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Inauguração do HMC consolida força da administração de Emanuel Pinheiro

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HMC

Da Redação

Ao inaugurar as instalações do novo Pronto Socorro da capital mato-grossense nesta segunda-feira (18), o prefeito Emanuel Pinheiro sublinhou que ‘felicidade é pouco para exprimir sua satisfação de poder cumprir mais uma promessa d e c a m p a n h a ‘ . E destacou estar plenamente realizado por disponibilizar uma estrutura que irá trazer grande receptividade aos usuários SUS de MT e de outros estados, “até mesmo de países vizinhos, a exemplo da Bolívia”, pontuou.

Emanuel citou que a humanização continua sendo o carro-chefe da sua gestão, e o bom atendimento preconizado para a área de Saúde se enquadra nessa planilha de ações voltadas ao bem-estar geral do ser humano, prática que pretende ser rotineira e extensiva em todos os Várzea Grande – MT 20 à 27 de Novembro de 2019 órgãos públicos municipais.

Uma das preocupações do gestor se prende à quantidade de pacientes procedentes do interior mato-grossense, bloco que deverá aportar normalmente nas novas instalações, fato já verificado no antigo Pronto Socorro, observou.

“Devo frisar que não estamos negando atendimento a ninguém, pois todos serão acolhidos, independente de ser de Cuiabá, Rondônia, Bolívia, etc. Porém, por mais que estejamos agora guarnecidos, em termos de disponibilidade de leitos (315), esse acolhimento fica parcialmente comprometido pela demanda constante, da chamada “ambulância terapia”. Daí nossa preocupação em estruturar gradualmente a Saúde no município, a fim de suprir eventuais deficiências”.

Emanuel Pinheiro destacou assim que a média prevista de atendimento/mês no novo Hospital Municipal de Cuiabá é de 35 mil pacientes dentro da faixa programada. “As exceções, lógico, ficam por conta dos pacientes procedentes do interior de MT, algo em torno de 60%.

Na opinião do prefeito, esse percentual sempre foi indicativo seguro de que os investimentos na Saúde jamais podem sofrer intermitência, precisam ser constantes. “O mais importante é salvar vidas, foco prioritário de todas as iniciativas voltadas a suprir dignamente – e com tecnologia de ponta – o setor de saúde. Já se diz o seguinte: “Com Saúde não se brinca”. Trata-se, aliás, de ditame realista, acoplado ao dia a dia comum da população brasileira.Tanto que inauguramos hoje o Pronto Socorro, já nos preparando para também inaugurar, no próximo mês, a Upa do Verdão. Será o presente natalino da nossa gestão ao povo cuiabano”.

Reconhecimento

O prefeito destacou que a conclusão das obras do Hospital Municipal de Cuiabá traduz a força idealista de gestores empenhados em proporcionar o melhor aos habitantes da capital e de quantos possam procurar atendimento médico. “Tudo começou quando o governador Mauro Mendes, então prefeito de Cuiabá, idealizou o projeto de construção deste hospital. Parecia mesmo algo inviável, diante de tantas dificuldades que circundavam a pretendida obra, incluindo dúvidas distintas de sua viabilidade prática, desapropriações, carência de recursos e outras coisas. Mas Mauro perseverou, e não desistiu de dar continuidade àquilo que pensava ser a solução imediata para tantos entraves na Saúde. Ele estava 100% certo”.

Emanuel disse que, ao assumir a Prefeitura, esse foi um dos projetos que “desengavetou” com determinação de se tornar a realidade tanto sonhada pelos munícipes. “Para tanto, tive o apoio extraordinário das bancadas estadual e federal, e do próprio governador Mauro Mendes. Nós nos mobilizamos em idas e vindas a Brasília, o que foi providencial para que as etapas do Hospital Municipal de Cuiabá fossem entregues sequencialmente. Hoje, Cuiabá recebe hoje um dos mais modernos hospitais do Centro Oeste brasileiro. É uma vitória de todos nós, com certeza, não cabe aqui individualizar um único responsável”.

