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Iminência de CPI e o pesadelo do afastamento em Sapezal
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Da Redação
Em pouco mais de 100 dias, do segundo mandato de Valcir Casagrande (PL) comandando a Prefeitura de Sapezal, algumas ações supostamente cometidas pelo chefe do poder executivo municipal, geraram polêmica, surgiram suspeitas e resultaram em investigação.
Na última sessão ordinária da Câmara Municipal de vereadores, o requerimento de autoria dos parlamentares, Franço Santana (PSC) e Joílson Assunção (PSL), solicitando informações sobre as aquisições realizadas com os recursos destinados, para a prevenção e combate da Covid-19, em Sapezal.

Foto: Assessoria
“Vereadores não descartam instaurar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI)”.
A motiva do requerimento, é oriunda de denúncias sobre supostas utilização dos recursos para outras áreas, como a questão da compra de combustível e óleo lubrificantes, que a Prefeitura de Sapezal, através de nota oficial, confiou que parte do recurso foi destinado para compra desse produto, que tinha a finalidade de abastecer as ambulâncias que transportam os pacientes, infectados pelo Coronavírus.
De acordo com o vereador, Franço Santana além do requerimento, solicitando todas as informações das destinações do recurso federal, os parlamentares ainda enviaram via ofício aos empresários que forneceram, produtos para Prefeitura, desde o início da pandemia, em 2020 para averiguar as informações, tanto do poder executivo municipal, quando do comércio.
“Vários agentes públicos, como secretários, vereadores, prefeitos e até governadores estão sendo investigados por suposto desvio do recurso da Covid-19, em alguns casos já houve afastamento e prisão”.

Foto: Facebook
“Sabemos da importância e gravidade da situação, verba federal, carimbada para determinadas utilizações, é inaceitável o desvio de conduta, a investigação é saudável sanar as dúvidas, mas sendo comprovada a irregularidade, os responsáveis, irão arcas com as consequências”, ressaltou Franço.
Relatos de populares apontam que a questão do combustível é apenas o início de diversas investigações que estão por vir, até procedimento por quebra de decoro, baseada no artigo 64 na Lei Orgânica do Município, pela pratica de infração política-administrativa.
De acordo com bastidores, colaboradores da Prefeitura de Sapezal estão “correndo contra o tempo” para fornecer toda documentação solicitada dentro do prazo estipulado.
A equipe de reportagem tentou entrar em contado com os responsáveis na Prefeitura, mas até o fechamento da matéria, não foram localizados.
Foto: Edmar Zorze/ CâmaradeSapezal
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Primeira-dama de MT critica liberação de autor de crime bárbaro
Virginia Mendes manifesta indignação após decisão judicial que autorizou liberação de homem que arrancou coração da tia em 2019
A primeira-dama de Mato Grosso, Virginia Mendes, manifestou repúdio à decisão judicial que autorizou a saída de Lumar Costa da Silva, de 34 anos, do hospital psiquiátrico em Cuiabá. O homem ficou conhecido nacionalmente após assassinar e arrancar o coração da própria tia em 2019, na cidade de Sorriso (MT).
Nas redes sociais, Virginia classificou a liberação como um choque à memória coletiva e à confiança na Justiça. “Com profunda indignação e perplexidade recebo a notícia da liberação de um homem que cometeu um crime brutal e chocante, que ainda dói na memória de todos nós”, afirmou. A primeira-dama também questionou o sistema jurídico: “Como podemos falar em segurança e justiça diante de uma decisão como essa?”
Virginia destacou que, mesmo com laudos que apontam estabilidade clínica, o risco permanece evidente. “Essa decisão assusta. Abala a confiança da sociedade nas instituições e escancara o quanto ainda precisamos lutar por leis mais firmes e pela proteção da vida”, completou.
A decisão foi assinada pelo juiz Geraldo Fernandes Fidelis Neto, com base em pareceres médicos que apontam que Lumar está estável e não precisa mais de internação. Ele seguirá tratamento ambulatorial no CAPS de Campinas (SP), com restrições severas: não pode sair da cidade sem autorização judicial, frequentar locais como casas noturnas ou consumir álcool e drogas.
O crime chocou o país. Em julho de 2019, Lumar matou a tia Maria Zélia da Silva, de 55 anos, e entregou o coração da vítima para uma das filhas dela. À época, confessou o crime e declarou: “Matei e não me arrependo. Eu ouço o universo, o universo fala comigo sempre e me disse: mata ela logo, ela tem que morrer.”
Antes de chegar a Mato Grosso, o autor já havia tentado matar a própria mãe em Campinas (SP). Mesmo considerado perturbado e perigoso, o sistema judicial agora opta por um modelo de liberdade assistida — decisão que reacende o debate sobre segurança, saúde mental e a responsabilidade do Estado diante de crimes de extrema crueldade.
“Não podemos normalizar a barbárie”, concluiu Virginia Mendes em tom de alerta à sociedade.
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