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Governo retira capa asfáltica na Jurumirim
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Material será reaproveitado para melhorar qualidade da via
Da Redação
O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra) deu início aos serviços de retirada da capa asfáltica da Trincheira Jurumirim, na Avenida Miguel Sutil, em Cuiabá, como parte da obra de restauração e recuperação da estrutura de concreto da trincheira. Todo esse material retirado será reaproveitado no novo pavimento, para dar mais resistência e melhorar a qualidade da via urbana.
A obra é realizada na trincheira (parte inferior), que está totalmente interditada para o trânsito de veículos nos dois sentidos: Avenida Miguel Sutil em direção à Avenida Rubens de Mendonça e Avenida Miguel Sutil em direção à Avenida Fernando Corrêa da Costa. Os blocos de concreto que dividiam as pistas já foram removidos para execução dos serviços da retirada da capa asfáltica.
O secretário adjunto de Obras Especiais da Sinfra, Isaac Nascimento Filho, explica que o projeto de restauração e recuperação da trincheira contempla a reciclagem da camada de revestimento, que será usada nas fases de execução das camadas de subleito e reforço de subleito do novo pavimento para melhorar a capacidade estrutural.
Os serviços preveem a escavação de cerca de 1,5 metro para a retirada do solo e implantação de um colchão drenante, para posterior execução de camada de sub-base, base e a capa asfáltica. O objetivo é corrigir as patologias no pavimento ao longo do 1,32 quilômetro de extensão da trincheira (parte inferior), entre os bairros Jardim Leblon e Bosque da Saúde.
“Esse material retirado da camada asfáltica vai servir para misturar e ganhar mais resistência. Vamos usá-los nas camadas de subleito e reforço de subleito, porque as camadas de sub-base e base não há necessidade desse reforço, pois será de brita graduada, que é um material muito nobre. Vamos aproveitar esse material retirado e que iríamos jogar fora e colocar nessas camadas de subleito e reforço de subleito”, explicou.

Tchélo Figueiredo – Secom-MT
Com isso, segundo o adjunto, o novo pavimento terá mais resistência e rigidez, o que vai assegurar maior qualidade e evitar possíveis defeitos, como afundamento, buracos e rachaduras, que são recorrentes em vias onde há grande circulação de veículos. Hoje a Avenida Miguel Sutil, onde está localizada a trincheira Jurumirim, é considerada uma das principais vias da mobilididade urbana de Cuiabá.
“A estrutura do pavimento vai ser muito robusta. Ou seja, ela vai ter um colchão drenante, uma camada de reforço de subleito, de base e sub-base, de brita graduada e, por fim, a capa asfáltica. Como a brita graduada tem tamanhos diferentes, as pedras vão se encaixando que nem um mosaico e isso fica muito firme. Então estamos trabalhando para executar um asfalto de alta qualidade”, disse Isaac Nascimento Filho.
A previsão de conclusão de todos os serviços é de até sete meses e estão estimados investimentos de R$ 14,2 milhões para a execução dessas obras. Esse investimento será custeado, neste primeiro momento, pelo Estado. Porém, o governo vai buscar ressarcimento dos valores junto à construtora responsável, uma vez que as melhorias são realizadas devido à má execução do projeto de engenharia à época em que foi executada.
A construção da trincheira Jurumirim, idealizada para a Copa do Mundo de 2014, foi entregue e liberada para o tráfego naquele ano, apesar de a obra não estar totalmente concluída, com 97,8% dos serviços executados. Na época, faltavam somente serviços complementares de paisagismo, mas o contrato foi encerrado em razão de embaraços jurídicos e administrativos.
Porém, em vistorias posteriores, o Governo identificou falhas e patologias na obra e, agora, está executando as correções. Tão logo a obra seja concluída, ela será repassada ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), uma vez que a via é federalizada, embora esteja atualmente sob responsabilidade do Estado.
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Primeira-dama de MT critica liberação de autor de crime bárbaro
Virginia Mendes manifesta indignação após decisão judicial que autorizou liberação de homem que arrancou coração da tia em 2019
A primeira-dama de Mato Grosso, Virginia Mendes, manifestou repúdio à decisão judicial que autorizou a saída de Lumar Costa da Silva, de 34 anos, do hospital psiquiátrico em Cuiabá. O homem ficou conhecido nacionalmente após assassinar e arrancar o coração da própria tia em 2019, na cidade de Sorriso (MT).
Nas redes sociais, Virginia classificou a liberação como um choque à memória coletiva e à confiança na Justiça. “Com profunda indignação e perplexidade recebo a notícia da liberação de um homem que cometeu um crime brutal e chocante, que ainda dói na memória de todos nós”, afirmou. A primeira-dama também questionou o sistema jurídico: “Como podemos falar em segurança e justiça diante de uma decisão como essa?”
Virginia destacou que, mesmo com laudos que apontam estabilidade clínica, o risco permanece evidente. “Essa decisão assusta. Abala a confiança da sociedade nas instituições e escancara o quanto ainda precisamos lutar por leis mais firmes e pela proteção da vida”, completou.
A decisão foi assinada pelo juiz Geraldo Fernandes Fidelis Neto, com base em pareceres médicos que apontam que Lumar está estável e não precisa mais de internação. Ele seguirá tratamento ambulatorial no CAPS de Campinas (SP), com restrições severas: não pode sair da cidade sem autorização judicial, frequentar locais como casas noturnas ou consumir álcool e drogas.
O crime chocou o país. Em julho de 2019, Lumar matou a tia Maria Zélia da Silva, de 55 anos, e entregou o coração da vítima para uma das filhas dela. À época, confessou o crime e declarou: “Matei e não me arrependo. Eu ouço o universo, o universo fala comigo sempre e me disse: mata ela logo, ela tem que morrer.”
Antes de chegar a Mato Grosso, o autor já havia tentado matar a própria mãe em Campinas (SP). Mesmo considerado perturbado e perigoso, o sistema judicial agora opta por um modelo de liberdade assistida — decisão que reacende o debate sobre segurança, saúde mental e a responsabilidade do Estado diante de crimes de extrema crueldade.
“Não podemos normalizar a barbárie”, concluiu Virginia Mendes em tom de alerta à sociedade.
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