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Hospital São Benedito começa a receber pacientes da Covid-19

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Da Redação

Seguindo o fluxograma de acolhimento desenhado pelo Comitê de Enfrentamento e Prevenção à Covid-19 em Cuiabá, o Hospital Municipal São Benedito já recebeu pacientes  acometidos pelo novo vírus a partir desta quarta-feira, 10.

Equipado pela gestão Emanuel Pinheiro com 40 novos leitos de Unidade Terapia Intensiva (UTI) e mais 20 clínicos de estabilização, o hospital faz parte do Plano de Mitigação da Capital e passa a atuar como apoio ao Hospital Referência que já está com pouco mais de 88% de ocupação das 40 UTIs adultas destinadas exclusivamente para a doença.

De acordo com o secretário de Saúde, Luiz Antonio Pôssas de Carvalho nessa fase em que o pico da doença está em plena ascensão, os dois hospitais passam a atuar de forma sincronizada, contando ainda com mais 10 UTIs adultas que serão entregues na próxima semana. Após isso, havendo necessidade, as 15 pediátricas do Referência também serão postas à disposição da população.

“Estamos seguindo um plano que foi desenhado com muita responsabilidade e embasamento técnico quando o problema ainda se chamava epidemia. Nesse momento, com a crescente dos casos, disponibilizamos o Hospital São Benedito para já atuar em apoio ao Referência que está basicamente em sua ocupação máxima. A ação está sendo gradativa conforme o comportamento da pandemia. Havendo necessidade, vamos implantando as próximas etapas”, explicou.

Seguindo o Plano de Mitigação, além dos leitos de UTI que contabilizados somam 105, Cuiabá conta ainda 170 leitos clínicos exclusivos para Covid e com o apoio da UPA Verdão que passou a atuar, desde a última segunda-feira (08), como Centro de Apoio estabilizador e regulador da Atenção Secundária. A unidade realinha o fluxo das UPAs e Policlínicas visando, sobretudo, manter a qualidade de atendimento também aos não Covid-19.  

BIOSSEGURANÇA

Além das 40 novas UTIs, o São Benedito possui 30 outras que permanecerão destinadas aos atendimentos de neurocirurgia e do Programa SOS AVC. De acordo com o diretor geral da Empresa Cuiabana de Saúde Pública que administra a unidade, Alexandre Beloto os espaços redimensionamento de espaços para a biossegurança do local.

“Separamos os andares do hospital, para evitar a circulação das equipes que ofertarão atendimentos ao coronavírus, com as das demais doenças que são tratadas com excelência no São Benedito e não podem parar. Com isso, garantiremos ainda mais segurança e humanização à todos que precisarem ser atendidos aqui” explicou o diretor salientando que por não ser porta aberta só serão admitidos pacientes encaminhados via Central de Regulação.

 

 

 

Foto: Davi Valle

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Primeira-dama de MT critica liberação de autor de crime bárbaro

Virginia Mendes manifesta indignação após decisão judicial que autorizou liberação de homem que arrancou coração da tia em 2019

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Reprodução / Redes sociais

A primeira-dama de Mato Grosso, Virginia Mendes, manifestou repúdio à decisão judicial que autorizou a saída de Lumar Costa da Silva, de 34 anos, do hospital psiquiátrico em Cuiabá. O homem ficou conhecido nacionalmente após assassinar e arrancar o coração da própria tia em 2019, na cidade de Sorriso (MT).

Nas redes sociais, Virginia classificou a liberação como um choque à memória coletiva e à confiança na Justiça. “Com profunda indignação e perplexidade recebo a notícia da liberação de um homem que cometeu um crime brutal e chocante, que ainda dói na memória de todos nós”, afirmou. A primeira-dama também questionou o sistema jurídico: “Como podemos falar em segurança e justiça diante de uma decisão como essa?”

Virginia destacou que, mesmo com laudos que apontam estabilidade clínica, o risco permanece evidente. “Essa decisão assusta. Abala a confiança da sociedade nas instituições e escancara o quanto ainda precisamos lutar por leis mais firmes e pela proteção da vida”, completou.

A decisão foi assinada pelo juiz Geraldo Fernandes Fidelis Neto, com base em pareceres médicos que apontam que Lumar está estável e não precisa mais de internação. Ele seguirá tratamento ambulatorial no CAPS de Campinas (SP), com restrições severas: não pode sair da cidade sem autorização judicial, frequentar locais como casas noturnas ou consumir álcool e drogas.

O crime chocou o país. Em julho de 2019, Lumar matou a tia Maria Zélia da Silva, de 55 anos, e entregou o coração da vítima para uma das filhas dela. À época, confessou o crime e declarou: “Matei e não me arrependo. Eu ouço o universo, o universo fala comigo sempre e me disse: mata ela logo, ela tem que morrer.”

Antes de chegar a Mato Grosso, o autor já havia tentado matar a própria mãe em Campinas (SP). Mesmo considerado perturbado e perigoso, o sistema judicial agora opta por um modelo de liberdade assistida — decisão que reacende o debate sobre segurança, saúde mental e a responsabilidade do Estado diante de crimes de extrema crueldade.

“Não podemos normalizar a barbárie”, concluiu Virginia Mendes em tom de alerta à sociedade.

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