Foto: Secom-Cuiabá

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Protetora entra em casa fantasmagórica todos os dias para alimentar gatos

Sem medo de fantasmas, protetora de animais entra na casa mais temida da região da Arena Pantanal a qualquer hora do dia ou da noite. “Nunca vi ou escutei nada”

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omatogrosso.com

A rotina diária de Ana, uma protetora de animais em Cuiabá, inclui em percorrer vários quarteirões ao redor da Arena Pantanal, onde dezenas de gatos aguardam ração e leite. O início dessa maratona caridosa sempre acontece por volta das 17h, até mais além. Em várias ocasiões, forçada por outros compromissos, ou barrada por chuva, Ana já se atrasou.

“Nem adianta se antecipar, pois os bichinhos [gatos] acatam horário alimentar. Se você for lá antes, nenhum deles aparece”, explica.

Um dos pontos de depósito de ração/leite, além de troca de água, é na famosa casa abandonada, antiga clínica fisioterápica destruída por vândalos, situada numa rua sem saída. Ali ainda existe um quartinho minúsculo, repleto de lixo, em que um sem-teto, conhecido por Gringo, transformou em lar. É onde dorme, após perambular a esmo nas adjacências…

Ana tem feito esse trajeto geralmente solitária, mas há dias em que é acompanhada por amigos protetores. É difícil encontrar o Gringo na casa abandonada, diz, e assim ela fica sozinha nas sombrias instalações.

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“Não tenho medo de fantasmas. Aliás, nunca tive. Agora, de gente viva, sim; pavor total. Daí que sempre peço para alguém me acompanhar quando está escuro. Momentos em que preciso ligar a lanterna do celular para arrumar a comida dos gatos, trocar água, e por aí…”

Independente da coragem de Ana, muitos informam que aquela casa é habitada por fantasmas. Isso porque há uma legião de almas penadas clamando por justiça nos quadrantes desse terreno; pessoas assassinadas covardemente, por motivos fúteis.

Um dos que normalmente usam a casa abandonada como abrigo temporário, por exemplo, conta ter visto três homens sentados no alto de uma árvore. Uma vez que assavam milho, eles convidaram o trio para descer e comer com eles.

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“Temos café pronto”, disseram.

Os desconhecidos, vestidos de branco, nada responderam, e na sequência simplesmente sumiram da árvore…

Já um outro, diz ter sido questionado rispidamente por um homem negro, magro, acerca do motivo de estar ali.

– Quem é você?! – brandiu o homem.

Encabulado com aquela agressividade, ele tentou explicar que estava apenas de passagem. Interrompendo-o, o grandalhão intimou para que saísse logo, e empreendeu passos rumo à saída da casa abandonada.

– Mal desviei o olhar e ele sumiu. Nem imagino como conseguiu subir aquela rampa tão rápido… – relatou.

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Há também relatos de aparição de uma criança, um menino de uns 10 anos, que normalmente corre para a parte alta da casa abandonada, enveredando-se pelo quintal verdejante, de mato natural.

– Nem adianta procurá-lo, pois esse garotinho vira fumaça. Nas primeiras vezes, achei que estivesse brincando de esconde-esconde, mas depois foi que caí a ficha: fantasminha brincalhão… – conta outro morador de rua.

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Mesmo com tantas aparições, somando-se à própria imagem macabra de suas instalações, a casa abandonada continua a ser visitada por humanos vivos. Alguns passam por lá simplesmente para usar drogas, ou descansar. Ou bater papo com amigos, que também enfrentam situação de penúria, dia a dia…

Para Ana, são causos e mais causos, visto que ela nunca viu ou ouviu nada na casa abandonada. Diz ser agradecida pelo respeito que os eventuais fantasmas, se realmente estão por lá, têm à sua pessoa.

– Certamente entendem que cumpro uma missão caridosa, não merecendo ser importunada…

Por João Carlos de Queiroz, jornalista

 

 

 

 

 

 

 

 

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