra CirandaMundo Rondonópolis é oriunda das atividades do Instituto Ciranda no município de Rondonópolis [215km da capital], onde está instalado um dos nove polos de ensino musical do Ciranda. As aulas resultaram na formação dessa orquestra que, desde 2016 funciona de maneira regular, apresentando repertórios de relevante qualidade técnica e artística.

“É interessante ressaltar que a Orquestra CirandaMundo Rondonópolis é hoje a principal orquestra daquele município. Lá, o Instituto Ciranda atua desde 2015 e esta é a primeira vez que a Orquestra vem tocar em Cuiabá. Muito por isso, este é um concerto assaz especial para todos nós”, revela Murilo Alves.

Para Silvano dos Santos Macedo, regente auxiliar da Orquestra CirandaMundo Rondonópolis, o concerto de outubro é um divisor de águas na história da Orquestra. “Tocar no Teatro Zulmira Canavarros, palco que já recebeu tantos artistas consagrados, é um marco na vida de cada jovem músico da Orquestra CirnadaMundo Rondonópolis. Tenho certeza que esse momento ficará para sempre na memória de cada um de nossos jovens instrumentistas. Ações como essas impactam de maneira muito positiva em nossa sociedade”, revela.

Protásio de Morais

Mas será que caberia mais uma orquestra nesse palco? O maestro Murilo garante que sim. “Para o encerramento do concerto ainda teremos a participação da Orquestra Cirandinha, formada pelos pequeninos, os mais jovens estudantes de música da Instituição. Será uma festa dedicada ao futuro da nossa música, aos nossos jovens instrumentistas”, completa.

Instituto Ciranda

Há 16 anos ininterruptos, o Instituto Ciranda desenvolve um programa de educação musical dedicado a crianças e adolescentes em idade escolar. Em 2019, serão mais de mil jovens atendidos em nove polos de ensino distribuídos pelo Estado. São eles: Cuiabá (bairros Boa Esperança e Dr. Fábio), Poconé, Várzea Grande (Bairro São Matheus), Rondonópolis e Chapada dos Guimarães, além dos polos de João Carro e Água Fria, zona rural de Chapada.

Parte das primeiras gerações de instrumentistas formada pelo Instituto Ciranda, hoje, ensina para novas gerações de músicos, teoria e técnicas, leitura de partituras e prática em conjunto. “Desde sua criação, em 2003, a instituição vem transformando vidas ao tempo em que forma novas plateias, novos instrumentistas, professores e cidadãos”, comemora o maestro Murilo Alves, presidente do Instituto.

O Instituto Ciranda – Música e Cidadania é um dos 32 Pontos de Cultura apoiados pelo Governo de Mato Grosso via Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer.

Serviço

Temas: Instituto Ciranda promove encontro de orquestras no palco do Teatro Zulmira Canavarros

Local: Teatro do Cerrado Zulmira Canavarros (Assembleia Legislativa)

Data: Quinta-feira (17.10)

Horário: 20h

Quem pode participar: Livre para todas as idades

Ingresso: 1 kg de alimentos

Outras informações: (65) 3623-1239

Fonte: SECOM-MT / Foto: Protásio de Morais

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Primeira-dama de MT critica liberação de autor de crime bárbaro

Virginia Mendes manifesta indignação após decisão judicial que autorizou liberação de homem que arrancou coração da tia em 2019

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Reprodução / Redes sociais

A primeira-dama de Mato Grosso, Virginia Mendes, manifestou repúdio à decisão judicial que autorizou a saída de Lumar Costa da Silva, de 34 anos, do hospital psiquiátrico em Cuiabá. O homem ficou conhecido nacionalmente após assassinar e arrancar o coração da própria tia em 2019, na cidade de Sorriso (MT).

Nas redes sociais, Virginia classificou a liberação como um choque à memória coletiva e à confiança na Justiça. “Com profunda indignação e perplexidade recebo a notícia da liberação de um homem que cometeu um crime brutal e chocante, que ainda dói na memória de todos nós”, afirmou. A primeira-dama também questionou o sistema jurídico: “Como podemos falar em segurança e justiça diante de uma decisão como essa?”

Virginia destacou que, mesmo com laudos que apontam estabilidade clínica, o risco permanece evidente. “Essa decisão assusta. Abala a confiança da sociedade nas instituições e escancara o quanto ainda precisamos lutar por leis mais firmes e pela proteção da vida”, completou.

A decisão foi assinada pelo juiz Geraldo Fernandes Fidelis Neto, com base em pareceres médicos que apontam que Lumar está estável e não precisa mais de internação. Ele seguirá tratamento ambulatorial no CAPS de Campinas (SP), com restrições severas: não pode sair da cidade sem autorização judicial, frequentar locais como casas noturnas ou consumir álcool e drogas.

O crime chocou o país. Em julho de 2019, Lumar matou a tia Maria Zélia da Silva, de 55 anos, e entregou o coração da vítima para uma das filhas dela. À época, confessou o crime e declarou: “Matei e não me arrependo. Eu ouço o universo, o universo fala comigo sempre e me disse: mata ela logo, ela tem que morrer.”

Antes de chegar a Mato Grosso, o autor já havia tentado matar a própria mãe em Campinas (SP). Mesmo considerado perturbado e perigoso, o sistema judicial agora opta por um modelo de liberdade assistida — decisão que reacende o debate sobre segurança, saúde mental e a responsabilidade do Estado diante de crimes de extrema crueldade.

“Não podemos normalizar a barbárie”, concluiu Virginia Mendes em tom de alerta à sociedade.

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